*Por Roberto Fiori
“Outra galáxia, outros tempos.
“A Velha República era a República lendária, maior que a distância e o tempo. Não era preciso saber onde ficava nem de onde vinha, mas apenas que era... a República.
“No passado, sob o governo sábio do Senado e a proteção dos Cavaleiros de Jedi, a República cresceu e prosperou. Mas quando a riqueza e o poder ultrapassam as fronteiras do admirável e chegam às raias do espantoso, sempre surgem os ambiciosos.
“Foi assim com a República no apogeu. Como uma árvore gigantesca, capaz de resistir a qualquer ataque vindo do exterior, a República apodreceu lentamente por dentro, embora os sinais não fossem visíveis a princípio.
“Auxiliado e apoiado dentro do governo por indivíduos sequiosos de poder, e pelas imensas organizações de comércio, o Senador Palpatine conseguiu eleger-se Presidente da República. Prometeu satisfazer os descontentes e restabelecer a glória da República.
“Assim que se viu seguro no cargo, declarou-se Imperador, isolando-se do povo. Em pouco tempo, era controlado pelos próprios assistentes e aduladores que havia nomeado para altos postos, e a voz do povo, que clamava por justiça, não chegava mais a seus ouvidos.
“Depois de exterminarem traiçoeiramente os Cavaleiros de Jedi, guardiães da Justiça na galáxia, os agentes e burocratas do Imperador se prepararam para instituir um reinado de terror para os mundos da galáxia. Muitos usaram as forças imperiais e o nome do Imperador, cada vez mais isolado, para satisfazer as ambições pessoais.
“Mas uns poucos sistemas se rebelaram contra essas arbitrariedades. Declarando-se inimigos da Nova Ordem, iniciaram a luta para restaurar a Velha República.
“Desde o começo, estavam em inferioridade esmagadora. Naqueles primeiros dias sombrios, parecia certo que a chama da resistência seria extinta antes que pudesse projetar a luz da verdade em uma galáxia de povos oprimidos e amedrontados...”
Da Primeira Saga
Crônicas Intergalácticas
“Estavam no lugar errado, na hora errada. Naturalmente, viraram heróis.”
Leia Organa de Aleraan, Senadora
Este, para os poucos que não leram os romances de George Lucas (cujo ghost-writer foi o impressionante escritor de Ficção Científica Alan Dean Foster, novelizador da série de filmes Alien), é o Prólogo do primeiro romance da série Star Wars: o livro Guerra nas Estrelas, rebatizado com o nome atual de Star Wars – A New Hope.
Leia Organa de Alderaan. Esse nome seria imortalizado, junto dos de Luke Skywalker, Han Solo, Mestre Yoda, Obi-Wan Kenobi, R2D2, C3P0, Chewbacca e tantos outros, em uma saga que competiu — e hoje ainda compete — em termos de bilheteria com os filmes de longa-metragem da franquia Star Trek (Jornada nas Estrelas) e os vários Universos de Deep Space Nine, Star Trek Discovery, Star Trek Voyagers e mais outros tantos que envolvem os mundos da Federação Unida de Planetas — fazendo com que nos recostemos confortavelmente na poltrona do cinema e de nossa sala de estar e nos sintonizemos com o projetor de filmes ou a tela de nossa televisão.
O que significa para um homem do Século XXI objetos como sabres de luz, pistolas laser, as estações militares Estrela da Morte I e II, cruzadores espaciais, o hiperespaço? Para alguém do Século XVIII ou início do Século XIX, seria algo incomensuravelmente estranho, sem significado, talvez, exceto para cientistas de ponta ou visionários. Mas, para uma pessoa que nasceu ouvindo falar de phasers, torpedos fotônicos, teletransporte, dobras espaciais, como aconteceu de fato na época da série original de Star Trek, surgida no final da década de 1960, os termos Império e Aliança Rebelde foram apenas uma boa e bem-vinda continuação dos lançamentos nesta História da Ficção de Antecipação, junto com centenas de filmes de Ficção Científica e Fantasia que surgiram desde então.
