Paulo Ribeiro Neto - Foto divulgação |
Fale-nos sobre você.
Eu nasci em São Bernardo do Campo (SP), no ABC paulista, em maio de 1994. Sou formado em Relações Internacionais pela UNESP e estou concluindo o mestrado em Integração da América Latina na USP. Fui membro de uma companhia teatral amadora por seis anos, onde auxiliei na elaboração de dramaturgias originais. Sempre gostei de escrever e, por esse motivo, participei de oficinas literárias na Câmara de Cultura de São Bernardo do Campo, na Casa das Rosas, na Oficina Cultural Oswald de Andrade, no Centro de Pesquisa e Formação do SESC, entre outras instituições. Meu primeiro livro, "Maria são nossos nomes", está sendo lançado pela Editora Fractal.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre seu livro.
"Maria são nossos nomes" é um livro de contos. Ele surge como uma tentativa de homenagear as minhas avós, duas Marias fortes, independentes e que tiveram um impacto significativo na minha formação. Porém, mesmo tendo um ponto de partida calcado na realidade, trata-se de um livro ficcional. A obra é composta por dez histórias, protagonizadas por mulheres brasileiras que partilham esse nome, de longe o mais popular do Brasil, mas que são, ainda assim, muito diferentes entre si.
Eu nasci em São Bernardo do Campo (SP), no ABC paulista, em maio de 1994. Sou formado em Relações Internacionais pela UNESP e estou concluindo o mestrado em Integração da América Latina na USP. Fui membro de uma companhia teatral amadora por seis anos, onde auxiliei na elaboração de dramaturgias originais. Sempre gostei de escrever e, por esse motivo, participei de oficinas literárias na Câmara de Cultura de São Bernardo do Campo, na Casa das Rosas, na Oficina Cultural Oswald de Andrade, no Centro de Pesquisa e Formação do SESC, entre outras instituições. Meu primeiro livro, "Maria são nossos nomes", está sendo lançado pela Editora Fractal.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre seu livro.
"Maria são nossos nomes" é um livro de contos. Ele surge como uma tentativa de homenagear as minhas avós, duas Marias fortes, independentes e que tiveram um impacto significativo na minha formação. Porém, mesmo tendo um ponto de partida calcado na realidade, trata-se de um livro ficcional. A obra é composta por dez histórias, protagonizadas por mulheres brasileiras que partilham esse nome, de longe o mais popular do Brasil, mas que são, ainda assim, muito diferentes entre si.
Fale-nos sobre seu processo de criação.
Cada conto que está no livro teve um processo específico de criação. No entanto, a maior parte deles surge a partir de uma inquietação com um tema, de uma vontade pessoal de abordar determinado assunto. Quando defino sobre o que falar, experimento várias possibilidades narrativas para transformar o ensejo de tratar dessa temática, muitas vezes controversa, em literatura ficcional. Assim que surge uma ideia de enredo que considero mais sólida, normalmente já com um começo e um fim, aí é só colocar tudo no papel. Depois disso, basta revisar, revisar, revisar, revisar... E revisar algumas outras vezes! hahaha
Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?
Hoje, os interessados podem me acompanhar pelo meu perfil pessoal no facebook (facebook.com/paulohrneto). Lançarei também um blog nas próximas semanas com informações sobre os meus projetos, que poderá ser acessado pelo endereço: pauloribeironeto.blogspot.com. Caso o interesse seja especificamente no meu livro de contos, "Maria são nossos nomes", é possível adquiri-lo no site da Editora Fractal. O link para compra dos exemplares é: www.fractaleditora.com.br/paulo-ribeiro-neto
Como analisa a questão da leitura no país?
Ainda que o número de leitores esteja crescendo nos últimos anos, o mercado editorial no Brasil continua pequeno quando comparado ao de outros países. Faltam ações mais amplas, governamentais e da iniciativa privada, que promovam a leitura. Me assusta o fato de que, mesmo entre os que aspiram ser escritores, existam poucos leitores assíduos. Em outras palavras, há uma parcela de autores iniciantes que parecem ver a publicação de um livro mais como uma chance de autopromoção que como uma possibilidade de engajar as pessoas com literatura de qualidade. Trata-se, na minha opinião, de um sintoma alarmante do cenário que estamos vivendo.
O que tem lido ultimamente?
Minhas leituras são bem diversas. Li livros ótimos de autores contemporâneos, como "Múltipla escolha", do chileno Alejandro Zambra, e "E se eu fosse puta?", um relato autobiográfico da brasileira Amara Moira.
Em dramaturgia, li recentemente o clássico "Romeu e Julieta", de Shakespeare, e "BR-Trans", de Silvero Pereira.
Quais os seus próximos projetos?
Já comecei a trabalhar em um possível segundo livro de contos, mas a ideia ainda é muito incipiente. O projeto mais concreto com o qual estou trabalhando agora é para o teatro. Pretendo terminar, ainda em 2018, uma peça autoral livremente inspirada no clássico português "A Confissão de Lúcio", de Mário de Sá-Carneiro. É uma adaptação bem livre mesmo, que só tem o enredo do livro como ponto de partida para criar uma história nova. Trata-se de uma proposta que me anima bastante!
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
Parabéns pela entrevista ficou clara e perfeita. Felicidades te admiro muito e te amo.O livro de contos é ótimo e muito gostoso de ler.
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