*Por Roberto Fiori
Durante a Guerra Fria, no Século passado, não se poderia nunca pensar que Estados Unidos e União Soviética fariam algo em conjunto, unindo suas
forças para a construção de cidades lunares, quer subterrâneas, quer na superfície de nosso satélite natural, Ou desenvolver uma Estação Espacial na órbita da Lua.
Ao que parece, nem a guerra na Síria pôde abalar esse sentimento de que o Homem pode fazer algo mais além de vender e comprar armas para abastecer o mercado sangrento das guerras. Coisa que o Homem, como espécie, tem feito com a maior competência.
No filme 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro, um dos filmes da franquia 007, Roger Moore enfrenta Christopher Lee, que vive Scaramanga, um vilão que dispõe da tecnologia para a construção de um aparelho que concentra a energia solar em um raio mortal e de vasto potencial para a destruição de qualquer coisa na superfície da Terrra, e, assim, poder dominá-la.
A tecnologia para isso já existe. A agência espacial alemã (DLR) já está trabalhando para o aperfeiçoamento de um espelho que hoje pode concentrar raios solares em um feixe de 2.500 graus Celsius, o suficiente para derreter até mesmo o titânio. Isso seria usado para compactar a areia lunar e fazer dela tijolos para a construção de habitações na Lua a um custo extremamente baixo, visto ser a própria areia lunar a matéria-prima para a fabricação desses tijolos.
Mas seria a construção de cidades lunares na superfície algo mais seguro do que elaborá-las subterraneamente? Cidades na superfície são mais vulneráveis. A radiação solar é uma ameaça, em um mundo em que não há proteção contra isso, visto que não há uma ionosfera, como na Terra, para o desvio de partículas energeticamente carregadas vindas da estrela. Também não há uma atmosfera para a proteção contra meteoros ou raios cósmicos. O frio e o calor seriam outro empecilho, apesar de que, como a Lua não realiza uma rotação em seu eixo, pode-se pensar na zona de equilíbrio que existe entre a região escura e gélida, o Lado Escuro da Lua, e a zona quente e que recebe todo o impacto da luz solar.
Quanto à proteção contra o frio e a radiação solar, isso seria resolvido de modo relativamente simples. Trajes espaciais protegem hoje os astronautas que passeiam do lado de fora da Estação Espacial Inernacional para realizarem tarefas, como a substituição de peças e o conserto de equipamento, no espaço. Na Lua, quem viesse a se aventurar fora das cidades da superfície, teria de tomar tal precaução e vestir um traje protetor. As cidades teriam de ser isoladas contra o frio do espaço e com blindagem anti-radiação, visando o máximo de proteção para seus habitantes.
Tais cidades seriam um ponto de partida para viagens a Marte, isso é o que é mais importante. Colonizar a Lua nos parece ser sem sentido, do ponto de vista prático. Mas uma viagem a Marte é muito mais difícil e longa do que uma viagem à Lua. A distância entre Terra e Marte é de cerca de 55 milhões de quilômetros e entre Terra e Lua é de aproximadamente 380 mil quilômetros. A Lua tem seu sentido lógico: uma base para que os viajantes a Marte possam se preparar para uma viagem até o planeta vermelho. Se uma nave se deslocasse a 20 mil quilômetros por hora, necessitaria de mais de 100 dias para chegar a Marte, o que significaria um perigo maior para os astronautas e uma probabilidade maior de se perder naves ou equipamentos de alto custo do que uma viagem à Lua.
E quanto a uma Estação Espacial Internacional que orbitasse a Lua? A Estação Espacial Internacional atual (ISS) foi construída em 1998 e deixará de funcionar em 2024, prevê-se. Assim como vários países se juntaram para construí-la, a nova estação lunar, que orbitará o satélite, será construída com o apoio dos EUA, Rússia, a agência espacial europeia (ESA), o Japão e o Canadá. Em 2017, os EUA e a Rússia assinaram um acordo visando uma parceria para construir essa nova estação. Trata-se do Projeto Deep Space Gateway (Portão Para o Espaço Profundo).
A Rússia, antes de assinar o acordo com os EUA, manifestou o desejo de construir uma base própria na superfície da Lua, onde astronautas russos seriam treinados para missões a Marte. A China também tem interesse em construir uma base na Lua.
Quanto ao projeto Deep Space Gateway, a ideia é levar à órbita da Lua três módulos para compor a nova Estação Espacial Internacional: um módulo abrigaria os astronautas, outro geraria energia e um terceiro serviria para acomodar laboratórios similares aos da atual ISS.
