Fale-nos sobre você.
Sou gaúcha de Torres e moro atualmente em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Tenho 7 obras publicadas (três romances, duas antologias, uma coletânea de contos e outra de poemas). Sou divorciada. Sem filhos. Formada em Ciências Econômicas. Amo ler, escrever, montar quebra-cabeças, gatos, café, fazer fotos da natureza e dos meus livros,... e amo mais, muito mais coisas além disso. Comecei a escrever contos na adolescência. Depois participei de concursos de minicontos na internet e motivada por isso criei um blog para divulgar meus textos. O blog se chama Contos da Rosa e ainda está ativo, embora eu não atualize com a mesma frequência de outros tempos.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre seus livros, e em especial o "Perto do fim".
Sou gaúcha de Torres e moro atualmente em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Tenho 7 obras publicadas (três romances, duas antologias, uma coletânea de contos e outra de poemas). Sou divorciada. Sem filhos. Formada em Ciências Econômicas. Amo ler, escrever, montar quebra-cabeças, gatos, café, fazer fotos da natureza e dos meus livros,... e amo mais, muito mais coisas além disso. Comecei a escrever contos na adolescência. Depois participei de concursos de minicontos na internet e motivada por isso criei um blog para divulgar meus textos. O blog se chama Contos da Rosa e ainda está ativo, embora eu não atualize com a mesma frequência de outros tempos.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre seus livros, e em especial o "Perto do fim".
Em 2011 publiquei de forma independente meu primeiro livro, intitulado Coletânea de Contos, com uma seleção de oitenta textos, entre contos e prosas. No ano seguinte, lancei Sopros de uma Flor, com poemas e pensamentos.
Paredes Vivas foi minha estreia como romancista em 2013 pela Editora Dracaena. Um romance sobrenatural, com atmosfera de terror psicológico.
Participei das antologias Mentes Inquietas e Horas Sombrias, da Andross Editora, com um conto de terror e outro medieval, em 2013 e 2014.
O medo de Virgília foi meu segundo romance, publicado em 2014 pela Editora Selo Jovem. Um thriller psicológico. Uma história de amor, medos e loucuras. Em 2016 o romance teve segunda edição com capa nova.
Em 2015 lancei Perto do Fim, inicialmente de forma independente pela Agbook e Amazon. O romance é um misto de drama e suspense. Uma história de amor, mistérios e superação. Em 2017 o livro foi publicado pela Editora Selo Jovem com capa nova.
PERTO DO FIM conta a história de Jeff Weber, um homem solitário, atormentado pela culpa e pelo sofrimento de perdas sofridas. Vive uma rotina metódica até um fato inusitado acontecer e transformar sua vida, de um momento para outro. Em seu caminho aparece um perseguidor que passa a ameaçá-lo quando ele salva uma jovem de ser agredida por ele. Várias situações acontecem, sem que Jeff saiba o motivo de tanto ódio do sujeito. Um mistério que só será revelado ao leitor nos últimos capítulos. Mas o livro não tem apenas mistério, drama e suspense, Valentina, a garota salva por Jeff, vai fazer com que ele se permita amar novamente. Tem romance, drama, mistério, conflitos entre pai e filho e um novo dilema na vida de Jeff.
Escrever um personagem masculino foi um desafio e tanto, para mim. Ainda mais por ser escrito em primeira pessoa. Alguns trechos eu escrevi chorando. Outros, escrevi rindo. Mergulhei no drama de Jeff Weber. Eu realmente entrei na pele dele e dos personagens que o cercam e me envolvi como se fosse comigo que tudo estivesse acontecendo.
Espero que vocês, leitores, se envolvam na história e se emocionem e vibrem e se apaixonem e torçam pela felicidade de Jeff Weber, como eu, ao escrever Perto do Fim.
Fale-nos sobre seu processo de criação.
Não tenho um processo rígido. Não sou muito disciplinada. Às vezes fico semanas sem escrever. A coisa toda acontece espontaneamente. Do nada, começo a pensar numa história. E ela vai ganhando corpo, com começo, meio e fim, sem eu forçar nada. Crio a narrativa inteira na cabeça primeiro e daí vou fazendo anotações num caderno. Quando começo a escrever pra valer, já tenho os destinos dos personagens quase todos traçados. Algumas vezes acontece de eu deixar a história me levar, decidindo durante a escrita como a trama irá ser concluída. As ideias surgem naturalmente e continuam fluindo livremente à medida que vou resgatando todas elas e montando a trama.
