João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

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sexta-feira, 13 de julho de 2018

Cidades na Lua e a Estação Espacial na Órbita Lunar

Estação Espacial Internacional (ISS): o mesmo esforço conjunto de várias nações, que levou à construção da ISS, levará à construção de uma outra estação, orbitando a Lua, à instalação de bases lunares, à viagem a Marte, Júpiter, Saturno, e além. Alcançaremos Alfa Centauri, a estrela mais próxima da Terra. Conseguiremos colonizar a Via Láctea, daqui a milhares de anos. E depois? Tudo é possível, basta o esforço de todos e o desejo ilimitado do Homem em se espalhar pelo Universo.
*Por Roberto Fiori

Durante a Guerra Fria, no Século passado, não se poderia nunca pensar que Estados Unidos e União Soviética fariam algo em conjunto, unindo suas
forças para a construção de cidades lunares, quer subterrâneas, quer na superfície de nosso satélite natural, Ou desenvolver uma Estação Espacial na órbita da Lua.

Ao que parece, nem a guerra na Síria pôde abalar esse sentimento de que o Homem pode fazer algo mais além de vender e comprar armas para abastecer o mercado sangrento das guerras. Coisa que o Homem, como espécie, tem feito com a maior competência.

No filme 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro, um dos filmes da franquia 007, Roger Moore enfrenta Christopher Lee, que vive Scaramanga, um vilão que dispõe da tecnologia para a construção de um aparelho que concentra a energia solar em um raio mortal e de vasto potencial para a destruição de qualquer coisa na superfície da Terrra, e, assim, poder dominá-la.

A tecnologia para isso já existe. A agência espacial alemã (DLR) já está trabalhando para o aperfeiçoamento de um espelho que hoje pode concentrar raios solares em um feixe de 2.500 graus Celsius, o suficiente para derreter até mesmo o titânio. Isso seria usado para compactar a areia lunar e fazer dela tijolos para a construção de habitações na Lua a um custo extremamente baixo, visto ser a própria areia lunar a matéria-prima para a fabricação desses tijolos.

Mas seria a construção de cidades lunares na superfície algo mais seguro do que elaborá-las subterraneamente? Cidades  na superfície são mais vulneráveis. A radiação solar é uma ameaça, em um mundo em que não há proteção contra isso, visto que não há uma  ionosfera, como na Terra, para o desvio de partículas energeticamente  carregadas vindas da estrela. Também não há uma atmosfera para a proteção contra meteoros ou raios cósmicos. O frio e o calor seriam outro empecilho, apesar de que, como a Lua não realiza uma rotação em seu eixo, pode-se pensar na zona de equilíbrio que existe entre a região escura e gélida, o Lado Escuro da Lua, e a zona quente e que recebe todo o impacto da luz solar.

Quanto à proteção contra o frio e a radiação solar, isso seria resolvido de modo relativamente simples. Trajes espaciais protegem hoje os astronautas que passeiam do lado de fora da Estação Espacial Inernacional para realizarem tarefas, como a substituição de peças e o conserto de equipamento, no espaço. Na Lua, quem viesse a se aventurar fora das cidades da superfície, teria de tomar tal precaução e vestir um traje protetor. As cidades teriam de ser isoladas contra o frio do espaço e com blindagem anti-radiação, visando o máximo de proteção para seus habitantes.

Tais cidades seriam um ponto de partida para viagens a Marte, isso é o  que é mais importante. Colonizar a Lua nos parece ser sem sentido, do ponto de vista prático. Mas uma viagem a Marte é muito mais difícil e longa do que uma viagem à Lua. A distância entre Terra e Marte é de cerca de 55 milhões de quilômetros e entre Terra e Lua é de aproximadamente 380 mil quilômetros. A Lua tem seu sentido lógico: uma base para que os viajantes a Marte possam se preparar para uma viagem até o planeta vermelho. Se uma nave se deslocasse a 20 mil quilômetros por hora, necessitaria de mais de 100 dias para chegar a Marte, o que significaria um perigo maior para os astronautas e uma probabilidade maior de se perder naves ou equipamentos de alto custo do que uma viagem à Lua.

