A cada dia que vivo, mais me encanto com o maravilhoso universo da virtualidade. Critica-se tanto o mundo virtual e, no entanto, ele nos oferece surpresas muito agradáveis; se nos mantivermos de olhos abertos e espírito atento para o que nos apresenta, seremos agraciados com novas ideias e amizades.
Há dias recebi um gentil convite, que me chegou através da Internet, de Monny Esmerallda. Pedia-me que fizesse o prefácio deste livro encantador. Sim, porque ele nos encanta desde a leitura das primeiras palavras. Ele nos prende a atenção, forçando-nos a ler mais e mais, ávidos por conhecer o desenrolar da trama que fala de escravidão e liberdade.
O momento é propício para se abordar os temas Liberdade e Escravidão. Este ainda é um mundo em que nos prendem tantas escravidões diferentes, e em que lutamos bravamente para nos libertar dos grilhões do medo, dos preconceitos, de tudo que nos impede de dizer NÃO ao que não nos serve.
Num pano de fundo em que o primeiro motivo é a escravidão do africano em solo brasileiro e dentro de um cenário quase paradisíaco, Monny nos leva pelo poder da palavra a um mundo de antanho, onde as sementes dos preconceitos contra negros, mulheres e gente humilde, negra ou não, ficaram germinando durante muito tempo e renderam horríveis árvores de galhadas longas como garras, que nos perseguem até hoje.
Aí, entre fantasmas do passado e o fru-fru das saias das sinhazinhas, acompanhamos as personagens desse drama que envolve a ganância e a soberba dos senhores que não queriam abrir mão do trabalho escravo e o bom coração e a generosidade dos senhores que sentiam ser indigno o tratamento dado a outros seres humanos só porque os diferenciava a cor da pele e, finalmente, o grito de liberdade das novas gerações que cresciam lado a lado com filhos de escravos, brincavam com eles e não conseguiam vê-los diferentes de seus amigos brancos.
Saga Liberté nos leva ao passado e envolve nossos pensamentos nas escravidões de hoje. É uma história para ser apreciada e meditada.
Agradeço a Monny por ter-me confiado a doce tarefa de ler seu romance, encher-me de carinho por ele e ter-me incitado a escrever estas palavras que me saem do coração. E eu que não conhecia Monny Esmerallda… através de um contato virtual ganhei uma amiga muito real.
Ada Pollara, poeta e escritora
Há dias recebi um gentil convite, que me chegou através da Internet, de Monny Esmerallda. Pedia-me que fizesse o prefácio deste livro encantador. Sim, porque ele nos encanta desde a leitura das primeiras palavras. Ele nos prende a atenção, forçando-nos a ler mais e mais, ávidos por conhecer o desenrolar da trama que fala de escravidão e liberdade.
O momento é propício para se abordar os temas Liberdade e Escravidão. Este ainda é um mundo em que nos prendem tantas escravidões diferentes, e em que lutamos bravamente para nos libertar dos grilhões do medo, dos preconceitos, de tudo que nos impede de dizer NÃO ao que não nos serve.
Num pano de fundo em que o primeiro motivo é a escravidão do africano em solo brasileiro e dentro de um cenário quase paradisíaco, Monny nos leva pelo poder da palavra a um mundo de antanho, onde as sementes dos preconceitos contra negros, mulheres e gente humilde, negra ou não, ficaram germinando durante muito tempo e renderam horríveis árvores de galhadas longas como garras, que nos perseguem até hoje.
Aí, entre fantasmas do passado e o fru-fru das saias das sinhazinhas, acompanhamos as personagens desse drama que envolve a ganância e a soberba dos senhores que não queriam abrir mão do trabalho escravo e o bom coração e a generosidade dos senhores que sentiam ser indigno o tratamento dado a outros seres humanos só porque os diferenciava a cor da pele e, finalmente, o grito de liberdade das novas gerações que cresciam lado a lado com filhos de escravos, brincavam com eles e não conseguiam vê-los diferentes de seus amigos brancos.
Saga Liberté nos leva ao passado e envolve nossos pensamentos nas escravidões de hoje. É uma história para ser apreciada e meditada.
Agradeço a Monny por ter-me confiado a doce tarefa de ler seu romance, encher-me de carinho por ele e ter-me incitado a escrever estas palavras que me saem do coração. E eu que não conhecia Monny Esmerallda… através de um contato virtual ganhei uma amiga muito real.
Ada Pollara, poeta e escritora
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