Quem não se lembra do ano de 1977, um marco para quem assistiu ao primeiro filme da série de George Lucas Guerra nas Estrelas? Este filme, conhecido hoje como Star Wars – A New Hope, teve um elenco e equipe técnica de apoio impressionantemente competente. John Dykstra, que viria a ser o mago dos efeitos especiais da série feita para a televisão Battlestar Galactica (Galactica – Astronave de Combate) foi o gênio responsável pelos modelos de espaçonaves de Star Wars. Foi dele o crédito pela construção da Millenium Falcon, em escala. A estação de combate Death Star (Estrela da Morte) foi concebida por ele, também. Márcia Lucas, esposa de George Lucas, redefiniu toda a sequência do ataque final à Estrela da Morte, a partir do trabalho inicial de George. Atribuem a ela pelo menos um diálogo, ocorrido entre o contrabandista Han Solo e a Princesa Leia Organa, muito pouco antes de Solo ser abaixado para ser congelado em material carbonite, na Cidade das Nuvens Bespin, no segundo filme da franquia, The Empire Strikes Back (O Império Contra-Ataca). Esses dois fatos extraordinários creditariam a Márcia um lugar especial, e de fato ela ganhou uma estatueta de Oscar como roteirista, pelo trabalho em Star Wars – A New Hope.
Está claro que o fim da direção de George Lucas perante os filmes que surgiram depois de Star Wars – O Retorno de Jedi (Star Wars – The Returno of the Jedi), o terceiro filme da série, seguindo a cronologia dos lançamentos, se deveu às ideias infelizes de Lucas e à falta de brilhantismo da equipe de apoio. Mas, por que nos darmos ao triste trabalho de crucificar George Lucas pelos erros que possam ter havido durante o quarto filme (Star Wars – A Ameaça Fantasma), o quinto filme (Star Wars – O Ataque dos Clones), e o sexto filme (Star Wars – A Vingança dos Sith)? Todos esses filmes tiveram orçamento milionário, mais de cem milhões de dólares eles custaram. Representaram um marco na História do Cinema? Provavelmente, não.
Mas suscitaram – e suscitam, ainda - senão exemplos de originalidade no cinema fantástico, diversão garantida. E exercitam nossa imaginação. Os filmes que vieram depois de Star Wars – A Vingança dos Sith podem ter perdido um pouco a atração que os três primeiro filmes com o elenco original – Carrie Fischer, como Leia, Harrison Ford como Han Solo, Mark Hamill, como Luke Skywalker, Alec Guiness, como Obi-Wan Kenobi – mas a ideia é que o nível técnico dos filmes futuros cresça e as histórias sejam ainda palatáveis.
O fato é que, quando surgiu a cena do beijo entre Leia e Han Solo, na nave Millenium Falcon, todos torcemos muito para que não fosse apenas um romance de ficção entre eles, e sim, que houvesse algo mais que a fantasia, o que Star Wars - O Império Contra-Ataca nos trazia, naquele ano mágico de 1980.
*Sobre Roberto Fiori:
“Outra galáxia, outros tempos.
“A Velha República era a República lendária, maior que a distância e o tempo. Não era preciso saber onde ficava nem de onde vinha, mas apenas que era... a República.
“No passado, sob o governo sábio do Senado e a proteção dos Cavaleiros de Jedi, a República cresceu e prosperou. Mas quando a riqueza e o poder ultrapassam as fronteiras do admirável e chegam às raias do espantoso, sempre surgem os ambiciosos.
“Foi assim com a República no apogeu. Como uma árvore gigantesca, capaz de resistir a qualquer ataque vindo do exterior, a República apodreceu lentamente por dentro, embora os sinais não fossem visíveis a princípio.
“Auxiliado e apoiado dentro do governo por indivíduos sequiosos de poder, e pelas imensas organizações de comércio, o Senador Palpatine conseguiu eleger-se Presidente da República. Prometeu satisfazer os descontentes e restabelecer a glória da República.
“Assim que se viu seguro no cargo, declarou-se Imperador, isolando-se do povo. Em pouco tempo, era controlado pelos próprios assistentes e aduladores que havia nomeado para altos postos, e a voz do povo, que clamava por justiça, não chegava mais a seus ouvidos.
“Depois de exterminarem traiçoeiramente os Cavaleiros de Jedi, guardiães da Justiça na galáxia, os agentes e burocratas do Imperador se prepararam para instituir um reinado de terror para os mundos da galáxia. Muitos usaram as forças imperiais e o nome do Imperador, cada vez mais isolado, para satisfazer as ambições pessoais.
“Mas uns poucos sistemas se rebelaram contra essas arbitrariedades. Declarando-se inimigos da Nova Ordem, iniciaram a luta para restaurar a Velha República.
