João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Daqui a 5 bilhões de anos...

Nosso Sol, iniciando seu estágio de Gigante Vermelha: daqui a 5 bilhões de anos, nossa estrela chegará a 400 vezes o seu diâmetro atual, e tudo será destruído, o que estiver situado dentro da órbita de Marte.
*Por Roberto Fiori

Um mundo fadado à destruição. Onde cristais de memória guardavam todo o conhecimento de uma raça da qual surgiria o Superhomem. Krypton. Um planeta alienígena, assolado pelas ondas de choque de seu Sol. Não havia nada a fazer, era muito tarde para que os habitantes desse planeta se transportassem para outros mundos. Lançaram uma única nave, com cristais de memória, e em que um bebê, com o potencial de um ser superior, chegaria à Terra, para fazer da Justiça sua arma mais eficaz.

Krypton foi destruído por seu Sol, que se expandira e desintegrara todo o sistema solar do planeta. A Terra também terá esse fim, em 5 bilhões de anos. O nascimento de nossa estrela veio por meio de material particulado e gasoso, em uma nuvem que foi, há 4,6 bilhões de anos, dividida em partes menores, após ser atingida pela explosão de uma supernova próxima. Nós, aqui no planeta Terra, carregamos em nossos corpos resíduos do que foi uma estrela que explodiu.

De uma aglomeração de gás e poeira cósmica, o Sol surgiu lentamente, por aglutinação desse material. Quanto mais se concentrava a matéria interestelar, mais a proto-estrela crescia de volume e aumentava sua massa. A matéria se tornou tão densa, que começaram a surgir reações termonucleares, de fusão nuclear, entre os gases Hidrogênio e Hélio, que detinham 99 por cento da massa da estrela. E a estrela incipiente tornou-se mais e mais quente.

O gás Hidrogênio, a princípio, sofreu uma transformação. Tornou-se Hélio, através de reações nucleares no centro do Sol. Dessas reações, a estrela consegue energia calorífica para travar uma constante luta contra a pressão de suas camadas externas contra seu núcleo. É a atração gravitacional do que hoje corresponde a um corpo com 1.390.000 km de raio, ou 109 vezes o raio da Terra. O núcleo do Sol é uma fornalha atômica queimando a 15 milhões de graus Celsius. No decorrer de 10 bilhões de anos, desde o seu nascimento de uma nuvem de gás e poeira, o Sol converterá Hidrogênio em Hélio.

Depois, quando todo o Hidrogênio do núcleo tiver se esgotado, não haverá mais reações nucleares que forneçam energia para contrabalançar o colapso gravitacional do Sol. O núcleo se contrairá, enquanto as camadas mais externas da estrela serão lançadas para o espaço. A estrela se expandirá e, consequentemente, o Sol se transformará em uma estrela gigante vermelha, Vermelha porque a temperatura de sua superfície diminuirá muito. Nossa estrela alcançará no máximo, após 10 bilhões de anos, 400 vezes o diâmetro atual, atingindo a órbita de Marte, destruindo os planetas interiores — Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.

Logo acima da camada do núcleo do Sol, ocorrerá a fusão nuclear do Hélio. Quando até mesmo o Hélio tiver se esgotado, a estrela decairá rapidamente. Sua temperatura diminuirá muito, a gigante vermelha passando a anã branca, anã vermelha e anã negra, cada uma dessas etapas tendo a temperatura cada vez menor. Na fase final, de anã negra, sua temperatura se igualará à do espaço à sua volta, não emitindo luz ou calor.

Por movimentos de convecção, matéria relativamente fria da superfície desce em direção ao núcleo e o material formado nele sobe para a superfície. A superfície do Sol possui 6.000 graus Celsius e a cromosfera, ou atmosfera solar, queima a um milhão de graus. A viagem de um único fóton do núcleo até a superfície demora um milhão de anos.

Cinco bilhões de anos, a partir de agora, é o tempo de vida de nosso Sol, até o estágio de gigante vermelha. E 5 bilhões é um número muito grande. Nossa Via Láctea, com seus inimagináveis cem mil anos-luz de extensão e 20 mil anos-luz de espessura em sua parte mais povoada por estrelas, leva somente 200 milhões de anos para dar uma volta completa ao redor de si. Um ano-luz corresponde a incríveis 9 trilhões de quilômetros, aproximadamente.

