Marta Campos - Foto divulgação |
Fale-nos sobre você.
Marta, 36 anos, mãe de dois meninos, terapeuta ocupacional de formação, residente de Montreal (Canadá), escritora. Como trabalho no serviço de Home Care, visito vários pacientes por dia e sou convidada a adentrar seus universos singulares. Muitas personagens e situações são inspiradas desses encontros. Tenho uma fonte inesgotável de histórias, dramas, sofrimento, alento e candura. Divido meu tempo entre o trabalho, os filhos, o marido e a escrita. Preciso escrever, ao menos, 25 minutos por dia para não enlouquecer. Minha dose homeopática de sanidade. Nos livros, me sinto potente ao debochar um pouco da vida. Confesso que a comédia foi a forma que encontrei para dar algum sentido ao sofrimento.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre seu livro.
Marta, 36 anos, mãe de dois meninos, terapeuta ocupacional de formação, residente de Montreal (Canadá), escritora. Como trabalho no serviço de Home Care, visito vários pacientes por dia e sou convidada a adentrar seus universos singulares. Muitas personagens e situações são inspiradas desses encontros. Tenho uma fonte inesgotável de histórias, dramas, sofrimento, alento e candura. Divido meu tempo entre o trabalho, os filhos, o marido e a escrita. Preciso escrever, ao menos, 25 minutos por dia para não enlouquecer. Minha dose homeopática de sanidade. Nos livros, me sinto potente ao debochar um pouco da vida. Confesso que a comédia foi a forma que encontrei para dar algum sentido ao sofrimento.
ENTREVISTA:
Fale-nos sobre seu livro.
"Entre 4 paredes" foi planejado no verão de 2015, a escrita ocorreu no inverno de 2016. Na época estava relendo o "Auto da Compadecida" e "Textos nada escolhidos" do Veríssimo. Sempre me divirto quando leio essa peça e as obras do Veríssimo.
O livro foi minuciosamente planejado. Queria garantir que cada detalhe aparecesse no momento certo. No início do planejamento, escrevi o enredo de forma linear e, em seguida, trabalhei em como iria apresentá-lo ao leitor. Quando terminei o planejamento, li e me diverti com aquilo que tinha criado. Disse a mim mesma : Preciso escrever essa estória.
Eu morava, naquela época, em um condomínio e havia um casal que passeava sempre com o mesmo cachorro. Eles nunca estavam juntos e isso me intrigava. Sabia que eram um casal por conta do cachorro. Esse foi um elemento que eu quis brincar e o coloquei intencionalmente no romance. Os outros personagens e situações foram acrescentadas aos poucos. Eu queria que os detalhes mais insignificantes trouxessem a resolução do enigma. Assim, escolhi personagens com forte apelo instintivo, um papagaio e um bebé recém-nascido. Não é spoiler, caro leitor. Fique atento a esses dois coadjuvantes de « Entre 4 paredes » e me diga se você conseguiu resolver o mistério antes do final.
Eu tinha uma viagem prevista no Natal de 2015, para ver minha família no Brasil. Escrevi a primeira parte do romance antes da viagem « Os Vizinhos » e as duas outras após meu retorno. Aproveitei minha estada para sentar com meu cunhado advogado e esclarecer dúvidas legais presentes no enredo: abertura de inquérito, funcionamento de uma investigação, da perícia etc.
No processo de releitura e revisão, quis simplificar o máximo as passagens, descartar os excessos de explicações para deixar o leitor flutuar com os próprios pensamentos.
Fale-nos sobre seu processo de criação.
Respeito algumas etapas na elaboração dos meus romances.
1. O garimpo: Anoto toda ideia que pareça ter alguma relevância: situações do cotidiano, anedotas, traços de personalidade intrigantes, insights. Tudo que eu ache interessante. Mantenho um caderno permanente em minha bolsa. Uma verdadeira relíquia. Meu trabalho de escritora não é de encontrar ideias, apenas de reconhecê-las quando aparecem.
2. Story line: Talvez a parte mais difícil e, portanto, crucial. Defino em uma linha (às vezes duas) a essência de minha narrativa. Darei o exemplo do "Entre 4 paredes": Moradores de um mesmo prédio têm suas rotinas interrompidas com a morte de um vizinho, no dia da final da Copa do Mundo. Os barulhos ouvidos pelos moradores são o eixo condutor dessa investigação cômica, repleta de reviravoltas.
