João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

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segunda-feira, 7 de maio de 2018

Márcia Santana e o livro "Ressurreição... A vida, a morte e o renascimento de uma mulher"

Márcia Santana nasceu em Urandi, Bahia, ainda criança mudou-se para São Paulo com a mãe e os irmãos. Estudou História, Comunicação Social, fez pós-graduação na Cásper Líbero, mas seguiu carreira trabalhando com assessoria administrativa, concluindo seus estudos de pós-graduação na FAAP. Desde criança escrevia pequenos poemas e contos em seus diários, retratando suas experiências, seus sonhos e frustrações de uma adolescente. Escreveu seu primeiro livro aos 29 anos, mas deixou esquecido na gaveta. Passou a escrever seus pensamentos e contos no Facebook até que, após ter a conta invadida, saiu de todas as redes sociais, só retornando agora com o lançamento de seu livro.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Márcia Santana: A distração minha e dos meus irmãos, quando crianças, era gibi. Lembro que líamos muito. E esse gosto pela leitura teve continuidade cada vez mais. Meu irmão mais velho devorava livros e eu, escondida, pegava seus livros para ler também. Ele foi minha grande influência no amor pela literatura. Eu já lia Agatha Christie na infância e foram as histórias dela que me ensinaram a prestar atenção aos pequenos detalhes. Entre ler e passar a escrever em diários foi meio imperceptível, mas o sonho de escrever um livro veio com o encantamento que eu sentia com as histórias e o desejo de poder proporcionar isso a alguém também.

Conexão Literatura: Você é autora do livro “Ressurreição... A vida, a morte e o renascimento de uma mulher”. Poderia comentar?

Márcia Santana: É um livro de leitura rápida, uma história pesada e, confesso que por vezes repetitivo com o relato de tantas traições. Mas essa repetição foi proposital, eu quis transmitir justamente esse cansaço ao leitor, para que percebesse que o erro e a estagnação estavam na personagem principal. Eu não queria que a vissem como vítima, porque não é. Emily é vítima dela mesma, que começou sua vida de forma errada e pagou o preço por isso. Meu desejo é que esse livro sirva de reflexão para todos, que consigam enxergar que um relacionamento não pode ser vivido com mentiras, com medos, com violência e muito menos abdicações do sonho individual de cada um. Eu não consigo admitir um homem usar a sua força física, que é muito superior à da mulher, para dominar uma situação, mas admito menos ainda uma mulher, que tem uma percepção muito mais sagaz, se submeter a isso e se autodestruir.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Márcia Santana: Primeiro, o que me levou a escrever um livro com um relato direto, sem muitos detalhes, foi o fato do Brasileiro não ter o hábito da leitura. Sempre questionei as pessoas que não leem, indagando os motivos e, para minha surpresa, a maioria das respostas que tive foi: “não tenho paciência para muita enrolação, tem livro que demora uma página só para contar como a folha caiu da árvore”.  Incrível isso, porque quanto mais detalhes, mais eu me prendo ao livro. Segundo, são os desabafos e as histórias que ouço e vejo ao longo da minha vida e que me deixam indignada. Ao invés de virmos a diminuição dessa forma de relacionamento com o passar das décadas, parece que ele se torna constante no dia a dia das pessoas. E não estou falando de traições sexuais, isso me parece ser um hábito crescente a cada década, falo de autodestruição mesmo, o prazer arcaico que muitos homens têm em rebaixar suas companheiras, em sugar suas energias e depois descarta-las como se fossem lixo. E o fato de muitas mulheres ainda se submeterem a isso, definindo como amor um relacionamento doentio e destrutivo. Terceiro, quis mostrar às pessoas de fora que isso é um transtorno, uma doença e, quem vive isso, precisa de ajuda e não de críticas. E, por último, acho necessária a leitura e o conhecimento da realidade em que vivemos, tanto quanto as fantasias que nos fazem sonhar.
Levei uns dois anos pensando em como transcrever e tornar a história real, usando datas e fatos ocorridos na época em que se passa a narração, mas coloquei no papel em duas noites ininterruptas. Simplesmente veio à mente o desenrolar da trama, sentei, digitei e, sem revisar, mandei para algumas editoras, acreditando que receberia retorno negativo, mas com explicações dos meus erros, assim eu os corrigiria. Mas não é assim que funciona, hoje eu sei.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Márcia Santana: “Meias verdades nunca são verdades. O medo leva à mentira. A covardia leva à mentira. E uma pequena mentira, para evitar uma briga, leva a mentiras maiores, que fogem do controle e são absorvidas pela mente, a tal ponto de você mesmo transformá-las em verdades absolutas.”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre o seu trabalho?


Márcia Santana: O livro e o e-book já estão à venda no site da Chiado Editora: www.chiadobooks.com. Em breve o livro poderá ser encontrado nas grandes livrarias, está em processo de cadastramento, que é um pouco demorado. As pessoas podem falar comigo e conhecer um pouco mais sobre o livro e meus projetos futuros através da página do Facebook: https://www.facebook.com/msmarciasantana. Também tenho recebido muitos e-mails de pessoas que leram o livro e acabam desabafando e criando um vínculo comigo, além das críticas positivas, que vem me surpreendendo.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?


Márcia Santana: Já tenho dois livros quase prontos, o que eu deixei na gaveta, aos 29 anos, que falarei mais para frente, e um sobre os perigos, mentiras e destruições no mundo das redes sociais. E tenho um pronto, que pretendo lançar em breve, sobre o preconceito homossexual, um livro não para o público LGBT, mas para tocar o ser humano.

Perguntas rápidas:

Um livro: Cem anos de solidão - Gabriel García Márquez
Um (a) autor (a): Machado de Assis
Um ator ou atriz: Tom Hanks
Um filme: À espera de um milagre
Um dia especial: Hoje

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Márcia Santana: Sim, que as pessoas passem a ler mais, a entender mais as coisas, os motivos, os fatos antes de julgar ou acreditar em algo. Que percebam logo que o mundo está doente e só nós podemos curá-lo. Utópico, eu sei, mas não gosto de distopias.
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