“Desde o começo, estavam em inferioridade esmagadora. Naqueles primeiros dias sombrios, parecia certo que a chama da resistência seria extinta antes que pudesse projetar a luz da verdade em uma galáxia de povos oprimidos e amedrontados...”
Da Primeira Saga
Crônicas Intergalácticas
“Estavam no lugar errado, na hora errada. Naturalmente, viraram heróis.”
Leia Organa de Aleraan, Senadora
Este, para os poucos que não leram os romances de George Lucas (cujo ghost-writer foi o impressionante escritor de Ficção Científica Alan Dean Foster, novelizador da série de filmes Alien), é o Prólogo do primeiro romance da série Star Wars: o livro Guerra nas Estrelas, rebatizado com o nome atual de Star Wars – A New Hope.
Leia Organa de Alderaan. Esse nome seria imortalizado, junto dos de Luke Skywalker, Han Solo, Mestre Yoda, Obi-Wan Kenobi, R2D2, C3P0, Chewbacca e tantos outros, em uma saga que competiu — e hoje ainda compete — em termos de bilheteria com os filmes de longa-metragem da franquia Star Trek (Jornada nas Estrelas) e os vários Universos de Deep Space Nine, Star Trek Discovery, Star Trek Voyagers e mais outros tantos que envolvem os mundos da Federação Unida de Planetas — fazendo com que nos recostemos confortavelmente na poltrona do cinema e de nossa sala de estar e nos sintonizemos com o projetor de filmes ou a tela de nossa televisão.
O que significa para um homem do Século XXI objetos como sabres de luz, pistolas laser, as estações militares Estrela da Morte I e II, cruzadores espaciais, o hiperespaço? Para alguém do Século XVIII ou início do Século XIX, seria algo incomensuravelmente estranho, sem significado, talvez, exceto para cientistas de ponta ou visionários. Mas, para uma pessoa que nasceu ouvindo falar de phasers, torpedos fotônicos, teletransporte, dobras espaciais, como aconteceu de fato na época da série original de Star Trek, surgida no final da década de 1960, os termos Império e Aliança Rebelde foram apenas uma boa e bem-vinda continuação dos lançamentos nesta História da Ficção de Antecipação, junto com centenas de filmes de Ficção Científica e Fantasia que surgiram desde então.
Quem não se lembra do ano de 1977, um marco para quem assistiu ao primeiro filme da série de George Lucas Guerra nas Estrelas? Este filme, conhecido hoje como Star Wars – A New Hope, teve um elenco e equipe técnica de apoio impressionantemente competente. John Dykstra, que viria a ser o mago dos efeitos especiais da série feita para a televisão Battlestar Galactica (Galactica – Astronave de Combate) foi o gênio responsável pelos modelos de espaçonaves de Star Wars. Foi dele o crédito pela construção da Millenium Falcon, em escala. A estação de combate Death Star (Estrela da Morte) foi concebida por ele, também. Márcia Lucas, esposa de George Lucas, redefiniu toda a sequência do ataque final à Estrela da Morte, a partir do trabalho inicial de George. Atribuem a ela pelo menos um diálogo, ocorrido entre o contrabandista Han Solo e a Princesa Leia Organa, muito pouco antes de Solo ser abaixado para ser congelado em material carbonite, na Cidade das Nuvens Bespin, no segundo filme da franquia, The Empire Strikes Back (O Império Contra-Ataca). Esses dois fatos extraordinários creditariam a Márcia um lugar especial, e de fato ela ganhou uma estatueta de Oscar como roteirista, pelo trabalho em Star Wars – A New Hope.
Está claro que o fim da direção de George Lucas perante os filmes que surgiram depois de Star Wars – O Retorno de Jedi (Star Wars – The Returno of the Jedi), o terceiro filme da série, seguindo a cronologia dos lançamentos, se deveu às ideias infelizes de Lucas e à falta de brilhantismo da equipe de apoio. Mas, por que nos darmos ao triste trabalho de crucificar George Lucas pelos erros que possam ter havido durante o quarto filme (Star Wars – A Ameaça Fantasma), o quinto filme (Star Wars – O Ataque dos Clones), e o sexto filme (Star Wars – A Vingança dos Sith)? Todos esses filmes tiveram orçamento milionário, mais de cem milhões de dólares eles custaram. Representaram um marco na História do Cinema? Provavelmente, não.
