Márcio J. S. Lima - Foto divulgação |
Fale-nos sobre você.
Falar sobre si mesmo é sempre uma tarefa muito complicada. De maneira geral, podemos dizer que sou um escritor apaixonado por livros, música, filmes, séries e bares. Nasci em Brasília-DF, mas logo cedo vim morar na Paraíba. Minhas leituras e estudos transitam entre a Filosofia, a História e a Literatura. Além de escrever textos literários e acadêmicos, realizo pesquisas sobre o pensamento de Nietzsche, a relação entre Filosofia e Literatura, Modernidade e Pós-Modernidade. Em 2018 fui selecionado, pela editora Verlidelas, para compor a antologia “Delirium Liricus”, na qual fui premiado como um dos autores das duas melhores poesias da coletânea. Isso me deixou muito feliz.
ENTREVISTA:
Falar sobre si mesmo é sempre uma tarefa muito complicada. De maneira geral, podemos dizer que sou um escritor apaixonado por livros, música, filmes, séries e bares. Nasci em Brasília-DF, mas logo cedo vim morar na Paraíba. Minhas leituras e estudos transitam entre a Filosofia, a História e a Literatura. Além de escrever textos literários e acadêmicos, realizo pesquisas sobre o pensamento de Nietzsche, a relação entre Filosofia e Literatura, Modernidade e Pós-Modernidade. Em 2018 fui selecionado, pela editora Verlidelas, para compor a antologia “Delirium Liricus”, na qual fui premiado como um dos autores das duas melhores poesias da coletânea. Isso me deixou muito feliz.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre o livro "A sutileza do caos". O que o motivou a escrevê-lo?
Escrevi A Sutileza do Caos motivado principalmente pelas obras de Charles Bukowski e o livro O Cheiro do Ralo de Lourenço Mutarelli. Dessa forma, criei um personagem vazio de sentido que tenta encontrar algo que perdeu, ou que nunca teve, nas mesas de bares e nos braços das várias mulheres que cruzam seu caminho. Em A Sutileza do Caos enfatizo, principalmente, o fluxo de consciência e as elucubrações existenciais de seu personagem-narrador. Seguindo a linha dos filósofos existencialistas, busco mostrar como a Vida apresenta uma atmosfera caótica em que a gente tenta, a todo custo, organizá-la e dar sentido às coisas. Em relação ao gênero literário, acredito que é um livro de difícil identificação, pois se encontra numa linha muito limítrofe entre o conto, a poesia, o romance ou até mesmo a crônica.
Fale-nos sobre os seus outros livros.
Meu primeiro livro publicado foi O Mundo Recôndito das Sociedades Secretas (Já esgotado). Trata-se dos resultados de uma pesquisa realizada ainda nos tempos de minha graduação em História. Nele busquei trabalhar as sociedades secretas a partir de sua tipologia, apresentando seus conceitos e suas aparições ao longo da história. Por conta da sua linguagem acadêmica, é um livro mais técnico que literário. Depois me voltei para o universo da literatura e publiquei A Guerra e Eu, um romance que tem como pano de fundo o Oriente Médio e que trata de questões de geopolítica, fundamentalismo religioso e terrorismo. Além disso, a obra ainda reflete acerca de temáticas relacionadas com a existência humana como: o amor, o ódio, o perdão e o ressentimento.
Como analisa a questão da leitura no país?
A questão da leitura no Brasil sempre foi uma coisa muito difícil. Vivemos em um país onde a leitura e o incentivo à leitura é muito precário. Ao que parece, as pessoas estão cada vez mais se afastando desta prática. Nas redes sociais, por exemplo, ninguém quer ler um texto que tenha mais de três linhas ou um parágrafo. Os chamados “textões” são duramente criticados e extremamente esquecidos. Livros com capítulos longos ou com parágrafo compridos são considerados cansativos. Por outro lado, acho que ainda existe um certo preconceito em relação aos autores locais, aos autores independentes ou àqueles menos conhecidos (nos quais eu me sinto inserido). Muita gente prioriza os autores de fora ou os autores mais populares e, com isso, acabam deixando de conceder oportunidades para os novos talentos.
O que tem lido atualmente?
Sempre procuro ler algo literário e algo filosófico. Por isso, sempre leio mais de um livro ao mesmo tempo. No momento estou lendo On the Road de Jack Kerouac e As Origens do Totalitarismo de Hannah Arendt.
Quais os seus próximos projetos?
Estou pensando em publicar, no próximo ano, o meu primeiro livro de contos. São contos bem-humorados, com situações inusitadas do cotidiano, que venho escrevendo ao longo dos últimos cinco anos e que só agora decidi publicar. Também estou planejando retomar com os escritos acadêmicos e escrever uma série de artigos abordando a relação entre filosofia e literatura. No mais, continuarei escrevendo e publicando minhas poesias e pensamentos pelas redes sociais (facebook e instagram).
