Quase como em um divã, “Tripulação, portas em automático” reúne experiências de tripulação e passageiros em voos internacionais
Quando viajamos levamos na mala curiosidade, interesse e vontade de conhecer lugares e pessoas. É como se a vida ficasse mais alegre. Ou não? Porque viajar também pode ser uma forma de tentar esquecer uma dor. Mas, como, se a gente sempre leva junto o sentir? “O amor da minha vida, da minha existência, minha parceira de caminhada. Combinação e cumplicidade. Essa viagem foi uma insistência de meu irmão que mora em Portugal”, testemunhou um tripulante, no embarque, ao lamentar e dividir a dor sobre a morte da companheira de toda a vida.
Esta e outras quinze histórias estão no livro Tripulação, portas em automático (Autografia), que fala de coragem, de afeto. A comissária de bordo aposentada,
hoje empresária, Ana Cristina Haddad divide com o leitor 28 anos de experiências e relatos de situações interpessoais enfrentadas em voos internacionais da empresa British Airways, de onde foi funcionária. Das mais tranquilas às mais densas, é também um livro sobre coragem e persistência, afinal não foi fácil para a autora conquistar o emprego dos seus sonhos.
Através desses relatos, e em voos de doze horas muita coisa vem à tona, estão em xeque a convivência com o outro e, mais ainda, a convivência consigo mesmo. Para Ana Cristina, foram aprendizados capazes de promover mudanças na conduta, no sentir, na forma de pensar.
Dividido em três partes, o livro inclui desafios a que todos os ser humanos são expostos para transformar aspirações em realizações. O título pode, portanto, colaborar com candidatos a aeronautas ou jovens ainda em período de consolidação profissional em áreas diversas. Uma obra emocionante, na qual a autora fala sobre dedicação, empenho e superação, de coração aberto. O leitor fica nas alturas e lida com diversas sensações ao longo dessa viagem.
Tripulação, portas em automático é leve e divertido e relaciona entre as narrações: passageiro que foi furtado momentos antes de embarcar; voos com deficientes a bordo para os jogos paraolímpicos e as lições de vida; assim como a história de uma idosa e a emoção de suas lembranças. Há ainda relato de um caso de assédio a bordo; narrações sobre a fobia de voar; e a descoberta de drogas entre os passageiros. Tem história de nascimento a bordo; filhos presos e atropelados e o voo que separa os pais da realidade que encontrarão doze horas mais tarde.
“São muitas as situações que podem ser vividas a bordo, num lugar onde estamos todos confinados, muitas vezes com decisões que precisam ser tomadas imediatamente. Os passageiros também se sentem à vontade para dividir a vida porque, no fundo, acreditam que não encontrarão mais seus interlocutores”, diz a ex-comissária de bordo, para quem um comissário tem como missão tornar real um símbolo de liberdade e aproximar mentes e corações em todo o mundo.
Editora: Autografia
Formato: 24x21cm
Páginas: 144
Preço: R$ 35,00
SOBRE A AUTORA
Ana Cristina Haddad nasceu no Rio de Janeiro, dedicou 28 anos da sua vida à aviação como comissária de bordo de voos internacionais, sempre na mesma companhia, a British Airways, e viveu esse período entre Rio/São Paulo e Londres. Antes trabalhara por cinco anos na joalheria Amsterdam Sauer. Atualmente, investe no comércio e é docente da Fundação Logosófica, cujos estudos consistem no conhecimento de si mesmo e sobre o futuro da humanidade.
Formato: 24x21cm
Páginas: 144
Preço: R$ 35,00
SOBRE A AUTORA
Ana Cristina Haddad nasceu no Rio de Janeiro, dedicou 28 anos da sua vida à aviação como comissária de bordo de voos internacionais, sempre na mesma companhia, a British Airways, e viveu esse período entre Rio/São Paulo e Londres. Antes trabalhara por cinco anos na joalheria Amsterdam Sauer. Atualmente, investe no comércio e é docente da Fundação Logosófica, cujos estudos consistem no conhecimento de si mesmo e sobre o futuro da humanidade.
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