Mas suscitaram – e suscitam, ainda - senão exemplos de originalidade no cinema fantástico, diversão garantida. E exercitam nossa imaginação. Os filmes que vieram depois de Star Wars – A Vingança dos Sith podem ter perdido um pouco a atração que os três primeiro filmes com o elenco original – Carrie Fischer, como Leia, Harrison Ford como Han Solo, Mark Hamill, como Luke Skywalker, Alec Guiness, como Obi-Wan Kenobi – mas a ideia é que o nível técnico dos filmes futuros cresça e as histórias sejam ainda palatáveis.
O fato é que, quando surgiu a cena do beijo entre Leia e Han Solo, na nave Millenium Falcon, todos torcemos muito para que não fosse apenas um romance de ficção entre eles, e sim, que houvesse algo mais que a fantasia, o que Star Wars - O Império Contra-Ataca nos trazia, naquele ano mágico de 1980.
*Sobre Roberto Fiori:
Escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside
atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se
na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática.
Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como
hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta,
cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo.
Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e
Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando
realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do
espírito elevada e extremamente valiosa.
Sobre o livro “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, do autor Roberto Fiori:
Sinopse: Contos instigantes, com o poder de tele transporte às mais remotas fronteiras de nosso Universo e diferentes dimensões.
Assim é “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, uma celebração à humanidade, uma raça que, através de suas conquistas, demonstra que deseja tudo, menos permanecer parada no tempo e espaço.
Dizem que duas pessoas podem fazer a diferença, quando no espaço e na Terra parece não haver mais nenhuma esperança de paz. Histórias de conquistas e derrotas fenomenais. Do avanço inexorável de uma raça exótica que jamais será derrotada... Ou a fantasia que conta a chegada de um povo que, em tempos remotos, ameaçou o Homem e tinha tudo para destruí-lo. Esses são relatos dos tempos em que o futuro do Homem se dispunha em um xadrez interplanetário, onde Marte era uma potência econômica e militar, e a Terra, um mero aprendiz neste jogo de vida e morte... Ou, em outro mundo, permanece o aviso de que um dia o sistema solar não mais existirá, morte e destruição esperando pelos habitantes da Terra.
Através desta obra, será impossível o leitor não lembrar de quando o ser humano enviou o primeiro satélite artificial para a órbita — o Sputnik —, o primeiro cosmonauta a orbitar a Terra — Yuri Alekseievitch Gagarin — e deu-se o primeiro pouso do Homem na Lua, na missão Apollo 11.
O livro traz à tona feitos gloriosos da Humanidade, que conseguirá tudo o que almeja, se o destino e os deuses permitirem.
Para adquirir o livro:
Diretamente com o autor: spbras2000@gmail.com
Livro Impresso:
Na editora, pelo link: Clique aqui.
No site da Submarino: Clique aqui.
No site das americanas.com: Clique aqui.
Sinopse: Contos instigantes, com o poder de tele transporte às mais remotas fronteiras de nosso Universo e diferentes dimensões.
Assim é “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, uma celebração à humanidade, uma raça que, através de suas conquistas, demonstra que deseja tudo, menos permanecer parada no tempo e espaço.
Dizem que duas pessoas podem fazer a diferença, quando no espaço e na Terra parece não haver mais nenhuma esperança de paz. Histórias de conquistas e derrotas fenomenais. Do avanço inexorável de uma raça exótica que jamais será derrotada... Ou a fantasia que conta a chegada de um povo que, em tempos remotos, ameaçou o Homem e tinha tudo para destruí-lo. Esses são relatos dos tempos em que o futuro do Homem se dispunha em um xadrez interplanetário, onde Marte era uma potência econômica e militar, e a Terra, um mero aprendiz neste jogo de vida e morte... Ou, em outro mundo, permanece o aviso de que um dia o sistema solar não mais existirá, morte e destruição esperando pelos habitantes da Terra.
Através desta obra, será impossível o leitor não lembrar de quando o ser humano enviou o primeiro satélite artificial para a órbita — o Sputnik —, o primeiro cosmonauta a orbitar a Terra — Yuri Alekseievitch Gagarin — e deu-se o primeiro pouso do Homem na Lua, na missão Apollo 11.
O livro traz à tona feitos gloriosos da Humanidade, que conseguirá tudo o que almeja, se o destino e os deuses permitirem.
Para adquirir o livro:
Diretamente com o autor: spbras2000@gmail.com
Livro Impresso:
Na editora, pelo link: Clique aqui.
No site da Submarino: Clique aqui.
No site das americanas.com: Clique aqui.
0 comments:
Postar um comentário