Carla Silva - Foto divulgação |
Fale-nos sobre você.
Meu nome é Carla Silva, sou graduada em Filosofia, Pedagogia e Língua Portuguesa. Especialista em Psicopedagogia para o Ensino Especial, Neuropsicopedagogia, Neurociência da Aprendizagem, Dificuldades de Aprendizagem – com ênfase em técnicas de estudo, Psicologia Positiva e Psicanálise Clínica, além de várias formações na área de Coaching (para crianças e adolescentes).
Trabalho na Secretaria de Educação do DF há 30 anos, atuando no Ensino Especial e na formação de professores da Rede.
Sou professora também de outras Instituições particulares. Realizo atendimento em clínica voltado para a Psicanálise e Neuropsicopedagogia.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre o livro caixa Escrita terapêutica. O que a levou a escrevê-lo?
Meu nome é Carla Silva, sou graduada em Filosofia, Pedagogia e Língua Portuguesa. Especialista em Psicopedagogia para o Ensino Especial, Neuropsicopedagogia, Neurociência da Aprendizagem, Dificuldades de Aprendizagem – com ênfase em técnicas de estudo, Psicologia Positiva e Psicanálise Clínica, além de várias formações na área de Coaching (para crianças e adolescentes).
Trabalho na Secretaria de Educação do DF há 30 anos, atuando no Ensino Especial e na formação de professores da Rede.
Sou professora também de outras Instituições particulares. Realizo atendimento em clínica voltado para a Psicanálise e Neuropsicopedagogia.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre o livro caixa Escrita terapêutica. O que a levou a escrevê-lo?
Para cada especialização, produzi um material que pudesse testar na prática o que defendia na escrita. Então, quando me especializei em Psicanálise Clínica, durante o estágio, me deparei com pessoas que não conseguiam falar sobre seus sentimentos e dores; estavam bloqueadas e sofriam em silêncio. Propus então que escrevessem e obtive ótimos resultados. Foi então que resolvi fazer este projeto do livro caixa ESCRITA TERAPÊUTICA. Percebi com esta técnica/dinâmica que elas conseguiam liberar suas emoções, pensamentos, sonhos, comportamentos, relações, vivências, experiências por meio da escrita; libertar padrões e bloqueios e, como resultado, conhecer a si mesmo.
Na dinâmica que proponho no livro caixa, não há regras para escrever. Podemos exercitar em qualquer momento, sem tempo marcado, antes, durante ou após vivenciar determinadas situações, livremente, sem juízos de valor, com consciência e aceitação, sem preocupações linguísticas ou gramaticais. A pessoa pode escrever sem se preocupar com o espaço e o tempo; poderá usar um papel, computador, celular, tablet etc. Afinal, escrever tem o poder de modificar sentimentos.
Fale-nos sobre seus outros livros.
O primeiro projeto, GINÁSTICA CEREBRAL, veio com a curiosidade de observar as pessoas fazendo exercícios cerebrais com o mesmo empenho com que vão para a academia malhar seu corpo físico. Foi meu projeto de conclusão da especialização em Neurociência da Aprendizagem.
O terceiro projeto, TÉCNICAS DE ESTUDO E MEMORIZAÇÃO, veio quando me especializei em Dificuldade de Aprendizagem e Psicologia Positiva. Desenvolvi laboratório com jovens que apresentavam dificuldade de escolarização e com diagnóstico de diversos transtornos funcionais, principalmente TDAH, Dislexia e TPAC (na fila para serem jubilados da escola).
Trabalhamos com organização e otimização do tempo, eles conheceram técnicas que ajudaram na fixação e memorização dos conteúdos trabalhados na escola regular e a melhora foi significativa. Saíram da zona de risco e passaram a se destacar na escola.
Qual é a sua opinião sobre a leitura hoje no país?
Percebo que os leitores dessa geração não têm motivação para ler e não possuem técnicas de leitura que os façam iniciar e concluir, por exemplo, a leitura de um livro. A procrastinação reina no universo do leitor.
A leitura é um ato social e individual porque requer de estratégias, habilidades e conhecimento para compreender os materiais que estão sendo lidos; reflexo da maneira pela qual nos desenvolvemos dentro de contextos culturais e históricos. Se os pais leem pouco, provavelmente não estimularão seus filhos a lerem.
