Mesa 'Costumes Ancestrais' ocorre na quarta-feira, 07, no Sesc Pompeia, com entrada gratuita
Com histórias de vida que se cruzam a partir das narrativas, as escritoras Igiaba Scego (Itália) e Eliane Potiguara (Indígena) se encontram na próxima quarta-feira (07)às 19h30 no bate-papo "Costumes Ancestrais" dentro do projeto Lá na Laje, no Sesc Pompeia. A entrada é gratuita e a mediação, bem como a curadoria, é da jornalista Jéssica Balbino. Haverá tradução simultânea e também em LIBRAS.
O Lá na Laje neste ano tem como tema central "Resistência, substantivo feminino" e conta com a participação de autoras negras, indígenas e LGBTQi+.
Esta é a primeira vez que as autoras se encontram para um bate-papo e foi uma preocupação do evento em fortalecer vínculos ainda impensados. "Quando fomos desenhando a programação, pensamos em incentivar a reunião de pessoas que tem obras e vidas em comum mas que não se encontrariam se não fosse aqui e tem dado certo", destacou a curadora.
Igiaba Scego - Foto divulgação |
No bate-papo, as autoras vão conversar sobre como os costumes ancestrais moldam suas "tribos", sejam elas indígenas, urbanas ou culturais. A escritora, artista e ativista Eliane Potiguara e a imigrante Igiaba Scego vão convesar sobre como o colonialismo pode afetar ou não tais costumes e como a escrita, a literatura e a resistência ajudam neste campo.
Conheça as convidadas
Eliane Potiguara é professora, escritora, ativista e empreendedora indígena. Fundadora da Rede Grumin de Mulheres Indígenas, foi uma das 52 brasileiras indicadas para o projeto internacional "Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz". É atuora das obras "A terra é mãe do índio", "Akajutibiro: terra do índio Potiguara" e "Metade cara, metade máscara".
Igiaba Scego é uma escritora italiana. Filha de imigrantes somalianos, graduou-se em Línguas Estrangeiras na Universidade La Sapienza de Roma e doutorou-se em Pedagogia na Universidade de Roma Tre. Suas obras têm um forte enfoque no diálogo entre culturas e na dimensão da transculturalidade e das migrações. No Brasil, tem os livros Adua, Minha casa é onde estou e o ensaio "Caminhando contra o vento", sobre Caetano Veloso.
Conheça as convidadas
Eliane Potiguara é professora, escritora, ativista e empreendedora indígena. Fundadora da Rede Grumin de Mulheres Indígenas, foi uma das 52 brasileiras indicadas para o projeto internacional "Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz". É atuora das obras "A terra é mãe do índio", "Akajutibiro: terra do índio Potiguara" e "Metade cara, metade máscara".
Igiaba Scego é uma escritora italiana. Filha de imigrantes somalianos, graduou-se em Línguas Estrangeiras na Universidade La Sapienza de Roma e doutorou-se em Pedagogia na Universidade de Roma Tre. Suas obras têm um forte enfoque no diálogo entre culturas e na dimensão da transculturalidade e das migrações. No Brasil, tem os livros Adua, Minha casa é onde estou e o ensaio "Caminhando contra o vento", sobre Caetano Veloso.
Eliane Potiguara - Foto divulgação |
Sobre o Lá na Laje
O Lá na Laje existe desde 2018 no Sesc Pompeia, tendo trabalhado com o tema "Clube do livro sem livros" e neste ano "Resistência, substantivo feminino". A curadoria é dividida entre Jéssica Balbino e a programadora da unidade, Soraya Idehama.
Neste ano se entrelaçam outras conversa sobre ditaduras, violência, voz, corpos, religião, temas LGBTQi+, afeto, ancestralidade, entre outros, que ocorrerão em encontros que vão até novembro. Para os próximos encontros estão confirmados nomes como Mirta Portilla (Cuba), Porsha Olayiwola (EUA), Igiaba Scego (Itália), Futhi Ntshingila (África do Sul) e as brasileiras Bell Puã (Recife), Fabiana Lima (Bahia), Cláudia Canto (São Paulo) Eliane Potiguara (Rio de Janeiro) e Dona Jacira (São Paulo).
A ideia é que, por meio desses encontros, também aconteça a difusão de novas vozes na literatura. "Estou muito feliz em fazer esta segunda etapa do projeto neste ano. Estamos num momento em que precisamos discutir sobre os temas propostos e promover o intercâmbio entre autoras de diferentes partes, com diferentes tipos de produção é uma forma de expandir o olhar para além do que estamos habituados", disse Jéssica Balbino.
Serviço
Lá na Laje: costumes ancestrais
07 de agosto, quarta-feira às 19h30
Área de Convivência do Sesc Pompeia
Grátis. Classificação indicativa: livre.
Acessibilidade em Libras.
O Lá na Laje existe desde 2018 no Sesc Pompeia, tendo trabalhado com o tema "Clube do livro sem livros" e neste ano "Resistência, substantivo feminino". A curadoria é dividida entre Jéssica Balbino e a programadora da unidade, Soraya Idehama.
Neste ano se entrelaçam outras conversa sobre ditaduras, violência, voz, corpos, religião, temas LGBTQi+, afeto, ancestralidade, entre outros, que ocorrerão em encontros que vão até novembro. Para os próximos encontros estão confirmados nomes como Mirta Portilla (Cuba), Porsha Olayiwola (EUA), Igiaba Scego (Itália), Futhi Ntshingila (África do Sul) e as brasileiras Bell Puã (Recife), Fabiana Lima (Bahia), Cláudia Canto (São Paulo) Eliane Potiguara (Rio de Janeiro) e Dona Jacira (São Paulo).
A ideia é que, por meio desses encontros, também aconteça a difusão de novas vozes na literatura. "Estou muito feliz em fazer esta segunda etapa do projeto neste ano. Estamos num momento em que precisamos discutir sobre os temas propostos e promover o intercâmbio entre autoras de diferentes partes, com diferentes tipos de produção é uma forma de expandir o olhar para além do que estamos habituados", disse Jéssica Balbino.
Serviço
Lá na Laje: costumes ancestrais
07 de agosto, quarta-feira às 19h30
Área de Convivência do Sesc Pompeia
Grátis. Classificação indicativa: livre.
Acessibilidade em Libras.
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