Michel Borges - Foto divulgação |
Autor iniciante de Cuiabá, em Mato Grosso, Michel Borges sempre teve como hobby o ato de escrever. Já teve blogs, onde escrevia resenhas de filmes, livros e pequenas crônicas, mas o sonho de escrever um livro ficou como algo distante por muito tempo. Até agora.
“Há quase dez anos, ouvi de uma amiga que eu deveria escrever um livro. Na época, não levei muito a sério a sugestão dela. Até então, eu considerava escrever apenas uma distração para os fins de semana. Uma forma de dizer o que eu não conseguia de forma oral.”
“Conforme o tempo foi passando, passei a sentir vontade de contar uma história. Um romance de formação, por algum motivo, veio de forma natural nos meus primeiros contos e rascunhos. As coisas que eu escrevia no passado não pareciam mais suficientes para eu liberar minha veia criativa, e concluí que contar uma história, para surpreender e emocionar as pessoas, era algo que eu queria fazer.”
“Há quase dez anos, ouvi de uma amiga que eu deveria escrever um livro. Na época, não levei muito a sério a sugestão dela. Até então, eu considerava escrever apenas uma distração para os fins de semana. Uma forma de dizer o que eu não conseguia de forma oral.”
“Conforme o tempo foi passando, passei a sentir vontade de contar uma história. Um romance de formação, por algum motivo, veio de forma natural nos meus primeiros contos e rascunhos. As coisas que eu escrevia no passado não pareciam mais suficientes para eu liberar minha veia criativa, e concluí que contar uma história, para surpreender e emocionar as pessoas, era algo que eu queria fazer.”
“Eu havia tentado escrever literatura antes, mas acabava sempre me frustrando. Parecia sempre faltar algo. Foi quando o tempo me fez perceber que tudo na vida possui técnica, até a criação. Nosso país tem uma cultura que vê a obra artística como fruto de dádiva, sem nenhuma especialização por parte do autor. Agora eu estava mais experiente, e com algo valioso que o tempo traz: paciência.”
“E foi assim que decidi começar a escrever um livro. É difícil definir uma data precisa, mas entre 2014 e 2016, eu sabia que eu queria trazer às pessoas a mesma magia e imersão que meus livros favoritos me traziam. Aquela forma diferente de ver o mundo, de te fazer torcer por um personagem, de te fazer perguntar se você concorda ou não com as escolhas daquele personagem”
“Em boa parte desse período, fiquei mais tempo estudando do que escrevendo. E não poderia ser um tempo mais bem empregado: passei a entender como o mercado editorial funciona, como uma história é organizada, o que o leitor gosta ou não de ver em uma história… e a lição mais valiosa que aprendi, com grandes mestres como Tchekhov, Capote e outros, foi: menos é mais.”
“Enquanto eu escrevia meu primeiro livro, várias coisas pareciam fora do lugar e eu me perguntava toda hora se o que eu escrevia soaria sincero a meus leitores. Escrever é um ato solitário, mas quanto mais eu estudava sobre escrever ficção, mais eu percebia que não precisava ser assim. Descobri grandes amigos do escritor, como profissionais que fazem leitura crítica, revisão, e as editoras pequenas.”
“Após escrever meu manuscrito e começar a apresentá-lo às editoras, começou a parte, para mim, mais frustrante de ser escritor: encontrar uma editora interessada em apostar em você e seu trabalho. Infelizmente, o mercado editorial brasileiro nem sempre abre portas para novos escritores, a exemplo de outros ramos artísticos, e em pouco tempo me desanimei. A maioria de meus e-mails não era respondido, e muitas editoras pediam contrapartidas fora da minha realidade.”
“No final de 2017, ainda não familiarizado com os altos e baixos da motivação de escritor, decidi engavetar meu manuscrito. Até que, lendo alguns grupos em redes sociais, tive contato com a Editora Katzen pela primeira vez. Prometiam algo tão atraente que achei ser conversa mole, na época. As postagens deles diziam: ‘Chega de ficar esperando resposta. Damos resposta a seu manuscrito em até dez dias!’ Enviei meu manuscrito a eles e fui curtir o Natal e o Réveillon. Já no Ano-Novo, abri meu e-mail… e lá estava a resposta da Katzen, interessada em meu trabalho. Fiquei sem chão, feliz e agradecido demais com a novidade. O que posso dizer? O ano de 2018 não poderia ter começado melhor para mim.”
