Valmiria Duarte - Foto divulgação |
Fale-nos sobre você.
Valmiria Duarte é uma grande amante da escrita e adora brincar com as palavras. Compreendeu, desde muito cedo, que as melhores histórias nascem de dentro do coração e vivem no cotidiano, no usual. Desta forma, tanto em suas aulas como em seus escritos, busca o desvelamento dos temas, com encantamento e leveza, promovendo, assim, profundidade e identificação na construção dos textos. É uma profissional visivelmente versátil e sua experiência permite que ela atenda às mais variadas demandas do campo literário com excelência. É escritora, revisora e professora, acoplou suas habilidades para escrever e ensinar a suas formações e experiência em Programação Neurolinguística e Coaching, promovendo, desse modo, maior intimidade com a prática da escrita. É autora do livro Releituras de Clássicos: Auto da Barca do Inferno e do blogue Reflexos e Reflexões, no qual posta textos que tratam de temas do cotidiano de maneira sensível e profunda. Trabalha na produção e revisão de textos literários e acadêmicos. Atua também como Coach de Escrita.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre o livro. O que a motivou a escrevê-lo?
Eu gosto muito dos clássicos da Literatura e Gil Vicente é um autor que me surpreende pelo seu dinamismo e sutileza. Ele trouxe, com muita maestria, provocações e denúncias em seus livros que, mesmo depois de cinco séculos, continuam sendo muito atuais. O Auto da Barca do Inferno é uma história que tem muita relação com o que estamos vivendo na sociedade contemporânea – corrupção, ganância, inversão de valores; contudo, sua linguagem antiga muitas vezes traz estranhamento ao leitor. A minha intenção foi deixar essa narrativa mais acessível, para isso fiz uma profunda pesquisa contextual e vocabular sobre a obra, para que na releitura eu pudesse expressar de maneira fiel o que foi escrito originalmente, porém com uma linguagem mais moderna. Fiquei muito feliz com o resultado do projeto, sobretudo por saber que muitas pessoas estão conhecendo essa fantástica história por meio do meu trabalho.
Fale-nos sobre seu curso de escrita.
A escrita é uma das práticas que mais causam insegurança nas pessoas e isso acaba criando um abismo entre a elas e a caneta. Esse medo da exposição ou de não ser bom o suficiente faz com que vários planos deixem de ser concluídos, sejam eles pessoais – como a publicação de um livro, profissionais ou acadêmicos – como a entrega de uma monografia ou a dissertação para o vestibular. O meu projeto de Orientação à Escrita tem por objetivo ajudar essas pessoas a diminuir a distância entre elas e o que elas podem produzir. Usando técnicas de escrita e de Programação Neurolinguística eu levo essas pessoas a explorarem a sua criatividade e a se descobrirem nesse processo. É um trabalho bastante versátil que atende a diversas demandas relacionadas a escrita e autoconhecimento. O atendimento é realizado on-line e o investimento é consoante com o objetivo do cliente.
Qual a dica que daria a quem pretende começar a escrever?
Muitas pessoas erram ao pensar que as histórias moram nas palavras, as melhores narrativas nascem da nossa capacidade de observar a nós mesmos e ao nosso entorno. A melhor dica para quem quer começar a escrever é “Parar”, saia do automatismo e comece a observar a sua volta, perceba todas as sutilezas que estão ao seu redor e que você ainda não enxergou por estar submerso na própria rotina e na correria frenética que envolve a muitos no mundo moderno. Entre em contato com o mundo ao seu redor e descubra a história que cada movimento está te contando. A profundidade da nossa escrita depende da nossa capacidade de enxergar a vida.
Quais seus próximos projetos?
Vou prosseguir com a Releitura de clássicos, o próximo da lista é Farsa de Inês Pereira. Estou também escrevendo um livro que fala um pouco sobre como os desafios pelos quais passamos, muitas vezes, vêm para nos ensinar mais sobre a vida, ele tem como pano de fundo um período em que minha filha teve graves problemas devido a uma doença autoimune, retratando todas as fases desse processo. Paralelamente vou continuar trabalhando com projetos de Orientação à Escrita e Autodescoberta e penso em futuramente transformar essa ideia em um Treinamento para professores.
Visite: www.valmiriaduarte.com
Livro disponível em: https://www.amazon.com.br/dp/B07PNWJ5SK
Para saber mais sobre a Orientação à Escrita entre em contato pelo WhatsApp: (11) 9 5089 7181
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
A Val é muito dedicada. Parabéns à equipe da Conexão Literatura pela matéria.
ResponderExcluir