3. Planejamento: organização da narrativa em capítulos sequenciais. Descrição concisa (cerca de 1 parágrafo, como em uma ficha catalográfica). Gosto de me alongar nessa etapa e imaginar cada capítulo, como em um teatro e suas cenas. Brinco de mudar as fichas de ordem e reconto a história do começo ao fim. Por vezes, deixo uma em vermelho, retiro, recoloco em outro lugar. Pego um capítulo do meio da narrativa e boto no início. Enfim, eu preciso visualizar a história por inteiro antes de escrevê-la propriamente.
4. Escrita dos capítulos conforme o planejamento. Por vezes aqui, um capítulo pode ganhar volume e virar dois, ou mesmo dois capítulos se condensarem em um. Mas, de forma geral, as mudanças são mínimas e quase estilísticas. Caso eu tenha muito desejo em chacoalhar a ordem dos capítulos, paro a escrita e volto à etapa anterior.
5. Molho: Terminada a escrita deixo o manuscrito de molho, ao menos 3 meses.
6. Revisão 1, do conteúdo. Aqui posso transformar em diálogo uma passagem descritiva, enxugar excessos, trabalhar passagens etc.
7. Revisão 2, do português e da fluência da leitura.
8. Leitores Betas: Entrego o manuscrito para, ao menos, 3 leitores Betas de minha confiança.
9. Ajustes no manuscrito segundo as devolutivas dos Betas. Por vezes envio ao um quarto Beta, após as modificações.
10. Revisão 3. Pente-fino. Revisão completa do manuscrito após todas as modificações (para assegurar a coerência e o português).
11. Revisão profissional (quando estou inteiramente satisfeita). Teve manuscrito que após todas essas etapas ficou na gaveta 8 meses antes de receber a última repaginada.
12. Entrega do original ao editor.
Ufa! Só me dei conta da quantidade de revisão que faço ao escrever esse esquema resumido. Quando é a hora da escrita, eu sento e escrevo. Não reviso. No meu caso, garante a fluidez do enredo.
Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?
A melhor forma de conhecer meu trabalho é através da página facebook @macescritora. Mantenho o leitor atualizado sobre lançamentos futuros, projetos atuais, além de sorteio de exemplares. Não deixe de curtir a página.
Aproveito para deixar os links dos meus livros publicados:
Entre 4 paredes impresso: http://www.selojovem.com.br/pd-4291a7-entre-4-paredes.html?ct=&p=1&s=1
Entre 4 paredes digital: https://www.amazon.com.br/dp/B07B4836R4
Quando o mundo não conspira ao teu favor: https://editoramultifoco.com.br/loja/product/quando-o-mundo-nao-conspira-ao-teu-favor/
Família não se escolhe: http://www.bookess.com/read/27150-familia-nao-se-escolhe/
Como analisa a questão da leitura no país?
O livro foi minuciosamente planejado. Queria garantir que cada detalhe aparecesse no momento certo. No início do planejamento, escrevi o enredo de forma linear e, em seguida, trabalhei em como iria apresentá-lo ao leitor. Quando terminei o planejamento, li e me diverti com aquilo que tinha criado. Disse a mim mesma : Preciso escrever essa estória.
Eu morava, naquela época, em um condomínio e havia um casal que passeava sempre com o mesmo cachorro. Eles nunca estavam juntos e isso me intrigava. Sabia que eram um casal por conta do cachorro. Esse foi um elemento que eu quis brincar e o coloquei intencionalmente no romance. Os outros personagens e situações foram acrescentadas aos poucos. Eu queria que os detalhes mais insignificantes trouxessem a resolução do enigma. Assim, escolhi personagens com forte apelo instintivo, um papagaio e um bebé recém-nascido. Não é spoiler, caro leitor. Fique atento a esses dois coadjuvantes de « Entre 4 paredes » e me diga se você conseguiu resolver o mistério antes do final.
Eu tinha uma viagem prevista no Natal de 2015, para ver minha família no Brasil. Escrevi a primeira parte do romance antes da viagem « Os Vizinhos » e as duas outras após meu retorno. Aproveitei minha estada para sentar com meu cunhado advogado e esclarecer dúvidas legais presentes no enredo: abertura de inquérito, funcionamento de uma investigação, da perícia etc.
No processo de releitura e revisão, quis simplificar o máximo as passagens, descartar os excessos de explicações para deixar o leitor flutuar com os próprios pensamentos.
Fale-nos sobre seu processo de criação.
Respeito algumas etapas na elaboração dos meus romances.
