Sídney Bretanha - Foto divulgação |
Sídney Bretanha é dramaturgo e ator, tendo várias de suas peças encenadas no Brasil e na África (Cabo Verde e Angola).
Em 2012 iniciou a graduação em Letras na Universidade de São Paulo (USP) onde, após cursar a disciplina de Literatura Infantil e Juvenil, apaixonou-se pela mesma e escreveu o seu primeiro livro: “E se eu fosse outros?”
Apaixonado por literatura, procura desenvolver seus projetos através da inclusão da mesma em seus trabalhos, proporcionando o acesso de seus espetáculos e trabalhos dramatúrgicos, levando a poesia e reflexões para todos os públicos.
É criador do Projeto “Eu alimento a Cultura” que leva peças teatrais para alunos de ensino médio e EJA de escolas públicas.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Sídney Bretanha: Desde criança fui incentivado para ler.
Começou com meus pais e irmã lendo para mim, depois eu lendo com ele e, em seguida, lendo para eles.
Esse processo foi de extrema importância e despertou em mim o prazer e a paixão pela literatura.
Naquela época éramos assinantes do Círculo do Livro e, além deles, também era viciado na Coleção Vagalume.
Cheguei ao ponto de ler um livro a cada 2 dias.
Depois, no Fundamental II, teve um trabalho de escola e acabei escrevendo uma estória com os personagens do Sítio do Picapau Amarelo (sou de Taubaté, terra de Monteiro Lobato). A professora adorou e acabou que o meu texto foi publicado em 3 partes em um jornal da cidade.
Desde então li e escrevi mas sem publicar nada.
Até que no Ensino Médio tive aula com a Dona Sylvinha, uma professora e ser humano incrível, que me instigou cada vez mais a ler e a estudar as literaturas brasileira e portuguesa.
Nessa época já dava aulas de inglês em uma escola.
Em 1991 comecei a estudar Artes Cênicas, o que implica em toneladas de textos e minha paixão foi aumentando e comecei a escrever peças teatrais que foram e ainda não encenados aqui no Brasil e na África (Cabo Verde e Angola).
Em 2007 atuei na peça “Dom Iracema de Milícias”, uma comédia sobre 03 grandes livros e dirigido pelo ator Luiz Carlos Tourinho. Quando ele faleceu decidi homenageá-lo fazendo uma apresentação dessa peça, sem cobrança de ingressos mas com troca de alimentos que doamos para ONGs. Foi um sucesso e vi a carência dos alunos de ensino médio das escolas públicas com a Literatura.
Aí foi a semente para que eu criasse o Projeto “Eu alimento a Cultura!”, que leva peças de teatros para a população e alunos de ensino médio e EJA de escolas públicas. Ver as pessoas entenderem Álvaro de Campos sob o prisma do HIV e também com um outro texto de minha autoria que fala sobre amizade e câncer (“É... quem tem amigo, tem tudo!”, onde compartilho o palco com o ator Théo Hoffman) é a certeza de que precisamos estimular a leitura nas pessoas e usar do teatro como ferramenta para isso. Tanto que o Projeto “Eu alimento a Cultura!” cresceu, a mim se associou o meu parceiro nessa jornada Guilherme Bruniera (responsável pelo marketing e design), levamos mais de 4 mil pessoas ao Teatro, doamos cerca de 8 toneladas de alimentos e hoje ele foi aprovado para captação de recursos para que empresas façam uso do ICMS através do ProAC. Com isso esperamos incentivar mais a Cultura e a Educação pelo estado de São Paulo, inicialmente.
Em 2012 fui aprovado para o curso de Letras na USP (Universidade de São Paulo), onde aprendi mais ainda e graças a um dos maiores professores que tive o prazer de ter – José Nicolau Gregorin Filho (Professor de Literatura Infantil e Juvenil) – acabei me apaixonando e escrevi meu primeiro livro. O Nicolau me incentivou muito, foi rígido e carinhoso, tendo o equilíbrio para que eu pudesse ter um trabalho sério. Ele é o autor do prefácio do meu livro.
Temos intenção de também adaptar o livro para o teatro e que, além do público espontâneo, possa fazer parte do “Eu alimento a Cultura!”.
