Livro traz a história de um jovem cujo dilema era conviver com a esquizofrenia e propõe o respeito ao ser humano como um todo
O comportamento humano e suas nuances numa história que mistura drama e humor ao falar de rótulos, tabus e crenças é o pano de fundo para Manu e o povo que mora na mente (Autografia). Através do protagonista, o leitor é convidado a refletir e questionar o jeito de cada um ser no mundo e a capacidade de superação e reconstrução a partir da aceitação de si mesmo. A autora Maria das Graças Pires lança mão de uma escrita popular e sugere uma leitura que pode ser tão rápida e dinâmica como exigem os dias de hoje: trinta minutos ou pouco mais são suficientes para ler este que deve virar curta pela Netflix em breve.
Primeira de uma série de três - os outros tratam de bipolaridade e síndrome do toque -, a obra fala de um homem com características peculiares, marcadas por sua trajetória de vida, e pelo povo que habita sua mente. Cultural e socialmente, Manu é um esquizofrênico. Com três momentos-chave, o livro passa por quando o povo da mente domina totalmente o pensamento de Manu; por quando o personagem passa a dominar o povo da mente; e pela cura sem fantasia, uma vez que o povo da mente continua por ali, mas então dominado e com Manu já pronto para lidar com a própria realidade.
Com objetivo de promover a reflexão consciente e integradora, um dos objetivos deste livro é compartilhar a vida "de forma que possamos por meio dos entrelaçamentos expressar o máximo de nossa própria singularidade". A autora e filósofa lança mão de estudos baseados na Teoria do Inconsciente de Freud e, principalmente, na Teoria Humanista de Michel Foucault e no conceito dele de loucura para convidar familiares, instituições científicas, educacionais e psiquiátricas à mais generosidade e afeto com a mente humana.
Para o filósofo, a loucura não e um dado biológico ou da natureza, a loucura seria um fato da cultura, pois cada época tem uma visão diferente das coisas. Na Idade Média, por exemplo, o louco não era visto como uma pessoa doente, em muitos casos era visto como alguém que tinha sabedoria. No século XIX, a classe médica passa a ter o poder de definir o que é normalidade, então este passa ser considerado doente.
De acordo com Maria das Graças Pires, mesmo vivendo em uma sociedade voltada para a cidadania global, inclusiva, ainda temos muitos paradigmas a serem superados, sobretudo acerca da singularidade humana. No caso da esquizofrenia, pesquisadores estimam que 1% da população mundial, cerca de 100 milhões de pessoas, sofra atualmente com a doença. No Brasil, a doença afeta mais de 2,5 milhões de pessoas, que apresentam algum transtorno mental grave ligado a esta síndrome.
Muitos rótulos culturais, para ela, contam com a ajuda do tempo para serem transformados em padrões comportamentais. Criadora da Terapia da Essência, que consiste, por meio do autoconhecimento e autodesenvolvimento, na compreensão de si mesmo e do outro, juntamente com a potencialização de tudo o que promova o bem viver de si próprio e dos demais, a autora usou as histórias das pessoas que a procuravam para se intrigar e alimentar angústias e estranhezas e dar corpo ao livro. O que ela quer é que as pessoas revejam suas práticas para colaborar para que todos os indivíduos também possam ter um lugar respeitoso na sociedade.
"A esquizofrenia sempre me chamou atenção", sublinha. Manu e o povo que mora na mente é baseado, entre tantos casos, na experiência deste jovem que ela acompanhou.
E é Manu quem dá o recado:
Para gente como EU
E também para os que não são
Confiem na vida, escolham um boné
Que possam segurar em suas próprias mãos.
Para aqueles que se dizem sãos
Aqui vai o meu recado:
Não duvidem do povo da mente
Não se enganem: Estamos todos acompanhados.
TENHO DITO!!!!!!
SOBRE A AUTORA:
Maria das Graças Pires é filósofa pela Universidade Federal de Santa Catarina e tem formação em Self-Coaching Mentoring. Dotouranda em Educação e Formação de Professores pela Fundação Universitária Iberoamericana, pesquisa o comportamento humano e faz consultoria em Gestão de Pessoas nas organizações públicas e privadas. Ministra palestras e cursos de capacitação e desenvolvimento humano integral e é autora de inúmeros projetos educacionais porque acredita que a Educação é o caminho para a mudança.
Tem outros três livros publicados - Um novo jeito de se fazer Escola; Um novo jeito de se fazer Escola com Amor.
