Manuela Marques Tchoe - Foto divulgação |
Baiana de Salvador, Manuela Marques Tchoe vive há mais de dez anos na Alemanha, onde trabalha como executiva de marketing. Manuela é uma escritora apaixonada por culturas diferentes, um tema com o qual ela vive todos os dias. Seu primeiro livro, Ventos Nômades, é uma coleção de contos que cruzam continentes e exploram o desejo de viajar e do exótico, os desafios e maravilhas de relacionamentos multi culturais e imigração.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Manuela Marques Tchoe: Sempre tive um desejo de escrever, mas foi algo que ficou adormecido dentro de mim. Eu trabalho em marketing há muito tempo então escrever sempre foi algo que pertenceu à minha vida, mas só depois de ter meu filho, com os meus trinta e três anos, que eu comecei a levar a escrita à sério. Foi uma guinada e tanto, mas descobri que esse é o meu caminho.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Manuela Marques Tchoe: Sempre tive um desejo de escrever, mas foi algo que ficou adormecido dentro de mim. Eu trabalho em marketing há muito tempo então escrever sempre foi algo que pertenceu à minha vida, mas só depois de ter meu filho, com os meus trinta e três anos, que eu comecei a levar a escrita à sério. Foi uma guinada e tanto, mas descobri que esse é o meu caminho.
Conexão Literatura: Você é autora do livro “Ventos Nômades”. Poderia comentar?
Manuela Marques Tchoe: Ventos Nômades tem como tema explorar o mundo, viver num lugar diferente, sentir culturas distintas. Eu exploro esse conflito entre a curiosidade de ver o novo, o exótico, mas de eventualmente desejar voltar para casa, que é algo vivido por mim nos últimos treze anos, desde que saí do Brasil. Cada conto tem a sua própria forma de mostrar esse sentimento de constante mudança. Alguns contos exploram o amor de pessoas de culturas diferentes e os conflitos que essas diferenças geram. Outros falam sobre redescobertas pessoais, choque cultural e por que agarrar a vida com todas as forças. O pano de fundo do livro são lugares diversos, mas é a jornada humana de jogar-se no mundo que procuro mostrar em Ventos Nômades.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?
Manuela Marques Tchoe: O livro em si foi escrito em cerca de seis meses, mas eu demorei para pesquisar e me lembrar de certas situações que pudessem ser utilizadas. Como algumas viagens eu havia feito há muito tempo, como Egito, Índia e Turquia, eu tive que pesquisar mais sobre os lugares para resgatar certas memórias. No total, o livro ficou pronto em aproximadamente oito ou nove meses. Depois foi a parte mais difícil, que é revisar, procurar editora, etc., enfim, fazer o livro ficar pronto de fato.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?
Manuela Marques Tchoe: Um dos contos que mais teve repercussão foi “Quando me deixei levar pelo abraço do mar”, que conta a história de uma americana à beira da morte que não se conforma em terminar seus dias numa cama de hospital. O mundo a espera de braços abertos e ela vai parar em Creta, na Grécia. Desse conto, acredito ser esse um trecho muito especial: “A única coisa que ainda me fazia seguir adiante, além da morfina, era a expectativa de me despedir da vida vivendo-a.”
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre o seu trabalho?
Manuela Marques Tchoe: O livro está disponível como impresso no site da Editora PenDragon assim como na Amazon Brasil e outras livrarias virtuais como Submarino, Lojas Americanas, etc. O e-book está disponível em todas as plataformas digitais como Amazon, iBooks, Kobo, dentre outras.
Para quem está no exterior, o livro está como paperback na Amazon EUA, Alemanha, França, Reino Unido, dentre outros países.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
Manuela Marques Tchoe: Sim, estou fazendo os últimos ajustes num romance chamado Encontro de Marés e que está no momento disponível no Wattpad. É um romance que toca a questão de diferenças culturais assim como Ventos Nômades, mas também apresenta aspectos sociais do Brasil. O feedback inicial tem sido bastante positivo, e espero publicá-lo no ano que vem.