E quanto a uma Estação Espacial Internacional que orbitasse a Lua? A  Estação Espacial Internacional atual (ISS) foi construída em 1998 e deixará de funcionar em 2024, prevê-se. Assim como vários países se juntaram para construí-la, a nova estação lunar, que orbitará o satélite, será construída com o apoio dos EUA, Rússia, a agência espacial europeia (ESA), o Japão e o Canadá. Em 2017, os EUA e a Rússia assinaram um acordo visando uma parceria para construir essa nova estação. Trata-se do Projeto Deep Space Gateway (Portão Para o Espaço Profundo).

A Rússia, antes de assinar o acordo com os EUA, manifestou o desejo de construir uma base própria na superfície da Lua, onde astronautas russos seriam treinados para missões a Marte. A China também tem interesse em construir uma base na Lua.

Quanto ao projeto Deep Space Gateway, a ideia é levar à órbita da Lua três módulos para compor a nova Estação Espacial Internacional: um módulo abrigaria os astronautas, outro geraria energia e um terceiro serviria para acomodar laboratórios similares aos da atual ISS.

Não há nada que o ser humano possa imaginar que, com o tempo, não  possa ser feito. Quer na paz, como na guerra, a inventividade do Homem não pode ser questionada. Soluções engenhosas para os mais diversos problemas foram encontradas. Se o projeto Deep Space Gateway e as bases lunares forem um sucesso, por que não o seria um Projeto-Marte, ou um Projeto-Júpiter? A ficção andou a passos muito mais rápidos do que a realidade, mas, ainda assim, os seres humanos foram bem-sucedidos em suas viagens à Lua e em suas missões não-tripuladas ao Sistema Solar restante.

Vamos acreditar no potencial humano. O Sistema Solar, afinal, está aí,  a uma distância de um braço, um braço bastante longo, mas perfeitamente acessível.

*Sobre Roberto Fiori:
Escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.

Sobre o livro “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, do autor Roberto Fiori:

Sinopse: Contos instigantes, com o poder de tele transporte às mais remotas fronteiras de nosso Universo e diferentes dimensões.
Assim é “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, uma celebração à humanidade, uma raça que, através de suas conquistas, demonstra que deseja tudo, menos permanecer parada no tempo e espaço.

Dizem que duas pessoas podem fazer a diferença, quando no espaço e na Terra parece não haver mais nenhuma esperança de paz. Histórias de conquistas e derrotas fenomenais. Do avanço inexorável de uma raça exótica que jamais será derrotada... Ou a fantasia que conta a chegada de um povo que, em tempos remotos, ameaçou o Homem e tinha tudo para destruí-lo. Esses são relatos dos tempos em que o futuro do Homem se dispunha em um xadrez interplanetário, onde Marte era uma potência econômica e militar, e a Terra, um mero aprendiz neste jogo de vida e morte... Ou, em outro mundo, permanece o aviso de que um dia o sistema solar não mais existirá, morte e destruição esperando pelos habitantes da Terra.
Através desta obra, será impossível o leitor não lembrar de quando o ser humano enviou o primeiro satélite artificial para a órbita — o Sputnik —, o primeiro cosmonauta a orbitar a Terra — Yuri Alekseievitch Gagarin — e deu-se o primeiro pouso do Homem na Lua, na missão Apollo 11.
O livro traz à tona feitos gloriosos da Humanidade, que conseguirá tudo o que almeja, se o destino e os deuses permitirem. 

Para adquirir o livro:
Diretamente com o autor: spbras2000@gmail.com
Livro Impresso:
Na editora, pelo link: Clique aqui.
No site da Submarino: Clique aqui.
No site das americanas.com: Clique aqui.

E-book:
Pelo site da Saraiva: Clique aqui.
Pelo site da Amazon: Clique aqui.
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