João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

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sexta-feira, 13 de abril de 2018

O Hoverboard de Marty McFly e as Promessas da Antigravidade, por Roberto Fiori

Cena do filme "De volta para o futuro" - Foto divulgação
Seria possível que realmente o hoverboard (o skate antigravitacional voador) de Marty McFly, no filme De Volta para o Futuro (Back to the Future) finalmente tenha virado realidade? Em Os Deuses Devem Estar Loucos (The Gods Must Be Crazy), um filme não tão conhecido em que, de um avião, o piloto joga fora uma garrafa de Coca-Cola sobre uma tribo do deserto do Kalahari. Inicialmente, ela parece ser um presente dos deuses, com a promessa de muitos usos a serem descobertos. Mas o que ocorre é que os conflitos na tribo só aumentam, pois há apenas um frasco para dividir entre os membros da tribo. Decide-se que o frasco deve ser levado para longe do pequeno mundo onde os nativos vivem.

Os Deuses Devem Estar Loucos é uma ótima citação a ser usada no caso do hoverboard.

Há mais de cinquenta anos, pensava-se que a antimatéria, ou matéria formada por partículas dotadas de cargas elétricas contrárias às da matéria, seria formada por campos gravitacionais que se repelissem, ao invés de campos que se atraíssem, o que ocorre com a matéria normal, formada por prótons, elétrons, nêutrons, quarks e dezenas de outras partículas subatômicas.

Porém, naquela época, jamais havia sido detectado um campo gravitacional em partículas ou antipartículas isoladas, pelo simples fato de que:

1. O campo gravitacional de uma partícula seria muito fraco para ser detectado;

2. Até há pouquíssimo tempo atrás, pensava-se que a matéria e a antimatéria, produzidas com o Big Bang, teriam se aniquilado — quando partículas de matéria, como os prótons, interagem com antiprótons, de cargas opostas, se destroem mutuamente, liberando fantásticas quantidades de energia — e, por motivos desconhecidos, permanecera apenas uma dada quantidade de matéria, detectável (nosso Universo).
Realmente, não se consegue observar nenhuma quantidade de antimatéria na Natureza. Em aceleradores de partículas, como por exemplo o famoso LHC (Large Hadron Collider), na Suíça — onde se descobriu há poucos anos o bóson de Higgs (partícula responsável pela detenção da massa em cada partícula dotada dela) —, podem ser obtidas quantidades diminutas de antipartículas, que quase instantaneamente se aniquilam, pois entram em contato direto com partículas de cargas opostas.

Em 2018, conseguiu-se aprisionar por 1.000 segundos uma dada quantidade de anti-hidrogênio. Este é um passo muito grande, que foi alcançado. Esse experimento ajudará na pesquisa sobre as antipartículas: pensa-se que, ou as teorias da Relatividade e da Mecânica Quântica devem cair por terra, ou as partículas e antipartículas não são um espelho perfeito umas das outras, com propriedades diferentes entre elas. Seria preferível este último caso, pois o alicerce no qual se baseia a Física Moderna do Século XX e XXI está justamente na Relatividade de Einstein e na Mecânica Quântica. Se as partículas e antipartículas não possuírem propriedades exatamente opostas, como no caso das cargas elétricas, então isso explicaria porque há matéria no Universo e não antimatéria.

Em outro de meus artigos que publiquei aqui no site da Revista online Conexão Literatura, falei sobre computadores quânticos. Pensa-se que, se alcançarmos um estágio de evolução na construção dessas máquinas, pode-se chegar a abordar um número de problemas igual ao número de todas as partículas do Universo, simultaneamente. As probabilidades de se resolver um número inacreditável de problemas que hoje são um profundo mistério, seriam incalculavelmente aumentadas. E essa evolução está a ponto de começar a se desenvolver, pois já existem técnicas que estão sendo estudadas e aperfeiçoadas para tanto.

Problemas como a propulsão de naves espaciais, como por antimatéria, seriam resolvidos em pouco tempo. O estudo do cérebro, as doenças mentais, seria executado com grande eficiência, resultando na descoberta da cura para o alcoolismo, na eliminação de problemas como a esquizofrenia, o Mal de Alzheimer, da dependência química e toda uma série de fatores que levam um paciente com problemas graves ao analista psiquiatra.

Defesas contra armas de destruição em massa, como a explosão de artefatos nucleares, seriam desenvolvidas com sucesso. As armas não teriam mais razão de existir. Esse problema está ligado tanto ao campo militar, como ao civil, uma vez que todos poderiam ter acesso a equipamento de defesa contra qualquer tipo de arma. A criminalidade seria eliminada e a guerra seria algo pertencente a tempos bárbaros de antanho.

A vida em sociedade seria mais confortável, muito mais do que possam imaginar hoje os arquitetos, os urbanistas, os projetistas dos inúmeros objetos e equipamentos usados hoje no dia-a-dia e pensados para daqui a vinte anos. Computadores quânticos são baseados em bits quânticos, ou qubits. São o equivalente aos bits normais dos atuais computadores, porém, funcionam de modo muitíssimo mais perfeito. Bits, ou unidades de informação que dão respostas 0  ou  1 (respectivamente Não ou Sim, na lógica de informática) hoje em dia, no caso dos computadores quânticos dariam respostas 0  e  1.  E isso não é tudo. Para cada qubit, haveria um leque de respostas entre 0  e  1 astronômico. São o equivalente às Portas QUASE, descritas na admirável obra O Universo Encantado (The Enchanted Loom: Mind in the Universe), do cientista e escritor Robert Jastrow.