Perguntas rápidas:
Um livro: A Ilha, de Victoria Hislop
Um (a) autor (a): Leticia Wierzchowski
Um ator ou atriz: Marion Cotillard
Um filme: Bach no Brasil
Um dia especial: muitos!
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
Manuela Marques Tchoe: À Revista, obrigada pela oportunidade. Aos queridos leitores, às vezes é preciso se perder para se encontrar. Viajar, entregar-se ao mundo sem grandes amarras, seguir um caminho e descobrir algo inesperado é, eventualmente, transformar perdas em achados. É isso que eu exploro em nesse livro de contos e que continuarei explorando nas minhas próximas obras. Desejo a todos uma linda viagem nas páginas de Ventos Nômades!
Manuela Marques Tchoe: Ventos Nômades tem como tema explorar o mundo, viver num lugar diferente, sentir culturas distintas. Eu exploro esse conflito entre a curiosidade de ver o novo, o exótico, mas de eventualmente desejar voltar para casa, que é algo vivido por mim nos últimos treze anos, desde que saí do Brasil. Cada conto tem a sua própria forma de mostrar esse sentimento de constante mudança. Alguns contos exploram o amor de pessoas de culturas diferentes e os conflitos que essas diferenças geram. Outros falam sobre redescobertas pessoais, choque cultural e por que agarrar a vida com todas as forças. O pano de fundo do livro são lugares diversos, mas é a jornada humana de jogar-se no mundo que procuro mostrar em Ventos Nômades.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?
Manuela Marques Tchoe: O livro em si foi escrito em cerca de seis meses, mas eu demorei para pesquisar e me lembrar de certas situações que pudessem ser utilizadas. Como algumas viagens eu havia feito há muito tempo, como Egito, Índia e Turquia, eu tive que pesquisar mais sobre os lugares para resgatar certas memórias. No total, o livro ficou pronto em aproximadamente oito ou nove meses. Depois foi a parte mais difícil, que é revisar, procurar editora, etc., enfim, fazer o livro ficar pronto de fato.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?
Manuela Marques Tchoe: Um dos contos que mais teve repercussão foi “Quando me deixei levar pelo abraço do mar”, que conta a história de uma americana à beira da morte que não se conforma em terminar seus dias numa cama de hospital. O mundo a espera de braços abertos e ela vai parar em Creta, na Grécia. Desse conto, acredito ser esse um trecho muito especial: “A única coisa que ainda me fazia seguir adiante, além da morfina, era a expectativa de me despedir da vida vivendo-a.”
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre o seu trabalho?
Manuela Marques Tchoe: O livro está disponível como impresso no site da Editora PenDragon assim como na Amazon Brasil e outras livrarias virtuais como Submarino, Lojas Americanas, etc. O e-book está disponível em todas as plataformas digitais como Amazon, iBooks, Kobo, dentre outras.
Para quem está no exterior, o livro está como paperback na Amazon EUA, Alemanha, França, Reino Unido, dentre outros países.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
Manuela Marques Tchoe: Sim, estou fazendo os últimos ajustes num romance chamado Encontro de Marés e que está no momento disponível no Wattpad. É um romance que toca a questão de diferenças culturais assim como Ventos Nômades, mas também apresenta aspectos sociais do Brasil. O feedback inicial tem sido bastante positivo, e espero publicá-lo no ano que vem.
Perguntas rápidas:
Um livro: A Ilha, de Victoria Hislop
Um (a) autor (a): Leticia Wierzchowski
Um ator ou atriz: Marion Cotillard
Um filme: Bach no Brasil
Um dia especial: muitos!
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
Manuela Marques Tchoe: À Revista, obrigada pela oportunidade. Aos queridos leitores, às vezes é preciso se perder para se encontrar. Viajar, entregar-se ao mundo sem grandes amarras, seguir um caminho e descobrir algo inesperado é, eventualmente, transformar perdas em achados. É isso que eu exploro em nesse livro de contos e que continuarei explorando nas minhas próximas obras. Desejo a todos uma linda viagem nas páginas de Ventos Nômades!
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