Não há nada que o ser humano possa imaginar que, com o tempo, não possa ser feito. Quer na paz, como na guerra, a inventividade do Homem não pode ser questionada. Soluções engenhosas para os mais diversos problemas foram encontradas. Se o projeto Deep Space Gateway e as bases lunares forem um sucesso, por que não o seria um Projeto-Marte, ou um Projeto-Júpiter? A ficção andou a passos muito mais rápidos do que a realidade, mas, ainda assim, os seres humanos foram bem-sucedidos em suas viagens à Lua e em suas missões não-tripuladas ao Sistema Solar restante.
Vamos acreditar no potencial humano. O Sistema Solar, afinal, está aí, a uma distância de um braço, um braço bastante longo, mas perfeitamente acessível.
forças para a construção de cidades lunares, quer subterrâneas, quer na superfície de nosso satélite natural, Ou desenvolver uma Estação Espacial na órbita da Lua.
Ao que parece, nem a guerra na Síria pôde abalar esse sentimento de que o Homem pode fazer algo mais além de vender e comprar armas para abastecer o mercado sangrento das guerras. Coisa que o Homem, como espécie, tem feito com a maior competência.
No filme 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro, um dos filmes da franquia 007, Roger Moore enfrenta Christopher Lee, que vive Scaramanga, um vilão que dispõe da tecnologia para a construção de um aparelho que concentra a energia solar em um raio mortal e de vasto potencial para a destruição de qualquer coisa na superfície da Terrra, e, assim, poder dominá-la.
A tecnologia para isso já existe. A agência espacial alemã (DLR) já está trabalhando para o aperfeiçoamento de um espelho que hoje pode concentrar raios solares em um feixe de 2.500 graus Celsius, o suficiente para derreter até mesmo o titânio. Isso seria usado para compactar a areia lunar e fazer dela tijolos para a construção de habitações na Lua a um custo extremamente baixo, visto ser a própria areia lunar a matéria-prima para a fabricação desses tijolos.
Mas seria a construção de cidades lunares na superfície algo mais seguro do que elaborá-las subterraneamente? Cidades na superfície são mais vulneráveis. A radiação solar é uma ameaça, em um mundo em que não há proteção contra isso, visto que não há uma ionosfera, como na Terra, para o desvio de partículas energeticamente carregadas vindas da estrela. Também não há uma atmosfera para a proteção contra meteoros ou raios cósmicos. O frio e o calor seriam outro empecilho, apesar de que, como a Lua não realiza uma rotação em seu eixo, pode-se pensar na zona de equilíbrio que existe entre a região escura e gélida, o Lado Escuro da Lua, e a zona quente e que recebe todo o impacto da luz solar.
Quanto à proteção contra o frio e a radiação solar, isso seria resolvido de modo relativamente simples. Trajes espaciais protegem hoje os astronautas que passeiam do lado de fora da Estação Espacial Inernacional para realizarem tarefas, como a substituição de peças e o conserto de equipamento, no espaço. Na Lua, quem viesse a se aventurar fora das cidades da superfície, teria de tomar tal precaução e vestir um traje protetor. As cidades teriam de ser isoladas contra o frio do espaço e com blindagem anti-radiação, visando o máximo de proteção para seus habitantes.
Tais cidades seriam um ponto de partida para viagens a Marte, isso é o que é mais importante. Colonizar a Lua nos parece ser sem sentido, do ponto de vista prático. Mas uma viagem a Marte é muito mais difícil e longa do que uma viagem à Lua. A distância entre Terra e Marte é de cerca de 55 milhões de quilômetros e entre Terra e Lua é de aproximadamente 380 mil quilômetros. A Lua tem seu sentido lógico: uma base para que os viajantes a Marte possam se preparar para uma viagem até o planeta vermelho. Se uma nave se deslocasse a 20 mil quilômetros por hora, necessitaria de mais de 100 dias para chegar a Marte, o que significaria um perigo maior para os astronautas e uma probabilidade maior de se perder naves ou equipamentos de alto custo do que uma viagem à Lua.
E quanto a uma Estação Espacial Internacional que orbitasse a Lua? A Estação Espacial Internacional atual (ISS) foi construída em 1998 e deixará de funcionar em 2024, prevê-se. Assim como vários países se juntaram para construí-la, a nova estação lunar, que orbitará o satélite, será construída com o apoio dos EUA, Rússia, a agência espacial europeia (ESA), o Japão e o Canadá. Em 2017, os EUA e a Rússia assinaram um acordo visando uma parceria para construir essa nova estação. Trata-se do Projeto Deep Space Gateway (Portão Para o Espaço Profundo).
A Rússia, antes de assinar o acordo com os EUA, manifestou o desejo de construir uma base própria na superfície da Lua, onde astronautas russos seriam treinados para missões a Marte. A China também tem interesse em construir uma base na Lua.