Quando eu crio um personagem, masculino ou feminino, procuro entrar em sua pele, vivendo com ele as situações expostas. E nesse processo criativo eu vou moldando a personalidade de cada um, expressando nas descrições e diálogos os seus sentimentos, pensamentos, atos e intenções, tentando torná-los o mais real possível. Afinal, se o personagem não convencer o leitor, isso poderá arruinar o livro como um todo, mesmo se a história for boa.
Tenho umas manias que vou confessar pra vocês: sempre começo pelo título e capa. Preciso ter estes dois elementos para só então me sentar e começar a escrever a história que montei na cabeça. E sempre, sempre, sempre, escrevo escutando música (power metal) com fones de ouvido. A mesma música, continuamente tocando, sem cessar. Isso faz eu me desligar dos sons externos, me concentrando só no ato de escrever. Pra mim, ao menos, funciona. rs
Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?
Podem visitar meu site http://rosa-mattos.wixsite.com/rosa-mattos.
Nele encontrarão informações sobre as obras e links de minhas redes sociais.
Como analisa a questão da leitura no país?
Vejo com preocupação, mas também com otimismo. Com preocupação, por ver como o hábito da leitura vai perdendo espaço para outros entretenimentos. Isso acontece, a meu ver, por motivos diversos. Faltam exemplos em casa, desde cedo, assim como mais incentivos à leitura nas escolas, onde o livro é lido por imposição e não por prazer, como deveria ser. Mas reconheço que não deve ser tarefa fácil conquistar o interesse do aluno em abrir um livro, levando em conta a quantidade de estímulos externos, pois para ler e se embrenhar no texto, é preciso aquietar a mente e concentrar a atenção nas páginas. Falta cultivar o gosto pela leitura, incluindo na rotina de cada um, um instante reservado para abrir um livro e se envolver nele. As mídias sociais consomem o tempo das pessoas, não tem jeito. Faz parte de nossa vida. E tem o trabalho, o estudo, a casa, a família, filhos, os afazeres de cada um, enfim, não é fácil fazer pausas nessa correria louca do dia a dia. Uma pena.
Por outro lado, vejo com otimismo, pois um evento como a Bienal de São Paulo e do Rio de Janeiro, atrai milhares de leitores, ávidos em adquirir livros. É animador ver tantos apaixonados por literatura reunidos no mesmo espaço. Nem tudo está perdido. Os leitores existem. A leitura está viva. Ainda bem!
O que tem lido ultimamente?
Sou uma leitora versátil, leio de tudo. Gosto mesmo é de um livro bem escrito, que me instigue a querer continuar lendo, que me envolva e me mantenha curiosa, sedenta, apaixonada, encantada, presa em suas linhas. Tenho uma predileção por suspense e thrillers psicológicos. Estou lendo Caraval de Stephanie Garber. Na fila, depois dele, vou ler O Segredo da Origem de Rodrigo Doctcher, cujo autor é meu colega de editora.
Quais os seus próximos projetos?
Estou amadurecendo ideias e fazendo anotações para um novo romance que terá suspense e terror. Mas ainda está bem cru e por isso prefiro não revelar nada além. Em paralelo a isso, estou revisando o meu romance Paredes Vivas, para ser republicado, agora pela Editora Selo Jovem, com capa nova.
Paredes Vivas foi minha estreia como romancista em 2013 pela Editora Dracaena. Um romance sobrenatural, com atmosfera de terror psicológico.
Participei das antologias Mentes Inquietas e Horas Sombrias, da Andross Editora, com um conto de terror e outro medieval, em 2013 e 2014.
O medo de Virgília foi meu segundo romance, publicado em 2014 pela Editora Selo Jovem. Um thriller psicológico. Uma história de amor, medos e loucuras. Em 2016 o romance teve segunda edição com capa nova.
Em 2015 lancei Perto do Fim, inicialmente de forma independente pela Agbook e Amazon. O romance é um misto de drama e suspense. Uma história de amor, mistérios e superação. Em 2017 o livro foi publicado pela Editora Selo Jovem com capa nova.
PERTO DO FIM conta a história de Jeff Weber, um homem solitário, atormentado pela culpa e pelo sofrimento de perdas sofridas. Vive uma rotina metódica até um fato inusitado acontecer e transformar sua vida, de um momento para outro. Em seu caminho aparece um perseguidor que passa a ameaçá-lo quando ele salva uma jovem de ser agredida por ele. Várias situações acontecem, sem que Jeff saiba o motivo de tanto ódio do sujeito. Um mistério que só será revelado ao leitor nos últimos capítulos. Mas o livro não tem apenas mistério, drama e suspense, Valentina, a garota salva por Jeff, vai fazer com que ele se permita amar novamente. Tem romance, drama, mistério, conflitos entre pai e filho e um novo dilema na vida de Jeff.