Em 2012 iniciou a graduação em Letras na Universidade de São Paulo (USP) onde, após cursar a disciplina de Literatura Infantil e Juvenil, apaixonou-se pela mesma e escreveu o seu primeiro livro: “E se eu fosse outros?”
Apaixonado por literatura, procura desenvolver seus projetos através da inclusão da mesma em seus trabalhos, proporcionando o acesso de seus espetáculos e trabalhos dramatúrgicos, levando a poesia e reflexões para todos os públicos.
É criador do Projeto “Eu alimento a Cultura” que leva peças teatrais para alunos de ensino médio e EJA de escolas públicas.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Sídney Bretanha: Desde criança fui incentivado para ler.
Começou com meus pais e irmã lendo para mim, depois eu lendo com ele e, em seguida, lendo para eles.
Esse processo foi de extrema importância e despertou em mim o prazer e a paixão pela literatura.
Naquela época éramos assinantes do Círculo do Livro e, além deles, também era viciado na Coleção Vagalume.
Cheguei ao ponto de ler um livro a cada 2 dias.
Depois, no Fundamental II, teve um trabalho de escola e acabei escrevendo uma estória com os personagens do Sítio do Picapau Amarelo (sou de Taubaté, terra de Monteiro Lobato). A professora adorou e acabou que o meu texto foi publicado em 3 partes em um jornal da cidade.
Desde então li e escrevi mas sem publicar nada.
Até que no Ensino Médio tive aula com a Dona Sylvinha, uma professora e ser humano incrível, que me instigou cada vez mais a ler e a estudar as literaturas brasileira e portuguesa.
Nessa época já dava aulas de inglês em uma escola.
Em 1991 comecei a estudar Artes Cênicas, o que implica em toneladas de textos e minha paixão foi aumentando e comecei a escrever peças teatrais que foram e ainda não encenados aqui no Brasil e na África (Cabo Verde e Angola).
Em 2007 atuei na peça “Dom Iracema de Milícias”, uma comédia sobre 03 grandes livros e dirigido pelo ator Luiz Carlos Tourinho. Quando ele faleceu decidi homenageá-lo fazendo uma apresentação dessa peça, sem cobrança de ingressos mas com troca de alimentos que doamos para ONGs. Foi um sucesso e vi a carência dos alunos de ensino médio das escolas públicas com a Literatura.
Aí foi a semente para que eu criasse o Projeto “Eu alimento a Cultura!”, que leva peças de teatros para a população e alunos de ensino médio e EJA de escolas públicas. Ver as pessoas entenderem Álvaro de Campos sob o prisma do HIV e também com um outro texto de minha autoria que fala sobre amizade e câncer (“É... quem tem amigo, tem tudo!”, onde compartilho o palco com o ator Théo Hoffman) é a certeza de que precisamos estimular a leitura nas pessoas e usar do teatro como ferramenta para isso. Tanto que o Projeto “Eu alimento a Cultura!” cresceu, a mim se associou o meu parceiro nessa jornada Guilherme Bruniera (responsável pelo marketing e design), levamos mais de 4 mil pessoas ao Teatro, doamos cerca de 8 toneladas de alimentos e hoje ele foi aprovado para captação de recursos para que empresas façam uso do ICMS através do ProAC. Com isso esperamos incentivar mais a Cultura e a Educação pelo estado de São Paulo, inicialmente.
Em 2012 fui aprovado para o curso de Letras na USP (Universidade de São Paulo), onde aprendi mais ainda e graças a um dos maiores professores que tive o prazer de ter – José Nicolau Gregorin Filho (Professor de Literatura Infantil e Juvenil) – acabei me apaixonando e escrevi meu primeiro livro. O Nicolau me incentivou muito, foi rígido e carinhoso, tendo o equilíbrio para que eu pudesse ter um trabalho sério. Ele é o autor do prefácio do meu livro.
Temos intenção de também adaptar o livro para o teatro e que, além do público espontâneo, possa fazer parte do “Eu alimento a Cultura!”.
Conexão Literatura: Você é autor do livro “E se eu fosse outros?”. Poderia comentar?
Sídney Bretanha: Sempre fui apaixonado por Fernando Pessoa e seus heterônimos e quando montei minha Companhia de Teatro (Cia. De Teatro Reciclado), a primeira peça foi sobre o Alberto Caeiro que na época fazia parte da lista de leitura obrigatória para o vestibular da Fuvest.