Quanto ao projeto Deep Space Gateway, a ideia é levar à órbita da Lua três módulos para compor a nova Estação Espacial Internacional: um módulo abrigaria os astronautas, outro geraria energia e um terceiro serviria para acomodar laboratórios similares aos da atual ISS.
Não há nada que o ser humano possa imaginar que, com o tempo, não possa ser feito. Quer na paz, como na guerra, a inventividade do Homem não pode ser questionada. Soluções engenhosas para os mais diversos problemas foram encontradas. Se o projeto Deep Space Gateway e as bases lunares forem um sucesso, por que não o seria um Projeto-Marte, ou um Projeto-Júpiter? A ficção andou a passos muito mais rápidos do que a realidade, mas, ainda assim, os seres humanos foram bem-sucedidos em suas viagens à Lua e em suas missões não-tripuladas ao Sistema Solar restante.
Vamos acreditar no potencial humano. O Sistema Solar, afinal, está aí, a uma distância de um braço, um braço bastante longo, mas perfeitamente acessível.
Escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside
atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se
na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática.
Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como
hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta,
cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo.
Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e
Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando
realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do
espírito elevada e extremamente valiosa.
Sobre o livro “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, do autor Roberto Fiori:
Sinopse: Contos instigantes, com o poder de tele transporte às mais remotas fronteiras de nosso Universo e diferentes dimensões.
Assim é “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, uma celebração à humanidade, uma raça que, através de suas conquistas, demonstra que deseja tudo, menos permanecer parada no tempo e espaço.
Dizem que duas pessoas podem fazer a diferença, quando no espaço e na Terra parece não haver mais nenhuma esperança de paz. Histórias de conquistas e derrotas fenomenais. Do avanço inexorável de uma raça exótica que jamais será derrotada... Ou a fantasia que conta a chegada de um povo que, em tempos remotos, ameaçou o Homem e tinha tudo para destruí-lo. Esses são relatos dos tempos em que o futuro do Homem se dispunha em um xadrez interplanetário, onde Marte era uma potência econômica e militar, e a Terra, um mero aprendiz neste jogo de vida e morte... Ou, em outro mundo, permanece o aviso de que um dia o sistema solar não mais existirá, morte e destruição esperando pelos habitantes da Terra.
Através desta obra, será impossível o leitor não lembrar de quando o ser humano enviou o primeiro satélite artificial para a órbita — o Sputnik —, o primeiro cosmonauta a orbitar a Terra — Yuri Alekseievitch Gagarin — e deu-se o primeiro pouso do Homem na Lua, na missão Apollo 11.
O livro traz à tona feitos gloriosos da Humanidade, que conseguirá tudo o que almeja, se o destino e os deuses permitirem.
Para adquirir o livro:
Diretamente com o autor: spbras2000@gmail.com
Livro Impresso:
Na editora, pelo link: Clique aqui.
No site da Submarino: Clique aqui.
No site das americanas.com: Clique aqui.
Sinopse: Contos instigantes, com o poder de tele transporte às mais remotas fronteiras de nosso Universo e diferentes dimensões.
Assim é “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, uma celebração à humanidade, uma raça que, através de suas conquistas, demonstra que deseja tudo, menos permanecer parada no tempo e espaço.
Dizem que duas pessoas podem fazer a diferença, quando no espaço e na Terra parece não haver mais nenhuma esperança de paz. Histórias de conquistas e derrotas fenomenais. Do avanço inexorável de uma raça exótica que jamais será derrotada... Ou a fantasia que conta a chegada de um povo que, em tempos remotos, ameaçou o Homem e tinha tudo para destruí-lo. Esses são relatos dos tempos em que o futuro do Homem se dispunha em um xadrez interplanetário, onde Marte era uma potência econômica e militar, e a Terra, um mero aprendiz neste jogo de vida e morte... Ou, em outro mundo, permanece o aviso de que um dia o sistema solar não mais existirá, morte e destruição esperando pelos habitantes da Terra.
Através desta obra, será impossível o leitor não lembrar de quando o ser humano enviou o primeiro satélite artificial para a órbita — o Sputnik —, o primeiro cosmonauta a orbitar a Terra — Yuri Alekseievitch Gagarin — e deu-se o primeiro pouso do Homem na Lua, na missão Apollo 11.
O livro traz à tona feitos gloriosos da Humanidade, que conseguirá tudo o que almeja, se o destino e os deuses permitirem.
Para adquirir o livro:
Diretamente com o autor: spbras2000@gmail.com
Livro Impresso:
Na editora, pelo link: Clique aqui.
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