SERVIÇO:
Manu e o povo que mora na mente
O comportamento humano e suas nuances numa história que mistura drama e humor ao falar de rótulos, tabus e crenças é o pano de fundo para Manu e o povo que mora na mente (Autografia). Através do protagonista, o leitor é convidado a refletir e questionar o jeito de cada um ser no mundo e a capacidade de superação e reconstrução a partir da aceitação de si mesmo. A autora Maria das Graças Pires lança mão de uma escrita popular e sugere uma leitura que pode ser tão rápida e dinâmica como exigem os dias de hoje: trinta minutos ou pouco mais são suficientes para ler este que deve virar curta pela Netflix em breve.
Primeira de uma série de três - os outros tratam de bipolaridade e síndrome do toque -, a obra fala de um homem com características peculiares, marcadas por sua trajetória de vida, e pelo povo que habita sua mente. Cultural e socialmente, Manu é um esquizofrênico. Com três momentos-chave, o livro passa por quando o povo da mente domina totalmente o pensamento de Manu; por quando o personagem passa a dominar o povo da mente; e pela cura sem fantasia, uma vez que o povo da mente continua por ali, mas então dominado e com Manu já pronto para lidar com a própria realidade.
Com objetivo de promover a reflexão consciente e integradora, um dos objetivos deste livro é compartilhar a vida "de forma que possamos por meio dos entrelaçamentos expressar o máximo de nossa própria singularidade". A autora e filósofa lança mão de estudos baseados na Teoria do Inconsciente de Freud e, principalmente, na Teoria Humanista de Michel Foucault e no conceito dele de loucura para convidar familiares, instituições científicas, educacionais e psiquiátricas à mais generosidade e afeto com a mente humana.
Para o filósofo, a loucura não e um dado biológico ou da natureza, a loucura seria um fato da cultura, pois cada época tem uma visão diferente das coisas. Na Idade Média, por exemplo, o louco não era visto como uma pessoa doente, em muitos casos era visto como alguém que tinha sabedoria. No século XIX, a classe médica passa a ter o poder de definir o que é normalidade, então este passa ser considerado doente.
De acordo com Maria das Graças Pires, mesmo vivendo em uma sociedade voltada para a cidadania global, inclusiva, ainda temos muitos paradigmas a serem superados, sobretudo acerca da singularidade humana. No caso da esquizofrenia, pesquisadores estimam que 1% da população mundial, cerca de 100 milhões de pessoas, sofra atualmente com a doença. No Brasil, a doença afeta mais de 2,5 milhões de pessoas, que apresentam algum transtorno mental grave ligado a esta síndrome.
Muitos rótulos culturais, para ela, contam com a ajuda do tempo para serem transformados em padrões comportamentais. Criadora da Terapia da Essência, que consiste, por meio do autoconhecimento e autodesenvolvimento, na compreensão de si mesmo e do outro, juntamente com a potencialização de tudo o que promova o bem viver de si próprio e dos demais, a autora usou as histórias das pessoas que a procuravam para se intrigar e alimentar angústias e estranhezas e dar corpo ao livro. O que ela quer é que as pessoas revejam suas práticas para colaborar para que todos os indivíduos também possam ter um lugar respeitoso na sociedade.
"A esquizofrenia sempre me chamou atenção", sublinha. Manu e o povo que mora na mente é baseado, entre tantos casos, na experiência deste jovem que ela acompanhou.
E é Manu quem dá o recado:
Para gente como EU
E também para os que não são
Confiem na vida, escolham um boné
Que possam segurar em suas próprias mãos.
Para aqueles que se dizem sãos
Aqui vai o meu recado:
Não duvidem do povo da mente
Não se enganem: Estamos todos acompanhados.
TENHO DITO!!!!!!
SOBRE A AUTORA:
Maria das Graças Pires é filósofa pela Universidade Federal de Santa Catarina e tem formação em Self-Coaching Mentoring. Dotouranda em Educação e Formação de Professores pela Fundação Universitária Iberoamericana, pesquisa o comportamento humano e faz consultoria em Gestão de Pessoas nas organizações públicas e privadas. Ministra palestras e cursos de capacitação e desenvolvimento humano integral e é autora de inúmeros projetos educacionais porque acredita que a Educação é o caminho para a mudança.
Tem outros três livros publicados - Um novo jeito de se fazer Escola; Um novo jeito de se fazer Escola com Amor.
SERVIÇO:
Manu e o povo que mora na mente
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