Nosso Universo possui, grosso modo, mais de 80 bilhões de anos-luz de extensão, o chamado Universo observável. A idade do Universo é estimada em 13,7 bilhões de anos, desde o Big Bang, ou a Grande Explosão que o gerou. Podemos escapar. A Humanidade está em seu período da História mais conturbado. O auge se deu em 1962, quando quase eclodiu um conflito nuclear entre E.U.A. e U.R.S.S. Mas algo deu aos políticos envolvidos uma razão para não seguir em frente. Sua autopreservação. Hoje, aproxima-se talvez outro período crítico, que poderá vir a ser superado.

O Universo é muito vasto. Em seu espaço em expansão, sem dúvida existem inteligências convivendo, ou em guerra, ou em paz. Planetas podem comportar vida, já foram descobertos poucos milhares, e destes haverá sem dúvida os que possuam água e formas pensantes de inteligência.

Sempre que se olhe para o Céu, em noite clara sem Lua, pode-se imaginar que, dentre os bilhões de estrelas nessa grande Constelação Universal, há alguém que já enviou mensagens para nós. O homem surgiu, na verdade, de uma explosão colossal de estrela supernova, que gerou o sistema solar. Por que então não haveria outras raças, mais ou menos evoluídas, nesse volume extraordinário de vácuo, galáxias, nebulosas, sistemas solares e planetas, que forma nosso Lar, o Cosmos? Por que o ser humano haveria de ser a única forma de vida que exista em um raio de 40 bilhões, 40! — de anos-luz?

O Homem chegará em um ponto em que terá de se mudar do planeta Terra. Antes da Terra ser destruída pelo Sol em expansão, nós já teremos construído cidades em satélites de Júpiter, Saturno, ou mesmo de Plutão. Elaboraremos cidades espaciais, que, longe da ameaça da explosão de nossa estrela, serão o berço de nossos descendentes.

E o ser humano rumará gradativamente para fora do Sistema Solar. Colonizará outros planetas, estabelecerá bases espaciais no espaço e em mundos habitáveis.

Sobreviveremos.

*Sobre Roberto Fiori:
Escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.

Sobre o livro “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, do autor Roberto Fiori:

Sinopse: Contos instigantes, com o poder de tele transporte às mais remotas fronteiras de nosso Universo e diferentes dimensões.
Assim é “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, uma celebração à humanidade, uma raça que, através de suas conquistas, demonstra que deseja tudo, menos permanecer parada no tempo e espaço.

Dizem que duas pessoas podem fazer a diferença, quando no espaço e na Terra parece não haver mais nenhuma esperança de paz. Histórias de conquistas e derrotas fenomenais. Do avanço inexorável de uma raça exótica que jamais será derrotada... Ou a fantasia que conta a chegada de um povo que, em tempos remotos, ameaçou o Homem e tinha tudo para destruí-lo. Esses são relatos dos tempos em que o futuro do Homem se dispunha em um xadrez interplanetário, onde Marte era uma potência econômica e militar, e a Terra, um mero aprendiz neste jogo de vida e morte... Ou, em outro mundo, permanece o aviso de que um dia o sistema solar não mais existirá, morte e destruição esperando pelos habitantes da Terra.
Através desta obra, será impossível o leitor não lembrar de quando o ser humano enviou o primeiro satélite artificial para a órbita — o Sputnik —, o primeiro cosmonauta a orbitar a Terra — Yuri Alekseievitch Gagarin — e deu-se o primeiro pouso do Homem na Lua, na missão Apollo 11.
O livro traz à tona feitos gloriosos da Humanidade, que conseguirá tudo o que almeja, se o destino e os deuses permitirem. 

Para adquirir o livro:
Diretamente com o autor: spbras2000@gmail.com
Livro Impresso:
Na editora, pelo link: Clique aqui.
No site da Submarino: Clique aqui.
No site das americanas.com: Clique aqui.

E-book:
Pelo site da Saraiva: Clique aqui.
Pelo site da Amazon: Clique aqui.
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