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sexta-feira, 16 de junho de 2023

Silvio Antônio Bedin e o livro Escola: da magia da criação - as éticas que sustentam a escola pública, por Cida Simka e Sérgio Simka

Silvio Antônio Bedin - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.

Meu nome é Silvio Antônio Bedin, sou educador de profissão. Natural de Guaporé (RS). Em minha formação superior transitei pela área das Ciências Humanas. Iniciei na filosofia, na Universidade Católica do Paraná, mas não cheguei a concluir, continuando com estudos da teologia, em Goiás, realizados no método da pedagogia da alternância. Por muitos anos, dediquei-me ao trabalho de educação popular em Goiás, e também no magistério em Escola Pública. Foi um tempo singular, precioso e profundamente marcante. Graduei-me no Curso de História na Universidade Católica de Goiás, em 1986; cursei o Mestrado em Educação, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, concluído em 1999, com uma dissertação escrita a partir de minha experiência de gestão da educação. A dissertação aborda a potência da “vontade política e educação”, apresentando um inventário das políticas educacionais desenvolvidas num contexto controverso e de intensas disputas políticas.  A defesa da dissertação abriu-se as portas para o doutorado em Educação, na área das políticas e gestão de processos educacionais, que realizei também na UFRGS, entre os anos 2000 e 2004. Em minha pesquisa, que foi realizada na Escola pública onde atuava, procurei perceber entre as ambiguidades dos movimentos que permeiam os espaços de convivência e as singularidades que configuram a escola, o que lhe confere o poder da permanência e da recriação constante. O título conferido à tese foi “Escola: da magia da criação – as éticas que sustentam a escola pública”. Como professor, exerci o magistério em diversos níveis e redes de ensino, além da gestão educacional. No ensino superior, fui docente da Faculdade de Educação da Universidade de Passo Fundo (UPF), na área de Fundamentos da Educação. De forma intensa atuei na extensão universitária: coordenei o Centro Regional de Educação, o Observatório da Juventude, Educação e Sociedade (Cátedra da Unesco/UPF) e o Plano Nacional de Formação de Professores (PARFOR).  Integro o Núcleo de Estudos “Educação e Gestão do Cuidado” da UFRGS e atualmente atuo na coordenação da Pastoral da Educação da Arquidiocese de Passo Fundo, em torno do Pacto Educativo Global proposto pelo papa Francisco. 

ENTREVISTA: 

O que é cultura de paz?

Fala-se em cultura de paz para designar os valores que se produzem nas relações da convivência social, que constroem ambiências saudáveis, onde os conflitos são resolvidos dialogicamente, contribuindo para a prevenção das violências e para um conviver construtivo. Isso pressupõe assumir uma perspectiva de olhar para os sujeitos que configuram as instituições, com suas singularidades e qualidades pessoais, valorando-os. São os sujeitos que conferem as qualidades que adornam as instituições, cada uma delas com sua luz própria. Olhados na sua complexidade e ambiguidades, pode-se perceber que em cada sujeito habita o melhor e o pior de cada ser humano, cabendo à educação, vista numa perspectiva integral e multidimensional, abarcar e desenvolver todas as suas dimensões, contribuindo para sua humanização. Desta forma, a educação contribui eficazmente para construir culturas de paz e do bem viver societal. Cultura de paz é o que permite a vida florescer e se expandir, apesar de todas as adversidades, limites e forças que concorrem para a sua corrosão. 

Você é o fundador da ECOPAZ, uma ONG voltada à cultura de paz. Fale-nos sobre essa iniciativa.

