Charles Burck (Wilson Costa) - Foto divulgação |
Charles Burck Heterônimo de Wilson Costa, nascido em Salvador Bahia – Escritor e poeta, Web designer em Photoshop, capista, restaurador de fotos antigas, artista plástico, autor de diversos livros de poesias, romancista, autor de Protegidos Pelas Estrelas, O Rio do Destino, Zoé, A Clareira Do Ipê-Rosa; Angusturas, nos confins da solidão; O Grito – Uma História de Amor e Preconceitos; Enquanto te espero.
Como Charles Burck , O anjo do dia, Compêndio de coisas guardadas, Alma, Falsas impressões, Olhos Ferinos, Oxigênio e Causos Complicados e Delirium
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Charles Burck: Obrigado pela chance de mostrar o meu trabalho, mas tudo começou como um despertar, depois que eu me aposentei, desejei poder fazer algo que que me trouxesse prazer, mas que fosse de algum modo útil ao mundo, as primeiras letras como a primeira paixão, ao intervalo de um suspiro, o a descoberta absoluta de um mundo novo, onde há um outro ser de nós, o que buscamos e não é só a história de morrer e o viver dos homens, é mais, é magia.
Conexão Literatura: Você é autor do livro “Causos Complicados” (Editora Clube de Autores). Poderia comentar?
Charles Burck: Sim tenho vários livros publicados, mas quero falar de um que escrevi com o heterônimo de Charles Burck, “Causos Complicados” que são crônicas regionalistas em prosa bem-humorada, de coloquialismo fantasioso e mágico nas composições, de trajetória singular da riqueza da alma do povo brasileiro. Um cabedal linguístico floreados e rítmicos, de plasticidade quase musical, tons ora sentimentais, ora ingênuos, facetas surrealistas, que alteram a natureza ou a função de seres e objetos e peças de inovação formal. Com agudeza de humor poético e às vezes de total irreverência, alternada na visão lírica e poética das aventuras humanas.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?
Charles Burck: Não fiz pesquisas, não posso ser dito um poeta, ou escritor de uma única linha temática ou de pensar, escrevo sobre o que me vem a mente, assim aconteceu, escrevi uma crônica poética, algo inédito e estranho à minha vida, pois tinha um conteúdo regionalistico no linguajar e um ritmo quase musical. Gostei e me pus a fazer outros, era como se eu incorporasse um outro Wilson, alguém que eu mesmo desconhecia. Fiz material que dá para mais dois outros livros no mesmo estilo.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?
Charles Burck: Sim, um trecho quando o narrador falar sobre a moça doente, preste a morrer.
“Falo do que eu acho, nada pode me causar estranhezas ou tudo pode, mas ela sempre sabia mais, parecia que a proximidade da morte abria as janelas da sabedoria, e eu no meu egoísmo desejei que ela ficasse, mas ela me disse: A partida pode ser a melhor parte, simplesmente desfarei as insônias e ganharei sonhos eternos, há jeito mais romântico de ver a lua de perto?
Acho que ela tinha razão em tudo, mas o tudo nos esconde os detalhes, todas as tardes me posto à janela e vejo perfeitamente os olhos dela a me fazerem companhia. Tudo é eterno ao que nos damos, ao que amamos.
A vaca mugiu comendo flores em algum jardim estranho, as cegonhas voaram para fazerem entregas, esfrego os olhos molhados de insônias, não podemos morrer todos os dias, mas podemos fazer nossa parte.
A felicidade, às vezes, tem olhos estranhos e coisas estranhas às vezes nos parecem tão belas.”
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
Charles Burck: Os livros, estão todos em duas Editoras, Clube de Autores, e Amazon, e eu publico no meu blogger charlesburck.blogspot.com, no Escritas.com e no meu Facebook, onde estão todos os poemas, que escritos nos últimos quatro anos, ou seja, desde que eu criei o Charles Burck
EMAIL: charlesburck@yahoo.com.br
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
Charles Burck: Sempre existe, à fome se dá comidas, nenhuma eternidade é suficiente para acalmar essa vontade. Escrevo para descobrir o que há a mais em mim, entre o nascer e o morrer há um intervalo, cuido de preenche-lo de escritas, ocupo-me da vida então.
Perguntas rápidas:
Um livro: Essas perguntas são sempre difíceis para mim, mas Cem Anos de Solidão, Gabriel García Márquez
Um (a) autor (a): Ernest Hemingway
Um ator ou atriz: Juliette Binoche/ Marion Cotillard
Um filme: O carteiro e o poeta
Um dia especial: Todos
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