José M. S. Freire - Foto divulgação |
José Maurilio de Souza Freire nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1956. Sempre gostou da literatura de ficção científica. Esse tipo de leitura influenciou suas escolhas acadêmicas: É bacharel em Ciências Físicas pela Universidade Federal Fluminense e pós-graduado em Análise de Sistemas pela PUC-RJ. Também chegou a fazer dois anos de mestrado em Física Nuclear.
Trabalha como Tecnologista Sênior na Marinha do Brasil. Seu trabalho consiste em analisar a propagação do ruído irradiado pelos navios de guerra no ambiente marinho. Escrever relatórios técnicos o inspirou a criar esta série de ficção.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
José M. S. Freire: José M. S. Freire: Tudo começou em uma noite fria e chuvosa de junho de 2012. Eu estava em casa, degustando um vinho chileno e assistindo a um documentário sobre antigas civilizações, e seus supostos contatos com os “Deuses-Astronautas”, quando, de repente, me ocorreu, segundo meus próprios conhecimentos de Física e minhas convicções a respeito do legado de seres alienígenas na Terra que, se realmente eles estiveram aqui, sua rota mais provável para superar as astronômicas distâncias entre seus mundos e o nosso, só pode ter sido traçada através de portais interdimensionais, entre os quais os buracos negros e buracos de minhoca, previstos na Teoria da Relatividade. Mas, também, segundo os cientistas modernos, podem ser criados artificialmente com o emprego de sistemas de alta tecnologia.
A partir daí, eu fiquei imaginando se, assim como em certos sítios arqueológicos extremamente antigos, nos quais é aventada a existência desses portais no interior de templos ou formações de enormes megálitos, também na Floresta da Tijuca, onde eu costumava caminhar nos fins de semana, poderia haver algum indício da existência dessas passagens, em suas grutas ou recantos mais recônditos. A partir desse pensamento, me veio a ideia de criar uma história para explorar esta possibilidade.
Trabalha como Tecnologista Sênior na Marinha do Brasil. Seu trabalho consiste em analisar a propagação do ruído irradiado pelos navios de guerra no ambiente marinho. Escrever relatórios técnicos o inspirou a criar esta série de ficção.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
José M. S. Freire: José M. S. Freire: Tudo começou em uma noite fria e chuvosa de junho de 2012. Eu estava em casa, degustando um vinho chileno e assistindo a um documentário sobre antigas civilizações, e seus supostos contatos com os “Deuses-Astronautas”, quando, de repente, me ocorreu, segundo meus próprios conhecimentos de Física e minhas convicções a respeito do legado de seres alienígenas na Terra que, se realmente eles estiveram aqui, sua rota mais provável para superar as astronômicas distâncias entre seus mundos e o nosso, só pode ter sido traçada através de portais interdimensionais, entre os quais os buracos negros e buracos de minhoca, previstos na Teoria da Relatividade. Mas, também, segundo os cientistas modernos, podem ser criados artificialmente com o emprego de sistemas de alta tecnologia.
A partir daí, eu fiquei imaginando se, assim como em certos sítios arqueológicos extremamente antigos, nos quais é aventada a existência desses portais no interior de templos ou formações de enormes megálitos, também na Floresta da Tijuca, onde eu costumava caminhar nos fins de semana, poderia haver algum indício da existência dessas passagens, em suas grutas ou recantos mais recônditos. A partir desse pensamento, me veio a ideia de criar uma história para explorar esta possibilidade.
Conexão Literatura: Você é autor da saga Tamara Jong, agora lança a obra “Tamara Jong – Caçada Cósmica”. Poderia comentar?
José M. S. Freire: Sim. Neste quarto livro eu tentei ser bastante ousado, acrescentando, deliberadamente, elementos religiosos à trama. Mas não fiz isto para gerar discussões ou polêmicas, como muitos fazem, para atrair “os holofotes da fama” sobre si. O personagem bíblico com o qual Tamara se envolve (estou dando um “pequeno spoiler”), quando acidentalmente retorna ao passado da Terra, é justamente um dos mais envoltos nos enigmas e nas especulações levantados pelos que defendem ferrenhamente a teoria dos astronautas antigos, inclusive eu.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir essa obra?
