No dia 5 de outubro será lançado o livro de estreia do autor João Lucas Dusi, O grito da borboleta (Editora Penalux, 2019). O evento acontece a partir das 15h, no Café Tiramisù (Rua XV de Novembro, 1330 - Centro, Curitiba/PR).
"O livro de estreia de João Lucas Dusi beira o insuportável, cambaleia na beira do abismo, causa diarreias, vertigens, calores noturnos, e profunda sensação de arrebatamento estético. Sua narrativa precisa e sofisticada nos apresenta, com graus severos de ironia e sarcasmo, personagens que forjam o impossível, afundados nos graus mais abjetos de entorpecimento e humanidade. Os personagens que atravessam os contos nos lembram que, se hoje achamos que ninguém pode ser mais repugnante que o governante que fala só para chocar e se deleita com a miséria e a tortura, a experiência literária ainda pode levar para mais longe a potencialidade da derrocada humana (ainda que os jornais, enquanto escrevo, tenham disponibilizado fotos de cabeças decepadas numa rebelião num presídio). O autor, no entanto, não goza com o desastre: seus narradores e personagens nos proporcionam algo como o equivalente da catarse no teatro ateniense".
- Rodrigo Tadeu Gonçalves, professor da Universidade Federal (UFPR)
"O livro de estreia de João Lucas Dusi beira o insuportável, cambaleia na beira do abismo, causa diarreias, vertigens, calores noturnos, e profunda sensação de arrebatamento estético. Sua narrativa precisa e sofisticada nos apresenta, com graus severos de ironia e sarcasmo, personagens que forjam o impossível, afundados nos graus mais abjetos de entorpecimento e humanidade. Os personagens que atravessam os contos nos lembram que, se hoje achamos que ninguém pode ser mais repugnante que o governante que fala só para chocar e se deleita com a miséria e a tortura, a experiência literária ainda pode levar para mais longe a potencialidade da derrocada humana (ainda que os jornais, enquanto escrevo, tenham disponibilizado fotos de cabeças decepadas numa rebelião num presídio). O autor, no entanto, não goza com o desastre: seus narradores e personagens nos proporcionam algo como o equivalente da catarse no teatro ateniense".
- Rodrigo Tadeu Gonçalves, professor da Universidade Federal (UFPR)
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