Fabiana Esteves - Foto divulgação |
Fabiana Esteves, 42 anos, decidiu aos oito que seria escritora. Desde então não parou mais de escrever. Desde cedo foi incentivada pela mãe que, todas as noites, lia antes de dormir. E pelo exemplo do avô paterno, que possuía uma biblioteca onde a estante ia até o teto. Não tardou a imitar. Ler era o que mais gostava de fazer. No entanto, o exercício da escrita propriamente dito começou com o caderno de criatividade, uma estratégia que sua mãe, e também sua professora na época, utilizava para incentivar seus alunos a produzirem textos. Funcionou. Os elogios fizeram Fabiana acreditar que poderia passar a vida lendo e escrevendo, o que sempre gostou muito.
Na pré-adolescência, era uma leitora voraz. Por conta da sua extrema timidez, via nos livros uma grande possibilidade de viver outras vidas. Chegava a ler até dois livros em um único dia. Alguns anos mais tarde, ganhou o livro Nariz de vidro, de Mário Quintana, e se apaixonou perdidamente pela poesia. Passou a escrever poemas de amor que considerava muito piegas. Descobriu que, em algum momento da vida, todos escrevem poesia romântica, mas nem sempre com qualidade literária.
Com o apoio da mãe, investiu em cursos de teatro e escrita. Procurava escrever poemas mais fortes e tristes, a maioria sobre morte. Percebeu que assim poderia fugir dos estereótipos. Deu certo. No Espaço Cultural Crismaran, onde tinha aulas de teatro com a sua mestra Juracy Alarcon, conheceu o grupo Poexistência, que reunia-se exclusivamente para ler poesia. Aos poucos foi superando a timidez e entrando em concursos literários. Ao ganhar o primeiro lugar em um Festival de Poesia promovido pela Biblioteca do Sesc, animou-se a participar de outros concursos e publicou diversos poemas em antologias organizadas pela Editora Litteris. Em 1994 ingressou na Faculdade de Pedagogia na Universidade Federal e apaixonou-se também pela alfabetização, seu objeto de estudo por muitos anos. Tornou -se professora da rede pública de ensino e alguns anos depois, orientadora pedagógica da Prefeitura de Duque de Caxias, onde trabalha até hoje. Seu primeiro livro publicado veio como uma surpresa.
Na pré-adolescência, era uma leitora voraz. Por conta da sua extrema timidez, via nos livros uma grande possibilidade de viver outras vidas. Chegava a ler até dois livros em um único dia. Alguns anos mais tarde, ganhou o livro Nariz de vidro, de Mário Quintana, e se apaixonou perdidamente pela poesia. Passou a escrever poemas de amor que considerava muito piegas. Descobriu que, em algum momento da vida, todos escrevem poesia romântica, mas nem sempre com qualidade literária.
Com o apoio da mãe, investiu em cursos de teatro e escrita. Procurava escrever poemas mais fortes e tristes, a maioria sobre morte. Percebeu que assim poderia fugir dos estereótipos. Deu certo. No Espaço Cultural Crismaran, onde tinha aulas de teatro com a sua mestra Juracy Alarcon, conheceu o grupo Poexistência, que reunia-se exclusivamente para ler poesia. Aos poucos foi superando a timidez e entrando em concursos literários. Ao ganhar o primeiro lugar em um Festival de Poesia promovido pela Biblioteca do Sesc, animou-se a participar de outros concursos e publicou diversos poemas em antologias organizadas pela Editora Litteris. Em 1994 ingressou na Faculdade de Pedagogia na Universidade Federal e apaixonou-se também pela alfabetização, seu objeto de estudo por muitos anos. Tornou -se professora da rede pública de ensino e alguns anos depois, orientadora pedagógica da Prefeitura de Duque de Caxias, onde trabalha até hoje. Seu primeiro livro publicado veio como uma surpresa.