A ECOPAZ nasceu no esteio e como fruto de um intenso e articulado trabalho de educação para a paz que foi desenvolvido,  a partir do ano 2000, numa Escola Pública no interior da Rio Grande do Sul. Foi constituída pelo desejo de um grupo de educadores, estudantes e outros profissionais envolvidos naquele processo, com o intuito de preservar a preciosa memória do que fora construído coletivamente e oferecer a outros educandários e instituições a rica e exitosa experiência de uma escola que se pensa a si mesma, que olha de frente as demandas internas, e que busca  criar e gestar alternativas de superação dos seus desafios do cotidiano, especialmente, na resolução de conflitos e prevenção das violências. Desde sua criação como ONG, em 2007, a ECOPAZ vem procurando ser fiel à sua missão, tendo construído e desenvolvido projetos em variados ambientes, com outras instituições que se dedicam ou que apoiam a missão educativa. Seu principal movimento de inspiração e instrumento metodológico é o PAV (Projeto Alternativas à Violência). O PAV ancora-se na filosofia do poder transformador, que cada pessoa carrega e que pode usar para transformar-se e transformar as circunstâncias de sua vida. Apresenta uma metodologia que promove em cada sujeito uma viagem interior da autodescoberta, de reconhecimento e de valorização das qualidades, promovendo a autoestima, o autorrespeito, o autocuidado, bem como contribuindo para a descoberta do outro, como parte fundamental na convivência, promovendo com ele vínculos de pertencimento a uma comunidade de vida. Abre também perspectivas para uma compreensão de pertencimento à teia mais ampla da vida e com ela assumir uma ética do cuidado. O trabalho do PAV e da ECOPAZ pode ser acompanhado em https://www.facebook.com/groups/115701948548273 e https://avp.international/ 

Você é autor do livro “Escola: da magia da criação - as éticas que sustentam a escola pública”, fruto de seu doutorado, defendido em 2004, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Fale-nos sobre esse trabalho.

Trata-se, sim, da publicação da minha tese de doutorado que foi apresentada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e que, a meu juízo, ainda permanece atual, porque aborda fenômenos que são contínuos nas Escolas. A tese resulta de um estudo de caso que procura mostrar como a Escola Pública consegue recriar-se e permanecer apesar das contradições e problemas que a consomem indefinidamente. Utilizei-me do método etnográfico de pesquisa, baseado em observação participante, diário de campo e entrevistas, para investigar os movimentos de ordem, desordem, organização e mudança na escola, procurando investigar junto a professores, estudantes, pais e funcionários, as razões e motivações de suas presenças nela, bem como as qualidades, sabores e dissabores produzidos na convivência. Com um enfoque socioantropológico, busquei também perceber nas ações de conduta, comportamentos, posturas e atitudes dos sujeitos, o fluir das emoções, as ambiguidades de sua manifestação, geradoras das éticas que perpassam as relações e dos vitalismos que dão jovialidade à Escola. Pude conferir que, como organismo vivo, a Escola se configura em teias de relações onde magia, criação e sentidos encontram espaço de manifestação nos prazeres que a convivência produz; que na estética do estar juntos reside a fonte que alimenta sua auto-organização e recriação constantes, produzindo os liames da sua sustentação e permanência, apesar do turbilhão que a consome. 

Como analisa a questão da intolerância hoje no país?

Trata-se de um fenômeno que revela e configura uma profunda crise, que afronta o mais fundamental do que constitui o ser humano: o sentido e a necessidade do outro como condição para a nossa própria humanidade. Ninguém se constrói humano sem a presença de outro humano, em quem possa se espelhar e com quem aprende a dialogar e a operar. E, como diz Maturana, este outro precisa ser concebido e aceito na sua forma de ser, como legítimo outro na convivência humana. Ora, o que está acontecendo é a negação deste princípio fundante. A intolerância opera no campo da negação, que não reconhece, nem respeita, não dialoga, não aceita, que combate o outro e tenta aniquilá-lo. E isso acontece por muitos meios, a partir de várias motivações e concepções herméticas e absolutas, e se encontra na base do que gera as agressões, promove o medo, as violências e guerras. A tolerância é um aprendizado que pode ser construído na dialogicidade da convivência, seja em que espaço social ela se dê. Assim como o respeito e o amor, que traduzem o espírito de aceitação do outro na construção de espaços de convivência saudável e prazerosa. 