1. O garimpo: Anoto toda ideia que pareça ter alguma relevância: situações do cotidiano, anedotas, traços de personalidade intrigantes, insights. Tudo que eu ache interessante. Mantenho um caderno permanente em minha bolsa. Uma verdadeira relíquia. Meu trabalho de escritora não é de encontrar ideias, apenas de reconhecê-las quando aparecem.
2. Story line: Talvez a parte mais difícil e, portanto, crucial. Defino em uma linha (às vezes duas) a essência de minha narrativa. Darei o exemplo do "Entre 4 paredes": Moradores de um mesmo prédio têm suas rotinas interrompidas com a morte de um vizinho, no dia da final da Copa do Mundo. Os barulhos ouvidos pelos moradores são o eixo condutor dessa investigação cômica, repleta de reviravoltas.
3. Planejamento: organização da narrativa em capítulos sequenciais. Descrição concisa (cerca de 1 parágrafo, como em uma ficha catalográfica). Gosto de me alongar nessa etapa e imaginar cada capítulo, como em um teatro e suas cenas. Brinco de mudar as fichas de ordem e reconto a história do começo ao fim. Por vezes, deixo uma em vermelho, retiro, recoloco em outro lugar. Pego um capítulo do meio da narrativa e boto no início. Enfim, eu preciso visualizar a história por inteiro antes de escrevê-la propriamente.
4. Escrita dos capítulos conforme o planejamento. Por vezes aqui, um capítulo pode ganhar volume e virar dois, ou mesmo dois capítulos se condensarem em um. Mas, de forma geral, as mudanças são mínimas e quase estilísticas. Caso eu tenha muito desejo em chacoalhar a ordem dos capítulos, paro a escrita e volto à etapa anterior.
5. Molho: Terminada a escrita deixo o manuscrito de molho, ao menos 3 meses.
6. Revisão 1, do conteúdo. Aqui posso transformar em diálogo uma passagem descritiva, enxugar excessos, trabalhar passagens etc.
7. Revisão 2, do português e da fluência da leitura.
8. Leitores Betas: Entrego o manuscrito para, ao menos, 3 leitores Betas de minha confiança.
9. Ajustes no manuscrito segundo as devolutivas dos Betas. Por vezes envio ao um quarto Beta, após as modificações.
10. Revisão 3. Pente-fino. Revisão completa do manuscrito após todas as modificações (para assegurar a coerência e o português).
11. Revisão profissional (quando estou inteiramente satisfeita). Teve manuscrito que após todas essas etapas ficou na gaveta 8 meses antes de receber a última repaginada.
12. Entrega do original ao editor.
Ufa! Só me dei conta da quantidade de revisão que faço ao escrever esse esquema resumido. Quando é a hora da escrita, eu sento e escrevo. Não reviso. No meu caso, garante a fluidez do enredo.
Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?
A melhor forma de conhecer meu trabalho é através da página facebook @macescritora. Mantenho o leitor atualizado sobre lançamentos futuros, projetos atuais, além de sorteio de exemplares. Não deixe de curtir a página.
Aproveito para deixar os links dos meus livros publicados:
Entre 4 paredes impresso: http://www.selojovem.com.br/pd-4291a7-entre-4-paredes.html?ct=&p=1&s=1
Entre 4 paredes digital: https://www.amazon.com.br/dp/B07B4836R4
Quando o mundo não conspira ao teu favor: https://editoramultifoco.com.br/loja/product/quando-o-mundo-nao-conspira-ao-teu-favor/
Família não se escolhe: http://www.bookess.com/read/27150-familia-nao-se-escolhe/
Como analisa a questão da leitura no país?
Gosto de observar as tendências na literatura. As mais recentes foram os livros de colorir e os eróticos. Acho extremamente curioso, faz-nos lembrar que os livros são também uma mercadoria a ser comercializada.
Há mais de 8 anos moro fora do país e me abstenho em tecer comentários conclusivos sobre hábitos de leitura. Meu espectro é bastante enviezado.
O que tem lido ultimamente?
A chave de casa, Tatiana Salem Levy
O muro, Jean-Paul Sartre
Tempo de despertar, Oliver Sacks
Preciso ter sempre um livro na bolsa, respiro ficção. Posso dispensar crônicas e jornais, mas prescindo dos livros, mesmo que seja uma biografia ou um romance histórico.
Quais os seus próximos projetos?
Meu segundo romance ‘Como cometer um crime sem perder a dentadura’ será lançado em agosto 2018, na Bienal do Livro de SP pela editora Selo Jovem. Estou muito contente e não vejo a hora de ver a prova final. Trata-se de uma comédia cujo enredo ocorre em um único dia. Quem leu e gostou de "Entre 4 paredes" irá certamente se divertir. São estilos narrativos idênticos.