O marido trabalhava em uma empresa que fazia serviços de design gráfico para algumas editoras. Ele, sem que Fabiana soubesse, reuniu os poemas, digitou, mandou fazer a capa e a presenteou com uma pequena tiragem no seu aniversário. Era a primeira edição do Livro In-verso, em 2007, que alguns anos mais tarde foi relançado na Festa Literária de Duque de Caxias. Em 2008 nasceram as gêmeas Laís e Ísis, fato que mudou completamente a produção literária da autora. Fabiana Esteves já não escrevia mais sobre a morte e sim retratava as dores e delícias da maternidade. A delicadeza adentrou sua obra e ela passou a escrever um diário na internet que tinha um público fiel e procurava revelar um lado mais realista e bem-humorado, mas ao mesmo tempo singelo, da criação dos filhos. Um dos textos chegou a ser publicado no site bebe.com . A maternidade também trouxe inspiração para escrever livros infantis, que ainda aguardam publicação.
Em 2015 coordenou a Divisão de Leitura da Secretaria de Educação de Duque de Caxias, quando criou o projeto “Junto e misturado: autores e leitores em um abraço literário”, que consistia em levar escritores da cidade às escolas públicas. Desse encontro com outros autores da Baixada Fluminense nasceu o Coletivo Encantadores de Letras, que reúne escritores, ilustradores, professores e dirigentes de bibliotecas comunitárias em torno de um mesmo objetivo: cultivar o amor pela literatura e contribuir para a formação de leitores. Em 2015 Fabiana também lançou, de forma independente, o livro “Pó de saudade”, reunião de crônicas e poemas escritos em homenagem à sua avó Maria, falecida um ano antes. Agora, em 2018, Fabiana Esteves lançará seu primeiro livro por uma editora, a Katzen, que aposta no talento de novos autores e de autores independentes. “Maiúscula: poemas de corpos ovulantes” é um livro dedicado à mulher em todas as suas múltiplas facetas: a mulher que luta por espaço e voz, a mulher que ama, a mulher-mãe...
Para saber mais sobre a obra desta mulher-poeta visite a página: www.katzeneditora.com.br
Saiba mais sobre a autora em: https://fabianaesteves.blogspot.com.br
Em 2015 coordenou a Divisão de Leitura da Secretaria de Educação de Duque de Caxias, quando criou o projeto “Junto e misturado: autores e leitores em um abraço literário”, que consistia em levar escritores da cidade às escolas públicas. Desse encontro com outros autores da Baixada Fluminense nasceu o Coletivo Encantadores de Letras, que reúne escritores, ilustradores, professores e dirigentes de bibliotecas comunitárias em torno de um mesmo objetivo: cultivar o amor pela literatura e contribuir para a formação de leitores. Em 2015 Fabiana também lançou, de forma independente, o livro “Pó de saudade”, reunião de crônicas e poemas escritos em homenagem à sua avó Maria, falecida um ano antes. Agora, em 2018, Fabiana Esteves lançará seu primeiro livro por uma editora, a Katzen, que aposta no talento de novos autores e de autores independentes. “Maiúscula: poemas de corpos ovulantes” é um livro dedicado à mulher em todas as suas múltiplas facetas: a mulher que luta por espaço e voz, a mulher que ama, a mulher-mãe...
Para saber mais sobre a obra desta mulher-poeta visite a página: www.katzeneditora.com.br
Saiba mais sobre a autora em: https://fabianaesteves.blogspot.com.br
Poeta de grande sensibilidade e talento!
ResponderExcluirFabi vc consegue extrair das situações cotidianas poesia. Isso é dom!
ResponderExcluirMuito bom conhecer mais detalhadamente a sua trajetória. Parabéns pelo belíssimo trabalho!
ResponderExcluirFabiana você é uma inspiração!! A literatura só se engrandece com suas lindas poesias. Nós seus leitores aguardamos ansiosos por muitas e muitas outras obras suas.
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