José M. S. Freire: Bem, na verdade minhas pesquisas, feitas antes de eu escrever o primeiro livro, “Tamara Jong: O Chamado de Úlion”, se resumiram em estudar um pouco sobre a Coreia do Sul, principalmente para conhecer nomes típicos e poder criar o nome dos parentes de Tamara. Também li algumas coisas sobre seu estágio de desenvolvimento científico e tecnológico. Mas nada que eu já não soubesse, tipo, eles são donos de grandes marcas de carros, telefonia celular, televisores e eletrônicos em geral. Além de possuírem a banda larga mais rápida do mundo. Quanto ao tempo de escrita, levei um ano, aproximadamente, para escrever cada livro.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em Caçada Cósmica?
José M. S. Freire: O trecho que eu acho mais legal no livro é quando Tamara se oferece para salvar determinado personagem de um trágico e inexorável destino e ele, numa resignação impressionante quanto ao seu papel no mundo (da época), simplesmente responde: “Não, Tamara, obrigado! Eu aceito de bom grado o meu destino. Não sou digno de estar com “fulano” (sem spoiler!). Os deuses dão e tiram a vida, segundo seus caprichos. Mas há um Deus maior que paira sobre a Sua Glória acima de todos os outros. Ele não julga, não condena e não pune! Das trevas Ele criou a luz, e da luz se fazem todas as coisas! E todas elas, um dia, quer sejam boas ou más, retornarão à mesma natureza comum. Não sou mais que um punhado de nada atirado aos ventos da sorte, que não nos levam a lugar algum”!
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu e-book e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
José M. S. Freire: Bem, o livro está à venda na Amazon e na Cultura, por enquanto só em e-book. Quanto a saber mais de mim e do meu trabalho, infelizmente eu ainda não tive tempo de criar um site ou blog para receber os comentários dos leitores. Mas eu devo me aposentar em breve e, entre meus projetos, está a criação de uma página própria para interagir com meus leitores. De qualquer modo, quem quiser me adicionar no facebook, tudo bem.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
José M. S. Freire: Por enquanto, estou concentrado em dar prosseguimento à série. Atualmente estou escrevendo o quinto livro, que eu pretendo lançar ainda este ano. Só lamento que, até agora, os três primeiros livros não tenham tido a receptividade que eu esperava. Fico desapontado com isto. Não por vaidade, ou pelo desejo de me tornar um escritor famoso. Não tenho estas pretensões. Mas acho que meus livros estão muito originais, com uma escrita leve e dinâmica, que não cansa o leitor. Os personagens são inteligentes, espirituosos, engajados socialmente e, sobretudo, são pessoas valentes e leais a si mesmas e aos seus companheiros, que não se deixam abater pelas adversidades, estando sempre prontas a encarar os desafios que lhes são impostos nesta árdua jornada para reconquistar a liberdade do povo uliano
Perguntas rápidas:
Um livro: Dom Quixote de La Mancha
Um (a) autor (a): Miguel de Cervantes
Um ator ou atriz: Sônia Braga
Um filme: Dona Flor e Seus Dois Maridos
Um dia especial: O dia em que nasci (por motivos óbvios, rsrs...)
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
José M. S. Freire: Gostaria de agradecer a revista “Conexão Literatura” pela oportunidade de estar aqui falando do meu trabalho. Acho que ela é um excelente veículo de divulgação e promoção da cultura em nosso país, sobretudo por valorizar as publicações de língua portuguesa, como tenho visto em suas edições. E, também, dizer que ficaria muito feliz se os leitores brasileiros começassem a valorizar mais os autores de ficção nacionais. Em muitos grupos do facebook que participei, vi, com certo pesar, o enaltecimento de autores estrangeiros há muito consagrados, inclusive, a maioria já morta, enquanto que os brasileiros, mesmo os mais conhecidos e bem-sucedidos, quase ninguém lembra.
José M. S. Freire: Sim. Neste quarto livro eu tentei ser bastante ousado, acrescentando, deliberadamente, elementos religiosos à trama. Mas não fiz isto para gerar discussões ou polêmicas, como muitos fazem, para atrair “os holofotes da fama” sobre si. O personagem bíblico com o qual Tamara se envolve (estou dando um “pequeno spoiler”), quando acidentalmente retorna ao passado da Terra, é justamente um dos mais envoltos nos enigmas e nas especulações levantados pelos que defendem ferrenhamente a teoria dos astronautas antigos, inclusive eu.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir essa obra?