Além disso, terminei há pouco o primeiro esboço de um terceiro romance "Se fosse fácil não teria graça", título temporário. Esse ano será o ano de deixá-lo de molho, revisar, reescrever partes, enviar aos Betas, lapidar o manuscrito até que se torne uma obra e possa ser publicado em 2019. O estilo narrativo é idêntico aos anteriores, narrativa que se desenvolve em um único dia, vários personagens e tramas que se entrecruzam e formam um tessitura cômica.
Estou também no início de um projeto ousado, ao menos para mim. Me propus a escrever uma ficção em memória ao meu avô paterno. Ele foi jornalista, agitador político e correspondente de Mário de Andrade por anos. Contribuiu para o acervo de cantigas populares, participou da revolução de 1932 (de São Paulo) na qualidade de jornalista e fez parte de um período intenso da história do Brasil. Ao falecer, minha avó queimou todos os seus documentos e a família se deparou com um segredo velado.
"Cidadão do Mundo" (título temporário) é a história de Alfredo Gomes Arêas e sua busca por registrar e documentar o que possa ser perdido, de cantigas folclóricas faladas aos bastidores da revolução de 1932. Essa busca encontra eco com sua trajetória pessoal, o mistério velado de sua identidade e de registros perdidos.
Estou no início da escrita e planejo, ao menos, 2 anos para que o manuscrito fique pronto. Será um livro grande, com documentos, lista de passageiros, cartas trocadas com Mário de Andrade e tudo mais. Porém o mais difícil eu já fiz, a escolha de fazer desse livro uma ficção baseada em meu avô. Não será uma biografia, haverá muitas cenas, personagens e uma linha narrativa cronológica e envolvente. Vamos ver no que dá. Estou curiosa também.
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
Há mais de 8 anos moro fora do país e me abstenho em tecer comentários conclusivos sobre hábitos de leitura. Meu espectro é bastante enviezado.
O que tem lido ultimamente?
A chave de casa, Tatiana Salem Levy
O muro, Jean-Paul Sartre
Tempo de despertar, Oliver Sacks
Preciso ter sempre um livro na bolsa, respiro ficção. Posso dispensar crônicas e jornais, mas prescindo dos livros, mesmo que seja uma biografia ou um romance histórico.
Quais os seus próximos projetos?
Meu segundo romance ‘Como cometer um crime sem perder a dentadura’ será lançado em agosto 2018, na Bienal do Livro de SP pela editora Selo Jovem. Estou muito contente e não vejo a hora de ver a prova final. Trata-se de uma comédia cujo enredo ocorre em um único dia. Quem leu e gostou de "Entre 4 paredes" irá certamente se divertir. São estilos narrativos idênticos.
Além disso, terminei há pouco o primeiro esboço de um terceiro romance "Se fosse fácil não teria graça", título temporário. Esse ano será o ano de deixá-lo de molho, revisar, reescrever partes, enviar aos Betas, lapidar o manuscrito até que se torne uma obra e possa ser publicado em 2019. O estilo narrativo é idêntico aos anteriores, narrativa que se desenvolve em um único dia, vários personagens e tramas que se entrecruzam e formam um tessitura cômica.
Estou também no início de um projeto ousado, ao menos para mim. Me propus a escrever uma ficção em memória ao meu avô paterno. Ele foi jornalista, agitador político e correspondente de Mário de Andrade por anos. Contribuiu para o acervo de cantigas populares, participou da revolução de 1932 (de São Paulo) na qualidade de jornalista e fez parte de um período intenso da história do Brasil. Ao falecer, minha avó queimou todos os seus documentos e a família se deparou com um segredo velado.
"Cidadão do Mundo" (título temporário) é a história de Alfredo Gomes Arêas e sua busca por registrar e documentar o que possa ser perdido, de cantigas folclóricas faladas aos bastidores da revolução de 1932. Essa busca encontra eco com sua trajetória pessoal, o mistério velado de sua identidade e de registros perdidos.
Estou no início da escrita e planejo, ao menos, 2 anos para que o manuscrito fique pronto. Será um livro grande, com documentos, lista de passageiros, cartas trocadas com Mário de Andrade e tudo mais. Porém o mais difícil eu já fiz, a escolha de fazer desse livro uma ficção baseada em meu avô. Não será uma biografia, haverá muitas cenas, personagens e uma linha narrativa cronológica e envolvente. Vamos ver no que dá. Estou curiosa também.
*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.
Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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