*Por Renato Cardoso
O Gradim tem suas peculiaridades e desafios, ah, e como tem! Chegando já na praça onde se encontra aquele churrasquinho esperto até a entrada da BR, por onde as pessoas fogem do trânsito cansativo que se tem entre SG e Niterói.
Mas a história que será contada não é a do bairro (isso deixamos para o escritor Erick Bernardes, um dos personagens desta história), e sim de um “som” que aconteceu no bairro em questão. Registrarei aqui o dia em que poetas viraram roqueiros.
Tudo aconteceu em maio, quando o cantor Augusto Cesar convidou o grupo Diário da Poesia para se apresentar no intervalo do show de rock da banda dele. Isso mesmo, show de rock. Logo pensei no desafio que seria se apresentar num show de rock (nunca fizemos isso), mas, como admiro o trabalho do Augusto, topei.
Os meses foram passando, eu sempre pensava em como seria, porém, estava certo de que não iria sozinho (claro!). Faltava escolher aqueles que iriam para o novo desafio. Poetas em um show de rock. Coisa que só o Gradim poderia nos proporcionar.
O primeiro a ser convidado foi Walter, ou Waltinho, que topou de cara (como todo bom jovem de 18 anos). E o segundo? Afinal iríamos em trio. Foi a vez de falar com Erick, que topou e levou sua “Cambada”.
E, o grande dia chegou! Finalmente nos encontramos no Partage e fomos. No Uber, a caminho do local, já bateu aquele medo, a mão suou e o pensamento de como iríamos no encaixar em um show de rock veio. Entre risadas e conversas, chegamos à conclusão que seria o que Deus quisesse.
Passamos pelo Paraíso, em frente à FFP, lembramos os eventos do Bar da Frente para ver se alguma ideia pintava. Nada, nadinha. Impossível não pensar na FFP, espaço sempre lembrado pelas ideias nos movem, além de ser uma baita faculdade, junto ao seu tão famoso Bar da Frente.
Viramos à esquerda, passamos pelo Colégio Paraíso, Praça do Gradim e, minutos depois, o prometido Novo Milênio, o espaço do show.
Ao dobramos a esquina, já deu para escutar o DJ… e fomos recebidos generosamente pelo o anfitrião da festa, o cantor e músico Augusto Cesar. Erick e Walter se olharam, nós entramos, e foi quando percebemos mais uma peculiaridade que só o Gradim nós proporcionaria: a plateia era de pessoas comuns, gente simples, assim como nós. Senhoras, senhores, jovens e crianças, todos faziam parte do evento da Banda Atitude Certa.
Na recepção, colocaram em nós uma pulseira do evento. Falamos um pouco sobre o Mengão. Sentamos e, entre refrigerantes, risadas e escolhas do íamos declamar, a banda do Augusto começou a tocar. Sabíamos que quatorze músicas nós separavam do grande momento.
Enquanto ouvíamos Renato Russo, Hebert Vianna, Dinho Ouro Preto, líamos Cazuza, Raul Seixas, Humberto Gessinger. Na 10ª música bateu aquela vontade de desistir (Walter sugeriu até uma dor de barriga). Erick era o melhor preparado, pois vinha com sua “Cambada” e suas diversas histórias.
E logo chegou a tão temida 14ª música. Capital Inicial era a nossa deixa. Terminando, Augusto nos anunciou e chegamos ao microfone. E que fazíamos ali? Afinal, as pessoas vieram para ouvir rock. Mas o rock é poesia, então nos acalmamos e fomos.
Falamos por 15 minutos, o suficiente para entrar para a memória do projeto. Walter foi de Raul, Erick de Paralamas, eu de Cazuza. Entre aplausos e poesias, a “Cambada” foi apresentada. Chegamos ao 15º minuto, Walter encerrou a fala. Saímos do palco, e Erick foi abordado por um senhorzinho interessado em suas histórias. E o show? Foi ótimo! Som perfeito da galera do “Atitude Certa”.
Já era tarde da noite, tivemos que ir. O Gradim nos proporcionou algo de magistral, peculiaridades do bairro. E, por fim, agradecemos à confiança do Augusto, entramos no Uber e fomos embora, curtindo os 15 minutos onde poetas viraram roqueiros no Gradim.
O Gradim tem suas peculiaridades e desafios, ah, e como tem! Chegando já na praça onde se encontra aquele churrasquinho esperto até a entrada da BR, por onde as pessoas fogem do trânsito cansativo que se tem entre SG e Niterói.
Mas a história que será contada não é a do bairro (isso deixamos para o escritor Erick Bernardes, um dos personagens desta história), e sim de um “som” que aconteceu no bairro em questão. Registrarei aqui o dia em que poetas viraram roqueiros.
Tudo aconteceu em maio, quando o cantor Augusto Cesar convidou o grupo Diário da Poesia para se apresentar no intervalo do show de rock da banda dele. Isso mesmo, show de rock. Logo pensei no desafio que seria se apresentar num show de rock (nunca fizemos isso), mas, como admiro o trabalho do Augusto, topei.