Como o professor pode desenvolver a cultura de paz nas escolas?

Primeiramente, o professor assumindo-se como um modo-de-ser-presença que educa não tanto com o que diz, mas com o  que faz e como faz. Ele educa por suas posturas e atitudes, pela forma como realiza sua experiência singular, como olha, acolhe e valoriza cada sujeito envolvido nos processos que lhe cabe conduzir. Aqui, ganha importância a tarefa da gestão dos processos educativos. Esta tarefa compete ao professor, individual e coletivamente, buscando delinear os propósitos do seu trabalho, organizar e traduzir em práticas, por exemplo, os valores que deseja produzir numa sala de aula, numa escola. Isto precisa ser construído, sob risco  de se reproduzir o que está dado cultural e socialmente, o que muitas vezes traduz as raízes das violências. Por outro lado, sempre é bom lembrar: valores são aprendidos na convivência social, na forma como se organiza e se produz a convivência. Uma criança aprenderá a respeitar, se ela mesma aprender a se respeitar e for respeitada. Aprenderá a tolerar, sendo educada para aceitar o outro na sua legitimidade de ser, sendo orientada a dialogar e a participar de experiências conjuntas geradoras de aprendizado. E isso poderá ser feito pelo professor, de forma criativa, dinâmica e constante, contribuindo para que cada criança faça o aprendizado do conviver de forma saudável. Outrossim, cabe lembrar que estas ações precisam vir fundamentadas por processos formativos permanentes, que contribuam  para pensar o desenvolvimento integral e multidimensional do ser humano, bem como para planejar as práticas docentes, incluindo nelas  temáticas e vivências que promovam a construção dos valores que sustentam  culturas de paz. 

O autoconhecimento pode ser a palavra-chave para o caminho rumo à cultura de paz?

Creio que o autoconhecimento é o ponto de partida e condição para atingir um grau de desenvolvimento humano e social fundado nos valores da cultura de paz.  E esta é uma primeira e imprescindível tarefa que cabe à educação promover. Somente se consigo fazer o caminho interior da autodescoberta, conhecendo o tecido complexo de que sou feito, estarei apto para abrir-me à descoberta do outro, acolhendo-o como parceiro de caminho, com ele construindo relações de respeito, solidariedade, cooperação, cuidado, aprendendo a conviver juntos, iguais e diferentes, numa cultura de paz. Tudo o mais nasce deste processo formativo.

 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021) e Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro se denomina Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). 

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Premiada escritora Natalia Borges Polesso lança primeiro livro para crianças

 


Vencedora do Jabuti estreia na literatura infantil com Formiguinhas, a história do amadurecimento de uma menina que aguarda o nascimento do irmão

Considerada uma das escritoras mais promissoras da literatura nacional contemporânea, Natalia Borges Polesso é uma autora multifacetada e reconhecida no Brasil e no exterior.

Seu primeiro livro, Recortes para álbum de fotografia sem gente, de 2013, foi vencedor do Prêmio Açorianos, concedido pela Prefeitura de Porto Alegre (RS). Em 2016, a gaúcha de Bento Gonçalves venceu o Prêmio Jabuti na categoria Contos e Crônicas com Amora. Em 2017, foi incluída na lista Bogotá 39, que destaca 39 escritores latino-americanos. Polesso levou novamente o Jabuti em 2021, na categoria Romance de Entretenimento, como coautora do livro Corpos secos. E, no ano passado, desta vez na categoria Romance, foi finalista do Jabuti com Extinção das abelhas.

Pesquisadora e doutora em Teoria da Literatura, Polesso agora embarca em uma nova aventura, lançando seu primeiro livro infantil pela FTD Educação: Formiguinhasilustrado pela artista visual PriWi.

Formiguinhas é a adaptação de um conto que está no meu primeiro livro (Recortes para álbum de fotografia sem gente). Esse é um conto bem pessoal, que fiz a partir de uma fotografia minha de infância, em que estou realmente olhando formiguinhas com um arame numa pracinha”, explica a escritora.