Anos depois entrevistei mais de 100 pessoas soropositivas e montei a peça “Xeque-Mate” onde, em um Reino de Xadrez, conto as histórias dessas pessoas usando os poemas de Álvaro de Campos.
Quando entrei na USP, aprofundei meus estudos em Literatura Portuguesa para, em seguida, cursar a disciplina de Literatura Infantil e Juvenil. Ali, conversando com o Professor Nicolau, falei da lacuna de falar de poesia e Fernando Pessoa para a criançada.
Ele aprovou minha ideia de escrever um livro que também falasse de amor.
Aí começou a jornada de aprofundar as pesquisas até que apresentei a ele o croqui do livro e tive sua aprovação.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?
Sídney Bretanha: As pesquisas começaram antes mesmo de escrever o livro por causa das peças teatrais que mencionei acima.
Mas foram aprofundadas com a responsabilidade que vinha pela frente. Foi o momento de encarar as bibliotecas, ler os livros de seus heterônimos, comprar uma Enciclopédia sobre Fernando Pessoa, tentar entender melhor o universo infantil, pesquisar tudo o que tinha e não tinha sobre ele.
Depois de muita leitura, atrelar a um tema que fosse universal e que atingisse todos os públicos, de ambos os sexos e de todas as idades: o Amor.
A poesia, no geral, quase sempre fala do amor, correspondido ou não e com Fernando Pessoa e seus heterônimos também seria assim.
Porém cada heterônimo vê o amor de maneiras diferentes e esse foi o grande desafio: achar uma linha condutora que pudesse facilitar o entendimento de que o amor tem suas nuances e cada um fala de um jeito.
Se explicar para um adulto o que é heteronímia já não é algo fácil, para crianças seria o maior desafio. E, por incrível que pareça, foi mais fácil do que pensava porque a criança compreende o amor sem filtros, apenas vê o sentimento com seu olhar e pureza.
Pensar o livro em capítulos foi outra estratégia para abordar o tema, o que facilita que a criança possa ler um capítulo por dia se quiser (ou seus familiares lerem para elas). Assim o livro foi sendo costurado, os poemas foram selecionados para que o sentimento do texto dialogasse com o que o Pessoa escreveu.
Foi criada uma ficção com base na vida real do poeta português, tanto que seus familiares no livro tem os nomes verdadeiros de sua mãe, pai, padrasto, irmãs e, inclusive, o do poeta Mário de Sá Carneiro e do “professor” deles, o Camões.
Unir ficção com realidade foi a alternativa escolhida para despertar na molecada (e também nos pais e mães) e curiosidade para que pesquisem mais sobre ele.
Depois de escrito e aprovado pelo Nicolau (com as alterações sugeridas), hora de passar pela revisão ortográfica. Uma vez a parte textual completa chegou a hora de encontrar o ilustrador e diagramador para o livro.
Convidei o ilustrador Rogério Forti, um profissional incrível e talentoso que realmente conseguiu dar vida a cada capítulo, a cada sentimento, a cada heterônimo. Seu perfeccionismo foi incrível e as imagens tem um diálogo mais que perfeito com os textos.
A escolha das cores, do papel, da capa. Em seguida o registro no ISBN e livro pronto.
Até aí já tinham sido quase 3 anos desde a ideia inicial.
Nesse momento, com o livro pronto em pdf, entrei em contato com o “Leiturinha”. Arrisquei ligar e acabei falando com uma das curadoras que foi uma pessoa incrível e super receptiva. Enviei o material e tive a aprovação deles em poucos dias para que o livro fosse lançado em março de 2018 (isso era em setembro de 2017) com exclusividade para seus assinantes.
Foram quase 1500 exemplares logo de início pelo Leiturinha e, pouco a pouco, agora o livro está conquistando leitores de todo o Brasil nesses 03 meses e inclusive já foi enviado para a Itália e Estados Unidos.
Tenho feito um bate-papo com as crianças de Ensino Infantil, Fundamental I e II pelo interior de São Paulo e Capital, onde falo de poesia, amor, empatia, Fernando Pessoa e família. Contato as escolas e vou lá sem custo algum, somente com um número de livros reservados para a compra pelos pais que quiserem adquiri-lo.