Link para o livro “A sutileza do caos”:
https://www.verlidelas.com/product-page/a-sutileza-do-caos?fbclid=IwAR2gpTrQgMOqrqd-bSO31xsEASTIyYrKKTXnBVQr0PlSphda5LCh6wNWkyg
Link para o livro “Delirium liricus”:
https://www.verlidelas.com/product-page/delirium-liricus?fbclid=IwAR2gpTrQgMOqrqd-bSO31xsEASTIyYrKKTXnBVQr0PlSphda5LCh6wNWkyg
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak Editora, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak Editora, 2016), O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), “Nóis sabe português” (Wak Editora, 2017) e Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de mais de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Autor, dentre outros, do livro Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Escrevi A Sutileza do Caos motivado principalmente pelas obras de Charles Bukowski e o livro O Cheiro do Ralo de Lourenço Mutarelli. Dessa forma, criei um personagem vazio de sentido que tenta encontrar algo que perdeu, ou que nunca teve, nas mesas de bares e nos braços das várias mulheres que cruzam seu caminho. Em A Sutileza do Caos enfatizo, principalmente, o fluxo de consciência e as elucubrações existenciais de seu personagem-narrador. Seguindo a linha dos filósofos existencialistas, busco mostrar como a Vida apresenta uma atmosfera caótica em que a gente tenta, a todo custo, organizá-la e dar sentido às coisas. Em relação ao gênero literário, acredito que é um livro de difícil identificação, pois se encontra numa linha muito limítrofe entre o conto, a poesia, o romance ou até mesmo a crônica.
Fale-nos sobre os seus outros livros.
Meu primeiro livro publicado foi O Mundo Recôndito das Sociedades Secretas (Já esgotado). Trata-se dos resultados de uma pesquisa realizada ainda nos tempos de minha graduação em História. Nele busquei trabalhar as sociedades secretas a partir de sua tipologia, apresentando seus conceitos e suas aparições ao longo da história. Por conta da sua linguagem acadêmica, é um livro mais técnico que literário. Depois me voltei para o universo da literatura e publiquei A Guerra e Eu, um romance que tem como pano de fundo o Oriente Médio e que trata de questões de geopolítica, fundamentalismo religioso e terrorismo. Além disso, a obra ainda reflete acerca de temáticas relacionadas com a existência humana como: o amor, o ódio, o perdão e o ressentimento.
Como analisa a questão da leitura no país?
A questão da leitura no Brasil sempre foi uma coisa muito difícil. Vivemos em um país onde a leitura e o incentivo à leitura é muito precário. Ao que parece, as pessoas estão cada vez mais se afastando desta prática. Nas redes sociais, por exemplo, ninguém quer ler um texto que tenha mais de três linhas ou um parágrafo. Os chamados “textões” são duramente criticados e extremamente esquecidos. Livros com capítulos longos ou com parágrafo compridos são considerados cansativos. Por outro lado, acho que ainda existe um certo preconceito em relação aos autores locais, aos autores independentes ou àqueles menos conhecidos (nos quais eu me sinto inserido). Muita gente prioriza os autores de fora ou os autores mais populares e, com isso, acabam deixando de conceder oportunidades para os novos talentos.
O que tem lido atualmente?
Sempre procuro ler algo literário e algo filosófico. Por isso, sempre leio mais de um livro ao mesmo tempo. No momento estou lendo On the Road de Jack Kerouac e As Origens do Totalitarismo de Hannah Arendt.
Quais os seus próximos projetos?
Estou pensando em publicar, no próximo ano, o meu primeiro livro de contos. São contos bem-humorados, com situações inusitadas do cotidiano, que venho escrevendo ao longo dos últimos cinco anos e que só agora decidi publicar. Também estou planejando retomar com os escritos acadêmicos e escrever uma série de artigos abordando a relação entre filosofia e literatura. No mais, continuarei escrevendo e publicando minhas poesias e pensamentos pelas redes sociais (facebook e instagram).
Link para o livro “A sutileza do caos”:
https://www.verlidelas.com/product-page/a-sutileza-do-caos?fbclid=IwAR2gpTrQgMOqrqd-bSO31xsEASTIyYrKKTXnBVQr0PlSphda5LCh6wNWkyg
Link para o livro “Delirium liricus”:
https://www.verlidelas.com/product-page/delirium-liricus?fbclid=IwAR2gpTrQgMOqrqd-bSO31xsEASTIyYrKKTXnBVQr0PlSphda5LCh6wNWkyg
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak Editora, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak Editora, 2016), O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), “Nóis sabe português” (Wak Editora, 2017) e Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de mais de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Autor, dentre outros, do livro Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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