Os meses foram passando, eu sempre pensava em como seria, porém, estava certo de que não iria sozinho (claro!). Faltava escolher aqueles que iriam para o novo desafio. Poetas em um show de rock. Coisa que só o Gradim poderia nos proporcionar.
O primeiro a ser convidado foi Walter, ou Waltinho, que topou de cara (como todo bom jovem de 18 anos). E o segundo? Afinal iríamos em trio. Foi a vez de falar com Erick, que topou e levou sua “Cambada”.
E, o grande dia chegou! Finalmente nos encontramos no Partage e fomos. No Uber, a caminho do local, já bateu aquele medo, a mão suou e o pensamento de como iríamos no encaixar em um show de rock veio. Entre risadas e conversas, chegamos à conclusão que seria o que Deus quisesse.
Passamos pelo Paraíso, em frente à FFP, lembramos os eventos do Bar da Frente para ver se alguma ideia pintava. Nada, nadinha. Impossível não pensar na FFP, espaço sempre lembrado pelas ideias nos movem, além de ser uma baita faculdade, junto ao seu tão famoso Bar da Frente.
Viramos à esquerda, passamos pelo Colégio Paraíso, Praça do Gradim e, minutos depois, o prometido Novo Milênio, o espaço do show.
Ao dobramos a esquina, já deu para escutar o DJ… e fomos recebidos generosamente pelo o anfitrião da festa, o cantor e músico Augusto Cesar. Erick e Walter se olharam, nós entramos, e foi quando percebemos mais uma peculiaridade que só o Gradim nós proporcionaria: a plateia era de pessoas comuns, gente simples, assim como nós. Senhoras, senhores, jovens e crianças, todos faziam parte do evento da Banda Atitude Certa.
Na recepção, colocaram em nós uma pulseira do evento. Falamos um pouco sobre o Mengão. Sentamos e, entre refrigerantes, risadas e escolhas do íamos declamar, a banda do Augusto começou a tocar. Sabíamos que quatorze músicas nós separavam do grande momento.
Enquanto ouvíamos Renato Russo, Hebert Vianna, Dinho Ouro Preto, líamos Cazuza, Raul Seixas, Humberto Gessinger. Na 10ª música bateu aquela vontade de desistir (Walter sugeriu até uma dor de barriga). Erick era o melhor preparado, pois vinha com sua “Cambada” e suas diversas histórias.
E logo chegou a tão temida 14ª música. Capital Inicial era a nossa deixa. Terminando, Augusto nos anunciou e chegamos ao microfone. E que fazíamos ali? Afinal, as pessoas vieram para ouvir rock. Mas o rock é poesia, então nos acalmamos e fomos.
Falamos por 15 minutos, o suficiente para entrar para a memória do projeto. Walter foi de Raul, Erick de Paralamas, eu de Cazuza. Entre aplausos e poesias, a “Cambada” foi apresentada. Chegamos ao 15º minuto, Walter encerrou a fala. Saímos do palco, e Erick foi abordado por um senhorzinho interessado em suas histórias. E o show? Foi ótimo! Som perfeito da galera do “Atitude Certa”.
Já era tarde da noite, tivemos que ir. O Gradim nos proporcionou algo de magistral, peculiaridades do bairro. E, por fim, agradecemos à confiança do Augusto, entramos no Uber e fomos embora, curtindo os 15 minutos onde poetas viraram roqueiros no Gradim.
SOBRE O AUTOR:
Graduado em Letras pela UERJ FFP. Pós-Graduado em Educação à Distância – Uninter. Atua como professor desde 2006 na rede privada. Leciona Língua Inglesa e Literatura em diversas escolas particulares e em diversos segmentos no município de São Gonçalo. Coordenou, de 2009 a 2019, o projeto cultural Diário da Poesia, no qual também foi idealizador. Editorou o Jornal Diário da Poesia de 2015 a 2019 e o Portal Diário da Poesia em 2019. É autor e editor de diversos livros de poesias e crônicas, tendo participado de diversas antologias. Apresenta saraus itinerantes em escolas das redes pública e privada, assim como em universidades e centros culturais. Produz e apresenta o programa “Arte, Cultura & Outras Coisas” na Rádio Aliança 98,7FM. Hoje editora a Revista Entre Poetas & Poesias. Contato: professorrenatocardoso@gmail.com.
Graduado em Letras pela UERJ FFP. Pós-Graduado em Educação à Distância – Uninter. Atua como professor desde 2006 na rede privada. Leciona Língua Inglesa e Literatura em diversas escolas particulares e em diversos segmentos no município de São Gonçalo. Coordenou, de 2009 a 2019, o projeto cultural Diário da Poesia, no qual também foi idealizador. Editorou o Jornal Diário da Poesia de 2015 a 2019 e o Portal Diário da Poesia em 2019. É autor e editor de diversos livros de poesias e crônicas, tendo participado de diversas antologias. Apresenta saraus itinerantes em escolas das redes pública e privada, assim como em universidades e centros culturais. Produz e apresenta o programa “Arte, Cultura & Outras Coisas” na Rádio Aliança 98,7FM. Hoje editora a Revista Entre Poetas & Poesias. Contato: professorrenatocardoso@gmail.com.
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