José M. S. Freire: Bem, na verdade minhas pesquisas, feitas antes de eu escrever o primeiro livro, “Tamara Jong: O Chamado de Úlion”, se resumiram em estudar um pouco sobre a Coreia do Sul, principalmente para conhecer nomes típicos e poder criar o nome dos parentes de Tamara. Também li algumas coisas sobre seu estágio de desenvolvimento científico e tecnológico. Mas nada que eu já não soubesse, tipo, eles são donos de grandes marcas de carros, telefonia celular, televisores e eletrônicos em geral. Além de possuírem a banda larga mais rápida do mundo. Quanto ao tempo de escrita, levei um ano, aproximadamente, para escrever cada livro.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em Caçada Cósmica?
José M. S. Freire: O trecho que eu acho mais legal no livro é quando Tamara se oferece para salvar determinado personagem de um trágico e inexorável destino e ele, numa resignação impressionante quanto ao seu papel no mundo (da época), simplesmente responde: “Não, Tamara, obrigado! Eu aceito de bom grado o meu destino. Não sou digno de estar com “fulano” (sem spoiler!). Os deuses dão e tiram a vida, segundo seus caprichos. Mas há um Deus maior que paira sobre a Sua Glória acima de todos os outros. Ele não julga, não condena e não pune! Das trevas Ele criou a luz, e da luz se fazem todas as coisas! E todas elas, um dia, quer sejam boas ou más, retornarão à mesma natureza comum. Não sou mais que um punhado de nada atirado aos ventos da sorte, que não nos levam a lugar algum”!
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu e-book e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
José M. S. Freire: Bem, o livro está à venda na Amazon e na Cultura, por enquanto só em e-book. Quanto a saber mais de mim e do meu trabalho, infelizmente eu ainda não tive tempo de criar um site ou blog para receber os comentários dos leitores. Mas eu devo me aposentar em breve e, entre meus projetos, está a criação de uma página própria para interagir com meus leitores. De qualquer modo, quem quiser me adicionar no facebook, tudo bem.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
José M. S. Freire: Por enquanto, estou concentrado em dar prosseguimento à série. Atualmente estou escrevendo o quinto livro, que eu pretendo lançar ainda este ano. Só lamento que, até agora, os três primeiros livros não tenham tido a receptividade que eu esperava. Fico desapontado com isto. Não por vaidade, ou pelo desejo de me tornar um escritor famoso. Não tenho estas pretensões. Mas acho que meus livros estão muito originais, com uma escrita leve e dinâmica, que não cansa o leitor. Os personagens são inteligentes, espirituosos, engajados socialmente e, sobretudo, são pessoas valentes e leais a si mesmas e aos seus companheiros, que não se deixam abater pelas adversidades, estando sempre prontas a encarar os desafios que lhes são impostos nesta árdua jornada para reconquistar a liberdade do povo uliano
Perguntas rápidas:
Um livro: Dom Quixote de La Mancha
Um (a) autor (a): Miguel de Cervantes
Um ator ou atriz: Sônia Braga
Um filme: Dona Flor e Seus Dois Maridos
Um dia especial: O dia em que nasci (por motivos óbvios, rsrs...)
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
José M. S. Freire: Gostaria de agradecer a revista “Conexão Literatura” pela oportunidade de estar aqui falando do meu trabalho. Acho que ela é um excelente veículo de divulgação e promoção da cultura em nosso país, sobretudo por valorizar as publicações de língua portuguesa, como tenho visto em suas edições. E, também, dizer que ficaria muito feliz se os leitores brasileiros começassem a valorizar mais os autores de ficção nacionais. Em muitos grupos do facebook que participei, vi, com certo pesar, o enaltecimento de autores estrangeiros há muito consagrados, inclusive, a maioria já morta, enquanto que os brasileiros, mesmo os mais conhecidos e bem-sucedidos, quase ninguém lembra.
Para saber mais ou adquirir "Caçada Cósmica: clique aqui.
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