Estou aproximando de 2 mil livros vendidos em apenas 03 meses e, o mais incrível, é que tem tocado pessoas de todas as idades, desde pais e mães que leem para seus filhos, adultos presenteando as crianças de suas famílias e muitos outros adultos que compraram para si mesmos e apaixonam-se pela divertida aventura do “Fernandinho”.
Na FanPage do livro no Facebook (www.facebook.com/eseeufosseoutros) é possível ver o que as pessoas estão comentando dele e tenho me sentido lisonjeado por ver a receptividade positiva de pessoas como Davi Kinski (indicado ao Jabuti em 2017), o poeta PH Almeida, Rafael Sorrigoto (que tem o blog Dois Pais) e tantas outras pessoas.
Como já me falaram: “Posso ter escrito um livro para crianças mas, com certeza, também escrevi um livro para adultos, daqueles que podemos voltar no tempo e degustar uma infância cheia de amor e aventuras.
Sídney Bretanha: Sempre fui apaixonado por Fernando Pessoa e seus heterônimos e quando montei minha Companhia de Teatro (Cia. De Teatro Reciclado), a primeira peça foi sobre o Alberto Caeiro que na época fazia parte da lista de leitura obrigatória para o vestibular da Fuvest.
Anos depois entrevistei mais de 100 pessoas soropositivas e montei a peça “Xeque-Mate” onde, em um Reino de Xadrez, conto as histórias dessas pessoas usando os poemas de Álvaro de Campos.
Quando entrei na USP, aprofundei meus estudos em Literatura Portuguesa para, em seguida, cursar a disciplina de Literatura Infantil e Juvenil. Ali, conversando com o Professor Nicolau, falei da lacuna de falar de poesia e Fernando Pessoa para a criançada.
Ele aprovou minha ideia de escrever um livro que também falasse de amor.
Aí começou a jornada de aprofundar as pesquisas até que apresentei a ele o croqui do livro e tive sua aprovação.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?
Sídney Bretanha: As pesquisas começaram antes mesmo de escrever o livro por causa das peças teatrais que mencionei acima.
Mas foram aprofundadas com a responsabilidade que vinha pela frente. Foi o momento de encarar as bibliotecas, ler os livros de seus heterônimos, comprar uma Enciclopédia sobre Fernando Pessoa, tentar entender melhor o universo infantil, pesquisar tudo o que tinha e não tinha sobre ele.
Depois de muita leitura, atrelar a um tema que fosse universal e que atingisse todos os públicos, de ambos os sexos e de todas as idades: o Amor.
A poesia, no geral, quase sempre fala do amor, correspondido ou não e com Fernando Pessoa e seus heterônimos também seria assim.
Porém cada heterônimo vê o amor de maneiras diferentes e esse foi o grande desafio: achar uma linha condutora que pudesse facilitar o entendimento de que o amor tem suas nuances e cada um fala de um jeito.
Se explicar para um adulto o que é heteronímia já não é algo fácil, para crianças seria o maior desafio. E, por incrível que pareça, foi mais fácil do que pensava porque a criança compreende o amor sem filtros, apenas vê o sentimento com seu olhar e pureza.
Pensar o livro em capítulos foi outra estratégia para abordar o tema, o que facilita que a criança possa ler um capítulo por dia se quiser (ou seus familiares lerem para elas). Assim o livro foi sendo costurado, os poemas foram selecionados para que o sentimento do texto dialogasse com o que o Pessoa escreveu.
Foi criada uma ficção com base na vida real do poeta português, tanto que seus familiares no livro tem os nomes verdadeiros de sua mãe, pai, padrasto, irmãs e, inclusive, o do poeta Mário de Sá Carneiro e do “professor” deles, o Camões.
Unir ficção com realidade foi a alternativa escolhida para despertar na molecada (e também nos pais e mães) e curiosidade para que pesquisem mais sobre ele.
Depois de escrito e aprovado pelo Nicolau (com as alterações sugeridas), hora de passar pela revisão ortográfica. Uma vez a parte textual completa chegou a hora de encontrar o ilustrador e diagramador para o livro.
