João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Anderson Novello e o livro Anacrônicas e quase inventadas, por Cida Simka e Sérgio Simka

Anderson Novello - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Nasci em Palmeira-PR e minha primeira graduação foi em Letras na Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR). Depois, segui para o mestrado em Literatura na Universidade Federal de Santa Catarina, período em que me aprofundei no trabalho da escritora Marina Colasanti, de quem sou fã até hoje. Fui professor universitário durante dez anos e atuei em diversos cursos de graduação e pós-graduação, mas foi no curso de Pedagogia que permaneci por mais tempo. Paralelo à minha carreira de professor universitário, fiz uma Especialização em Ensino de Arte e cursei Bacharelado em Artes Cênicas na Faculdade de Artes do Paraná. Atualmente, viajo pelo Brasil ministrando cursos e palestras sobre Leitura e Produção de Textos, Literatura Infantil, Contação de Histórias, Oratória e Escutatória. Durante os últimos três anos, também dediquei parte do tempo à divulgação dos meus livros: visitei escolas públicas e privadas, conversei com os leitores, contei histórias e participei de feiras literárias.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seu livro. O que o motivou a escrevê-lo? 




"Anacrônicas e quase inventadas" é o meu primeiro livro para jovens e adultos. É uma compilação de textos escritos nos últimos cinco anos, muitos deles já publicados nas minhas redes sociais. Algumas crônicas foram escritas em 2018, dentro de um hospital, entre uma passagem e outra pela UTI, durante o tempo em que fiquei internado em decorrência de um infarto. Esses textos, na verdade, são tentativas de captar acontecimentos rotineiros e lançar sobre eles outros olhares, sejam eles ácidos, cômicos ou poéticos. A maioria das minhas crônicas parte de experiências pessoais ou de causos que ouvi por aí e usei uma “lupa pessoal” para transformá-los. Por isso coloquei no título que elas são "quase inventadas".  Antes do lançamento do “Anacrônicas”, meus principais leitores foram as crianças. Sou autor de três livros de Literatura Infantil: "A bruxa do batom borrado", "O pintinho ruivo de raiva" e "Filomenos, o cabrito aflito". Fico entusiasmado com a chance de conhecer leitores de diferentes idades. No ano de 2019, tive a oportunidade de lançar o livro em Curitiba (cidade onde moro atualmente), em Palmeira-PR (minha cidade natal) e também em Nova York e Londres.

Como analisa a questão da leitura no país?

Por um lado, vemos estatísticas desanimadoras sobre os hábitos de leitura de professores e alunos, vemos grandes livrarias fechando as portas, vemos editoras enfrentando dificuldades e também acompanhamos o desincentivo público para as questões que envolvem a leitura e o livro. Por outro lado, vemos pequenas livrarias resistindo e prosperando. Vemos municípios investindo em feiras de livros. Na Secretaria Municipal de Educação da cidade de São Paulo, por exemplo, há um projeto idealizado pela querida Sueli Gonçalves chamado “AEL - Academia Estudantil de Letras”, que, entre tantas ações maravilhosas, incentiva o contato direto de autores e ilustradores com os alunos da rede municipal. As ações deste projeto chegam a milhares de alunos e professores e colocam o livro e a Literatura em um patamar de respeito e de estudo. Outro exemplo: em Curitiba, temos o “Coletivo Era Uma Vez” – um agrupamento de autores, ilustradores, editores e contadores de histórias que se reúnem para planejar ações de divulgação da Literatura local em escolas, feiras e eventos de diferentes naturezas. Eu acredito no poder transformador de ações como essas. Por fim, não posso deixar de enaltecer o trabalho de milhares de professores e professoras do Brasil, principalmente os de Educação Infantil e Ensino Fundamental, que diariamente e incansavelmente desenvolvem um importante trabalho de acesso ao livro, de estímulo à leitura e de formação de pequenos leitores. Eu acredito, também, no poder transformador do trabalho desses professores e da influência positiva que podem exercer na vida dos alunos. Há também outros tantos profissionais que estão preocupados com a questão da leitura no país e estão fazendo a diferença nos seus arredores (ilustradores, livreiros, editores, revisores, agentes literários etc.). Nós somos muitos. Nós somos talentosos. E não vamos desistir.

Quais os seus próximos projetos?

A maioria dos meus projetos são na área de Literatura Infantil, seja com a publicação de novos títulos, seja na tradução dos títulos já existentes para outros idiomas. Tenho também vontade de criar mais jogos a partir das histórias escritas. Por exemplo: para o livro “A bruxa do batom borrado”, criamos um jogo de cartas chamado “Olhos de Bruxa”, que permite diversas atividades e brincadeiras, como bingo, jogo da memória, atividades ortográficas e atividades de produção de texto. É uma ferramenta lúdica para o professor e para os alunos. Tenho intenção de criar outros jogos, para os outros títulos, mas tudo isso demanda, além do investimento financeiro, muita elaboração, tempo, dedicação, capricho, carinho. Pretendo fazer aos poucos e de forma bastante cuidadosa, em respeito aos meus leitores.

Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir seus livros e saber um pouco mais sobre seu trabalho?

Os livros podem ser adquiridos no site da Editora Cortez ou diretamente comigo, pelas redes sociais:
Página do Facebook: www.facebook.com/ander.novello
Instagram: @anderson_novello.
E-mail: contato@andersonnovello.com.br


CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019) e O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020). Organizadora dos livros: Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin, integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura.
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