Nosso cérebro funciona de uma forma única, que os computadores atuais não podem imitar. A tomada de decisões que a vida nos obriga envolve muito mais do que soluções a nível de Sim ou Não. Envolvem uma série infinita de nuances entre  0  e  1. Uma cor não é apenas preta ou branca; há o cinza, o cinza escuro, o cinza mais claro, o cinza mais escuro, etc. Quando um motorista está dirigindo, ao frear seu automóvel, ele tem de levar em consideração que deve calcar seu pé no pedal do freio com maior ou menor força, caso contrário, se apertar o pedal com pouca força, seu carro não parará a tempo de evitar um acidente com o veículo à frente em uma rodovia, resultando em ferimentos, graves ou não. Isso pode custar uma vida humana, no pior dos casos.

Nosso cérebro possui 86 bilhões de neurônios no total, e 16 bilhões de neurônios somente na região do córtex — sendo este número responsável pela nossa inteligência superior ao de qualquer animal inteligente do planeta, pois é uma quantidade de longe mais alta. Destes 86 bilhões de neurônios, cada um está ligado a 10.000 outros neurônios, por sinapses, ou conexões neuronais. Isso corresponde a 860 trilhões de conexões entre neurônios, aproximadamente. Essa é a parte construtiva, ou física. Um computador quântico teria tal capacidade de processamento de informação? Com as Portas QUASE, os cérebros humanos podem tomar decisões extremamente complexas, ainda não alcançadas por qualquer supercomputador existente, que também não possuem o número de conexões entre as pastilhas de silício igual ao das sinapses humanas. Deve-se levar em consideração, também, a qualidade das sinapses. Um alcoólatra possui menos neurônios e sinapses em pior estado do que um cientista que treina sua mente diariamente, se alimenta bem e possui um bom condicionamento físico.

Viagens às estrelas seriam resolvidas em pouco tempo, ao se alcançar o nível de computadores quânticos de 1.000 qubits. Hoje, o máximo que se consegue são 10 qubits interligados em um ambiente de computador a nível quântico. Depois desse valor, os qubits passam a ter propriedades de bits normais, não quânticos, por problemas de engenharia da mecânica quântica a nível de partículas, como elétrons e prótons.

Talvez o inconsciente do homem seja um segredo guardado para nunca ser decifrado. Não é concebível um computador — mesmo um equipamento quântico — que possa armazenar dados referentes a emoções, como o que nosso cérebro é capaz de apresentar. Emoções não são computáveis. Emoções são abstratas, são subjetivas e pertencentes ao campo do simbólico.

Mas um dia, daqui a talvez milhares de anos, quando o homem for capaz de construir réplicas de si, a partir de gerações de antigos computadores quânticos de 1.000.000 de qubits, somente então a parte inconsciente do ser humano possa vir a ser replicada. E uma nova raça surgirá...

Foto divulgação
Levitação: antigravidade? Um dia, poderemos atingir tal tecnologia, ou ela está reservada apenas aos ilusionistas e mágicos de salão?

Sobre Roberto Fiori:
Escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.

Sobre o livro “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, do autor Roberto Fiori:

Sinopse: Contos instigantes, com o poder de tele transporte às mais remotas fronteiras de nosso Universo e diferentes dimensões.
Assim é “Futuro! – contos fantásticos de outros lugares e outros tempos”, uma celebração à humanidade, uma raça que, através de suas conquistas, demonstra que deseja tudo, menos permanecer parada no tempo e espaço.

Dizem que duas pessoas podem fazer a diferença, quando no espaço e na Terra parece não haver mais nenhuma esperança de paz. Histórias de conquistas e derrotas fenomenais. Do avanço inexorável de uma raça exótica que jamais será derrotada... Ou a fantasia que conta a chegada de um povo que, em tempos remotos, ameaçou o Homem e tinha tudo para destruí-lo. Esses são relatos dos tempos em que o futuro do Homem se dispunha em um xadrez interplanetário, onde Marte era uma potência econômica e militar, e a Terra, um mero aprendiz neste jogo de vida e morte... Ou, em outro mundo, permanece o aviso de que um dia o sistema solar não mais existirá, morte e destruição esperando pelos habitantes da Terra.
Através desta obra, será impossível o leitor não lembrar de quando o ser humano enviou o primeiro satélite artificial para a órbita — o Sputnik —, o primeiro cosmonauta a orbitar a Terra — Yuri Alekseievitch Gagarin — e deu-se o primeiro pouso do Homem na Lua, na missão Apollo 11.
O livro traz à tona feitos gloriosos da Humanidade, que conseguirá tudo o que almeja, se o destino e os deuses permitirem. 

Para adquirir o livro:
Diretamente com o autor: spbras2000@gmail.com
Livro Impresso:
Na editora, pelo link: Clique aqui.
No site da Submarino: Clique aqui.
No site das americanas.com: Clique aqui.

E-book:
Pelo site da Saraiva: Clique aqui.
Pelo site da Amazon: Clique aqui.
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