João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

  Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

César Dabus e o livro “A Liga dos Corações Puros – A Chama” (Editora Chiado)

César Dabus - Foto divulgação
Nas fronteiras paulistanas, em época capricorniana, César Dabus encarnou. Apesar de ter sido uma criança levada, hiperativa, aos seis anos sua escrita começou. Escrevia sobre quem e o que queria. Aos onze anos, bateria começou a tocar. E na mesma época, rock’n’roll começou a estudar. Estudando sobre sua banda favorita, The Who, César chegou até um guru espiritual indiano chamado Meher Baba, que lhe introduziu na espiritualidade. E assim se formou a Santíssima Trindade de César Dabus: rock’n’roll, literatura e espiritualidade.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


César Dabus: Foi em 1998. Eu tinha seis anos. Mas foi um tanto estranho, pois as pessoas geralmente se tornam escritoras inspiradas por alguém, o que não foi o meu caso. Eu comecei a escrever por um “impulso no interior da minha alma”, como se alguém me chamasse “escreva, César”. Eu simplesmente “precisava escrever”. Naquela época, eu escrevia reflexões, críticas e desabafos do dia a dia em um caderninho, geralmente falando mal de alguma coisa ou de alguém. “Não gosto de fulano por causa disso, disso e daquilo...”, ou “tal situação me irritou de tal forma...” Era um tanto cômico vindo de uma criança de seis anos. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro “A Liga dos Corações Puros – A Chama” (Editora Chiado). Poderia comentar?

César Dabus: A Liga dos Corações Puros é uma saga de onze volumes, baseada em espiritualidade, alquimia, chakras, meditação, despertar da consciência, autoconhecimento e rock’n’roll. E “A Chama”, o primeiro volume, conta a história de um garoto chamado Zakzor, que não queria se enquadrar no sistema social robotizante, para viver a sua “verdade interior”. Ouvindo o sussurro de sua alma, ele chega à Liga dos Corações Puros, onde é recebido por sete mestres, que o levam numa jornada interior para “transcender o Ego”. E dentro de si, Zakzor vai lutar contra tudo o que há de ruim. E eis outro ponto interessante desta saga: as armas. Não são armas como machados, espadas, laser etc., mas “armas instrumentais”: os próprios instrumentos musicais atiram. E assim, há um conflito entre os roqueiros, que atiram “notas musicais”, versus os “ruidosos”, que atiram ruído, numa analogia entre “harmonia” versus “desarmonia” de consciência. É literalmente Power Rangers do rock’n’roll, os “Rock Rangers”.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

César Dabus: O meu processo criativo é intenso e sinistro. Apesar de eu ser escritor, minha maior paixão e inspiração sempre foi a música. Eu toco bateria desde os 11 e toquei em banda dos 14 até os 25. Toda vez que escuto música, minha mente cria cenários, personagens e situações baseadas na energia daquela música. E assim, eu descrevo nos livros. Por exemplo, quando eu escuto heavy metal, minha mente cria guerra. E assim, guerra eu escrevo. Quando escuto pop, minha mente cria algo doce e sutil. E assim, descrevo a cena. Eu sou um “literalizador musical”. César Dabus, um louco que literaliza música! Óh! Eu embarco em profundas viagens musicais. A segunda forma de “pesquisa”, foi estudar a história das bandas, o que me levou à espiritualidade. Por exemplo, os Beatles, os Rolling Stones, o The Who, basearam muitas músicas em conhecimentos místicos. E eu, movido pela curiosidade, embarquei na jornada espiritual, o que se tornou a base de toda a Liga dos Corações Puros. Então, ainda na adolescência, eu comecei a trabalhar / estudar no que tornar-se-ia a Liga. Mas o livro em si, demorei 5 anos. Afinal, juntar as peças do conhecimento espiritual, fazer uma pré-seleção dos assuntos mais fáceis para o grande público, e como colocar isso numa história de aventura, não foi fácil.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

César Dabus:
Agora, você deve estar pensando: “como é um Exército do Rock’n’roll?” Afinal, um exército precisa de armas...e aqui...tem instrumentos musicais. Bem... esteja senta‐ do quando eu te contar isto, mas aqui as armas eram os próprios instrumentos. Em outras palavras, eram “armas musicais”. Os instrumentos “atiravam notas musicais como metralhadoras” em suas cores respectivas!
Vamos às explicações das armas da Liga dos Corações Puros, o Exército do Rock’n’roll, pois nem todos instru‐ mentos atiram de forma igual. Pois bem, sigam‐me.
No caso do baixo, da guitarra base, da guitarra solo, do teclado, e do violino, o soldado instrumentista deitava o instrumento para a frente e “tocava” (atirava/criava/mate‐ rializava o Rock’n’roll). E as palhetas das guitarras podiam ser usadas como granadas, na modalidade “palhetas‐ ‐granada”.
Os vocalistas atiravam pelo seu próprio canto: cada letra de cada palavra era um tiro que saía de seu microfone. E toda vez que houver batalha, os tiros serão colocados em poesia”.
Então, toda vez que há batalha, há poesia, pois são tiros. Esta é uma das coisas interessantes da LCP. Pela primeira vez colocaram a poesia como um texto de “liderança”, que influencia o epicentro do roteiro, e não sendo apenas um enfeite ou cantoria.
“A bateria, no entanto, era uma artilharia. Os bumbos (tum-tum-tum-tum) atiravam morteiros (boom-boom-boom-boom); de seus tambores, tiros, ambos como metralhadora; os pratos eram como discos lâminas afiados, que voavam em altíssima velocidade e cortavam o inimigo ao meio.”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

César Dabus: Basta me seguir nas redes sociais (facebook, instagram e twitter), como “cesardabus”. E quanto ao livro, ele está disponível nas livrarias Saraiva, Cultura, Martins Fontes e Amazon, tanto em formato físico, como ebook.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

César Dabus: Sim. Dois. Estou criando o segundo volume da saga, e paralelamente estou montando uma empresa de aulas online.

Perguntas rápidas:

Um livro: O Alquimista
Um (a) autor (a): Paulo Coelho
Um ator ou atriz: Christian Bale
Um filme: O Senhor dos Anéis
Um dia especial: 07/08/2018 – Dia do lançamento do livro A Chama, na Bienal do Livro SP de 2018, tornando-se um best-seller, ao emplacar o terceiro lugar dos mais vendidos da Chiado Editora.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

César Dabus: Escutem o sussurro de sua alma que não errarão o caminho. Mas! Fiquem atentos, pois este chamado interior guiá-lo-á por caminho ilógicos, fora do convencional e você achará que estará indo na direção errada! Todos vão chamar você de louco, mas confie no sussurro, porque ele não erra! Apenas confie. Você não precisa de alguém para lhe ditar regras: você tem o seu próprio guia interior.

Para adquirir o livro: clique aqui.
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Um comentário:

  1. Parabéns! Ótima matéria revista conexão literatura, e sucesso meu amigo César!

    Att,
    Marcelo Felix
    https://bit.ly/2ODc5wB

    ResponderExcluir

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