Indicado para leitores a partir dos 7 anos, o livro conta a história de uma família que sai para passear na praça antes do almoço. A mãe está grávida e quer descansar um pouco enquanto esquenta os pés no sol. O pai faz companhia para ela e a filha se aventura pela praça, munida de uma lupa imaginária feita de arame. O encontro com formiguinhas que devoram uma aranha faz a menina pensar na bala que não deveria estar comendo antes do almoço e no irmão que em breve irá nascer.

Trata-se de uma delicada e divertida narrativa em que uma criança precisa enfrentar, a partir de uma situação corriqueira, os desafios do amadurecimento diante das mudanças que ocorrem na vida.

“O livro é sobre curiosidade e ansiedade — e como uma coisa, às vezes, ajuda a gente a lidar com a outra”, diz a autora, que dedicou a obra, justamente, “às pessoas ansiosas e curiosas”.

Já a artista visual PriWi criou, com suas ilustrações, uma narrativa visual circular que potencializa e expande o alcance do texto: começando na capa, com a família saindo para o passeio, e terminando na quarta capa, com a volta para casa. Pelas páginas do livro, a ilustradora usa a lupa imaginária da menina para fazer o leitor mergulhar nos detalhes que se escondem nas pequenas coisas às quais não se costuma prestar atenção. Formiguinhas é o primeiro livro de PriWi feito todo com lápis de cor.

A ilustradora conta que sua proposta foi imaginar as cenas de várias perspectivas e proporções, porque via no texto um potencial para tocar sentimentos universais. “Quando li, me identifiquei imediatamente com a personagem, as formigas e a aranha. Foi um trabalho de medir os pesos e as cores e temperar as emoções para que tudo ganhasse corpo, sem perder a leveza e o humor que o universo infantil merece”, conta.

O projeto gráfico de Daniel Justi, designer e editor de arte da FTD Educação, também ajuda a construir a história e conduz a leitura, em um jogo visual que nos coloca dentro do mundo imaginário da personagem. Ao longo das páginas, a menina observa miudezas na praça com a lupa e vai — ela mesma — diminuindo enquanto as formigas aumentam. “O projeto gráfico nesse intervalo é parte ativa da narrativa, acompanhando o zoom e crescendo junto com as formigas até o ápice”, descreve o designer.

Confira alguns trechos da entrevista com a escritora Natalia Borges Polesso feita para o portal Conteúdo Aberto da FTD Educação (https://bit.ly/3ItgyfY )

FTD Educação – Quais foram os maiores desafios em escrever um livro infantil? 

Natalia Borges Polesso – O maior desafio foi, realmente, a linguagem — tentar calibrar e achar uma linguagem que fosse acessível e, também, desafiadora. Que não deixasse as questões caírem na superficialidade e provocasse curiosidade.

A chegada de um irmãozinho traz alegrias e, também, um senso de responsabilidade aos mais velhos. Como foi traduzir esses sentimentos? 

Natalia – Eu sou a filha mais velha, tenho um irmão e uma irmã, e me lembro da chegada do Matheus — lembro-me da minha mãe indo para o hospital e eu esperando para ver o que ia acontecer. Depois, a dinâmica da casa mudou completamente, porque tinha uma criança e a mãe fora por uns dias. Acho que tentei voltar um pouco para aquele lugar de expectativa em relação a essa nova vida, a esse irmãozinho. O exercício partiu desse meu deslocamento, bem pessoal.

Como foi criar, diante desses sentimentos, a voz literária e o ponto de vista de uma criança nessa obra? 