Crianças e jovens (nativos digitais) realizam com frequência pesquisas no Google, usam a Wikipedia, leem notícias on-line e buscam informações de grupos de chat. Acessam muitas informações, mas fixam-se em poucas, de forma rápida, algumas vazias. Querem respostas prontas e imediatas. A minha geração ia para a biblioteca, comprava jornais e falava com o bibliotecário. A leitura impressa ainda é uma forma importante de texto.
Quais os próximos projetos?
Estou escrevendo um livro de até 500 páginas sobre Transtornos Funcionais Específicos (TFEs) e Intervenções Neuropsicopedagógicas. Um resumo de um trabalho de 30 anos atuando nessa área na Secretaria de Educação do DF, devo me aposentar no 2º semestre de 2019. Vou unir a teoria à prática pedagógica, dando suporte aos profissionais que atendem essas especificidades.
Também, estou pensando em outro livro caixa relacionado a “longevos” – antes conhecidos como terceira idade. Esse público tem crescido muito e nos meus atendimentos, tenho percebido uma boa receptividade nos treinos neurocognitivos realizados.
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Na dinâmica que proponho no livro caixa, não há regras para escrever. Podemos exercitar em qualquer momento, sem tempo marcado, antes, durante ou após vivenciar determinadas situações, livremente, sem juízos de valor, com consciência e aceitação, sem preocupações linguísticas ou gramaticais. A pessoa pode escrever sem se preocupar com o espaço e o tempo; poderá usar um papel, computador, celular, tablet etc. Afinal, escrever tem o poder de modificar sentimentos.
Fale-nos sobre seus outros livros.
O primeiro projeto, GINÁSTICA CEREBRAL, veio com a curiosidade de observar as pessoas fazendo exercícios cerebrais com o mesmo empenho com que vão para a academia malhar seu corpo físico. Foi meu projeto de conclusão da especialização em Neurociência da Aprendizagem.
O terceiro projeto, TÉCNICAS DE ESTUDO E MEMORIZAÇÃO, veio quando me especializei em Dificuldade de Aprendizagem e Psicologia Positiva. Desenvolvi laboratório com jovens que apresentavam dificuldade de escolarização e com diagnóstico de diversos transtornos funcionais, principalmente TDAH, Dislexia e TPAC (na fila para serem jubilados da escola).
Trabalhamos com organização e otimização do tempo, eles conheceram técnicas que ajudaram na fixação e memorização dos conteúdos trabalhados na escola regular e a melhora foi significativa. Saíram da zona de risco e passaram a se destacar na escola.
Qual é a sua opinião sobre a leitura hoje no país?
Percebo que os leitores dessa geração não têm motivação para ler e não possuem técnicas de leitura que os façam iniciar e concluir, por exemplo, a leitura de um livro. A procrastinação reina no universo do leitor.
A leitura é um ato social e individual porque requer de estratégias, habilidades e conhecimento para compreender os materiais que estão sendo lidos; reflexo da maneira pela qual nos desenvolvemos dentro de contextos culturais e históricos. Se os pais leem pouco, provavelmente não estimularão seus filhos a lerem.
Crianças e jovens (nativos digitais) realizam com frequência pesquisas no Google, usam a Wikipedia, leem notícias on-line e buscam informações de grupos de chat. Acessam muitas informações, mas fixam-se em poucas, de forma rápida, algumas vazias. Querem respostas prontas e imediatas. A minha geração ia para a biblioteca, comprava jornais e falava com o bibliotecário. A leitura impressa ainda é uma forma importante de texto.
Quais os próximos projetos?
Estou escrevendo um livro de até 500 páginas sobre Transtornos Funcionais Específicos (TFEs) e Intervenções Neuropsicopedagógicas. Um resumo de um trabalho de 30 anos atuando nessa área na Secretaria de Educação do DF, devo me aposentar no 2º semestre de 2019. Vou unir a teoria à prática pedagógica, dando suporte aos profissionais que atendem essas especificidades.
Também, estou pensando em outro livro caixa relacionado a “longevos” – antes conhecidos como terceira idade. Esse público tem crescido muito e nos meus atendimentos, tenho percebido uma boa receptividade nos treinos neurocognitivos realizados.
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Parabéns Amiga Carla!
ResponderExcluirVocê é muito prendada!
Muito sucesso pra você, amiga!
Parabéns, Carla! Torço pra que os projetos futuros sejam ainda mais exitosos.
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