“Desde então, todo o processo até meu livro chegar às mãos das pessoas tem sido um aprendizado muito gratificante para mim. E acha que a história parou após o livro chegar impresso em casa e mandar pros amigos? Nem pensar. Agora era hora de divulgar meu trabalho e ser conhecido. Em pouco tempo, com apoio da editora, articulei uma parceria com a secretaria estadual de cultura, e desde então venho participando de eventos, visitas a escolas e discussões sobre o plano estadual de educação. Ocasiões em que conheci muita gente bacana, como Renata Costa, secretária-executiva do Plano Nacional do Livro, e Marília Beatriz de Figueiredo Leite, membro da Academia Mato-Grossense de Letras. Além, é claro, de outros autores regionais como eu, dividindo experiências.”
Michel Borges nasceu em 1984 em Cuiabá e é casado.
Instagram do autor: @mpin84
Página da Katzen Editora: www.katzeneditora.com.br
“E foi assim que decidi começar a escrever um livro. É difícil definir uma data precisa, mas entre 2014 e 2016, eu sabia que eu queria trazer às pessoas a mesma magia e imersão que meus livros favoritos me traziam. Aquela forma diferente de ver o mundo, de te fazer torcer por um personagem, de te fazer perguntar se você concorda ou não com as escolhas daquele personagem”
“Em boa parte desse período, fiquei mais tempo estudando do que escrevendo. E não poderia ser um tempo mais bem empregado: passei a entender como o mercado editorial funciona, como uma história é organizada, o que o leitor gosta ou não de ver em uma história… e a lição mais valiosa que aprendi, com grandes mestres como Tchekhov, Capote e outros, foi: menos é mais.”
“Enquanto eu escrevia meu primeiro livro, várias coisas pareciam fora do lugar e eu me perguntava toda hora se o que eu escrevia soaria sincero a meus leitores. Escrever é um ato solitário, mas quanto mais eu estudava sobre escrever ficção, mais eu percebia que não precisava ser assim. Descobri grandes amigos do escritor, como profissionais que fazem leitura crítica, revisão, e as editoras pequenas.”
“Após escrever meu manuscrito e começar a apresentá-lo às editoras, começou a parte, para mim, mais frustrante de ser escritor: encontrar uma editora interessada em apostar em você e seu trabalho. Infelizmente, o mercado editorial brasileiro nem sempre abre portas para novos escritores, a exemplo de outros ramos artísticos, e em pouco tempo me desanimei. A maioria de meus e-mails não era respondido, e muitas editoras pediam contrapartidas fora da minha realidade.”
“No final de 2017, ainda não familiarizado com os altos e baixos da motivação de escritor, decidi engavetar meu manuscrito. Até que, lendo alguns grupos em redes sociais, tive contato com a Editora Katzen pela primeira vez. Prometiam algo tão atraente que achei ser conversa mole, na época. As postagens deles diziam: ‘Chega de ficar esperando resposta. Damos resposta a seu manuscrito em até dez dias!’ Enviei meu manuscrito a eles e fui curtir o Natal e o Réveillon. Já no Ano-Novo, abri meu e-mail… e lá estava a resposta da Katzen, interessada em meu trabalho. Fiquei sem chão, feliz e agradecido demais com a novidade. O que posso dizer? O ano de 2018 não poderia ter começado melhor para mim.”
“Desde então, todo o processo até meu livro chegar às mãos das pessoas tem sido um aprendizado muito gratificante para mim. E acha que a história parou após o livro chegar impresso em casa e mandar pros amigos? Nem pensar. Agora era hora de divulgar meu trabalho e ser conhecido. Em pouco tempo, com apoio da editora, articulei uma parceria com a secretaria estadual de cultura, e desde então venho participando de eventos, visitas a escolas e discussões sobre o plano estadual de educação. Ocasiões em que conheci muita gente bacana, como Renata Costa, secretária-executiva do Plano Nacional do Livro, e Marília Beatriz de Figueiredo Leite, membro da Academia Mato-Grossense de Letras. Além, é claro, de outros autores regionais como eu, dividindo experiências.”
Michel Borges nasceu em 1984 em Cuiabá e é casado.
Instagram do autor: @mpin84
Página da Katzen Editora: www.katzeneditora.com.br
Que maravilha!
ResponderExcluirMuito bom saber que voce conseguiu realizar um de seus sonhos e ainda mais com a tão conceituada Editora Katzen.
Sucesso!!!
Que maravilha!
ResponderExcluirSonhos se realizam e a Katzen esta aí para isso!!
Sucesso!!
Obrigado pelas palavras, Aline.
ResponderExcluirAproveitando o momento para deixar meu novo instagram, mais fácil de lembrar e com as novidades sobre meu trabalho:
@michelborgesesc