Escrever um personagem masculino foi um desafio e tanto, para mim. Ainda mais por ser escrito em primeira pessoa. Alguns trechos eu escrevi chorando. Outros, escrevi rindo. Mergulhei no drama de Jeff Weber. Eu realmente entrei na pele dele e dos personagens que o cercam e me envolvi como se fosse comigo que tudo estivesse acontecendo.
Espero que vocês, leitores, se envolvam na história e se emocionem e vibrem e se apaixonem e torçam pela felicidade de Jeff Weber, como eu, ao escrever Perto do Fim.
Fale-nos sobre seu processo de criação.
Não tenho um processo rígido. Não sou muito disciplinada. Às vezes fico semanas sem escrever. A coisa toda acontece espontaneamente. Do nada, começo a pensar numa história. E ela vai ganhando corpo, com começo, meio e fim, sem eu forçar nada. Crio a narrativa inteira na cabeça primeiro e daí vou fazendo anotações num caderno. Quando começo a escrever pra valer, já tenho os destinos dos personagens quase todos traçados. Algumas vezes acontece de eu deixar a história me levar, decidindo durante a escrita como a trama irá ser concluída. As ideias surgem naturalmente e continuam fluindo livremente à medida que vou resgatando todas elas e montando a trama.
Quando eu crio um personagem, masculino ou feminino, procuro entrar em sua pele, vivendo com ele as situações expostas. E nesse processo criativo eu vou moldando a personalidade de cada um, expressando nas descrições e diálogos os seus sentimentos, pensamentos, atos e intenções, tentando torná-los o mais real possível. Afinal, se o personagem não convencer o leitor, isso poderá arruinar o livro como um todo, mesmo se a história for boa.
Tenho umas manias que vou confessar pra vocês: sempre começo pelo título e capa. Preciso ter estes dois elementos para só então me sentar e começar a escrever a história que montei na cabeça. E sempre, sempre, sempre, escrevo escutando música (power metal) com fones de ouvido. A mesma música, continuamente tocando, sem cessar. Isso faz eu me desligar dos sons externos, me concentrando só no ato de escrever. Pra mim, ao menos, funciona. rs
Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?
Podem visitar meu site http://rosa-mattos.wixsite.com/rosa-mattos.
Nele encontrarão informações sobre as obras e links de minhas redes sociais.
Como analisa a questão da leitura no país?
Vejo com preocupação, mas também com otimismo. Com preocupação, por ver como o hábito da leitura vai perdendo espaço para outros entretenimentos. Isso acontece, a meu ver, por motivos diversos. Faltam exemplos em casa, desde cedo, assim como mais incentivos à leitura nas escolas, onde o livro é lido por imposição e não por prazer, como deveria ser. Mas reconheço que não deve ser tarefa fácil conquistar o interesse do aluno em abrir um livro, levando em conta a quantidade de estímulos externos, pois para ler e se embrenhar no texto, é preciso aquietar a mente e concentrar a atenção nas páginas. Falta cultivar o gosto pela leitura, incluindo na rotina de cada um, um instante reservado para abrir um livro e se envolver nele. As mídias sociais consomem o tempo das pessoas, não tem jeito. Faz parte de nossa vida. E tem o trabalho, o estudo, a casa, a família, filhos, os afazeres de cada um, enfim, não é fácil fazer pausas nessa correria louca do dia a dia. Uma pena.
Por outro lado, vejo com otimismo, pois um evento como a Bienal de São Paulo e do Rio de Janeiro, atrai milhares de leitores, ávidos em adquirir livros. É animador ver tantos apaixonados por literatura reunidos no mesmo espaço. Nem tudo está perdido. Os leitores existem. A leitura está viva. Ainda bem!
O que tem lido ultimamente?
Sou uma leitora versátil, leio de tudo. Gosto mesmo é de um livro bem escrito, que me instigue a querer continuar lendo, que me envolva e me mantenha curiosa, sedenta, apaixonada, encantada, presa em suas linhas. Tenho uma predileção por suspense e thrillers psicológicos. Estou lendo Caraval de Stephanie Garber. Na fila, depois dele, vou ler O Segredo da Origem de Rodrigo Doctcher, cujo autor é meu colega de editora.
Quais os seus próximos projetos?
Estou amadurecendo ideias e fazendo anotações para um novo romance que terá suspense e terror. Mas ainda está bem cru e por isso prefiro não revelar nada além. Em paralelo a isso, estou revisando o meu romance Paredes Vivas, para ser republicado, agora pela Editora Selo Jovem, com capa nova.
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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