Convidei o ilustrador Rogério Forti, um profissional incrível e talentoso que realmente conseguiu dar vida a cada capítulo, a cada sentimento, a cada heterônimo. Seu perfeccionismo foi incrível e as imagens tem um diálogo mais que perfeito com os textos.
A escolha das cores, do papel, da capa. Em seguida o registro no ISBN e livro pronto.
Até aí já tinham sido quase 3 anos desde a ideia inicial.
Nesse momento, com o livro pronto em pdf, entrei em contato com o “Leiturinha”. Arrisquei ligar e acabei falando com uma das curadoras que foi uma pessoa incrível e super receptiva. Enviei o material e tive a aprovação deles em poucos dias para que o livro fosse lançado em março de 2018 (isso era em setembro de 2017) com exclusividade para seus assinantes.
Foram quase 1500 exemplares logo de início pelo Leiturinha e, pouco a pouco, agora o livro está conquistando leitores de todo o Brasil nesses 03 meses e inclusive já foi enviado para a Itália e Estados Unidos.
Tenho feito um bate-papo com as crianças de Ensino Infantil, Fundamental I e II pelo interior de São Paulo e Capital, onde falo de poesia, amor, empatia, Fernando Pessoa e família. Contato as escolas e vou lá sem custo algum, somente com um número de livros reservados para a compra pelos pais que quiserem adquiri-lo.
Estou aproximando de 2 mil livros vendidos em apenas 03 meses e, o mais incrível, é que tem tocado pessoas de todas as idades, desde pais e mães que leem para seus filhos, adultos presenteando as crianças de suas famílias e muitos outros adultos que compraram para si mesmos e apaixonam-se pela divertida aventura do “Fernandinho”.
Na FanPage do livro no Facebook (www.facebook.com/eseeufosseoutros) é possível ver o que as pessoas estão comentando dele e tenho me sentido lisonjeado por ver a receptividade positiva de pessoas como Davi Kinski (indicado ao Jabuti em 2017), o poeta PH Almeida, Rafael Sorrigoto (que tem o blog Dois Pais) e tantas outras pessoas.
Como já me falaram: “Posso ter escrito um livro para crianças mas, com certeza, também escrevi um livro para adultos, daqueles que podemos voltar no tempo e degustar uma infância cheia de amor e aventuras.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?
Sídney Bretanha: “...o amor, que é um sentimento, é um só, mas existem vários jeitos, várias formas de amar.”
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
Sídney Bretanha: Os leitores e escolas (infantil, fundamental, médio e faculdades de Letras, Psicologia, Pedagogia, etc) que quiserem comprar exemplares ou me contatar para palestras com bate-papo e autógrafos podem falar através do e-mail: e seeufosseoutros@gmail.com, da FanPage www.facebook.com/eseeufosseoutros e pelo telefone (11) 9 8765-1250. Nesse contato comigo envio o livro autografado e com dedicatória.
Também está à venda no site da Amazon: www.amazon.com.br
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
Sídney Bretanha: Sim, estou já finalizando um outro livro infantil e juvenil que fala sobre o amor pelos animais e com várias referencias literárias e temas essenciais e também iniciando o “E se eu fosse outros? 2”, abordando outros heterônimos e dando sequência à história do Fernandinho.
Perguntas rápidas:
Um livro: Infância (RAMOS, Graciliano) – acho que o melhor livro para descrever a infância.
Um (a) autor (a): J. K. Rowling (por uma criação tão espetacular)
Um ator ou atriz: Matheus Nachtergaele e Bete Dorgam.
Um filme: Poder além da vida.
Um dia especial: Acho que todos os dias são especiais por termos a oportunidade de estarmos aqui e fazer a diferença para tanta gente que precisa.
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
Sídney Bretanha: Incentivem a leitura nas crianças, sejam exemplo, brinquem com elas além de tablets e celulares.
Alimentem a educação, a cultura e a solidariedade nas crianças para que possamos dar para elas e a nós mesmos o tempo. Tempo de conviver, de sorrir, de estar junto daqueles que amamos.
Que os pais e mães sejam parceiros dos professores, incentivem a leitura nas escolas, proporcionem essa aproximação entre autores e leitores e, quando chegarem em casa depois do trabalho, conversem, ouçam o que elas tem a dizer. Isso fará muito a diferença na vida de todos nós.
0 comments:
Postar um comentário