Natalia – Acho que o mais importante dos meus textos — sejam contos, sejam romances — é criar personagens. Como a personagem será, como ela vai lidar com as pessoas ao redor dela e como esse núcleo vai vê-la também. Como a personagem se mostra e como ela é vista. E para mim foi muito importante pensar nesse jogo, em Formiguinhas, pensar em como a menina estava vendo a situação. Isso vai revelar bastante de como ela pensa sobre as coisas, mas, também, de como ela é tratada pelo pai e pela mãe e de como ela se sente através do “problema” que cria para as formigas. Acho que a graça foi tentar construir isso de uma maneira que as pessoas se identificassem também. 

As ilustrações são um ponto-chave do livro. O que você achou delas e como foi ter a Pri-Wi como parceira? 

Natalia – Achei as ilustrações fabulosas, porque eu não tinha nenhuma ideia de como seriam, de como elas viriam. Também as cores que ela escolheu, esse desenho meio de giz, meio de aquarela... Eu não conhecia o trabalho da Pri-Wi e achei que foi um grande acerto, senti que as imagens e o texto ficaram superintegrados.

Você pretende continuar escrevendo para crianças? 

Natalia – Eu tenho ideias e algumas coisas escritas, mas preciso fazer o processo de adaptação de linguagem, com coisas que escrevi especificamente para o público infantil. Tem toda uma medida [de texto escrito], por exemplo, quando há ilustrações, com a qual não estou muito familiarizada. Então, vou precisar olhar com um pouco mais de atenção para esses textos, mas eles existem e tenho a vontade de continuar escrevendo, sim!

A AUTORA

Natalia Borges Polesso é doutora em Teoria da Literatura. Publicou Coração à corda (2015), Amora (2015) — vencedor do prêmio Jabuti em 2016 —, Recortes para álbum de fotografia sem gente (2018), Pé atrás (2018), Controle (2019), Corpos secos (2020) — vencedor do prêmio Jabuti em 2021 — e A extinção das abelhas (2021). Formiguinhas é seu primeiro livro infantil.

A ILUSTRADORA

PriWi é artista visual. Publicou Inusitado (2014) e Pérolas (2016), pela série Gibi Quântico, além de Mamãe tamanduá (2016), Romeo and Juliet e Alfabeto poético (ambos de 2021). Entre 2016 e 2020, trabalhou com animação (Cupcake e Dino: serviços gerais, para a Netflix) e campanhas publicitárias. Formiguinhas é seu primeiro livro feito todo com lápis de cor.

FORMIGUINHAS

Recomendado a partir dos 7 anos

autora Natalia Borges Polesso

ilustradora PriWi

páginas 32

formato 20,5 cm × 27,5 cm

preço sugerido R$ 51

 

Sobre a FTD Educação  

www.ftd.com.br   

Há mais de 120 anos, a FTD Educação tem como missão transformar o futuro por meio da Educação, pensando além e inspirando a descoberta, a escolha, a liberdade e a cidadania. Reconhecida como uma empresa inovadora, parceira, flexível e humana, é movida pelo slogan “Conectamos Histórias. Construímos Futuros”. Sua proposta é integrada para escolas, alunos, professores e sociedade e conta com: materiais didáticos e de literatura; soluções educacionais (com suporte para escolas, consultoria educacional, formação de professores, entre outros); novas tecnologias (ferramentas que ampliam possibilidades de ensino dentro e fora da sala de aula); obras e serviços que envolvem a família na busca por uma educação completa.    

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Vanessa Goulartt lança seu primeiro livro na Livraria da Vila do Jardim Pamplona Shopping

"Frases Curtas Para Dias Longos", obra lançada em parceria com a Editora Leader, busca estimular os leitores a escrever.

A renomada atriz Vanessa Goulartt, conhecida por suas atuações no teatro, cinema e televisão, anuncia o lançamento de seu aguardado livro de estreia, intitulado "Frases Curtas Para Dias Longos". A obra, que faz parte do selo editorial Série Mulheres, da Editora Leader, é um convite inspirador para os leitores criarem suas próprias frases e encontrarem alívio nos momentos desafiadores da vida. 

Nascida em uma família de artistas, Vanessa Goulartt traz consigo a herança do talento e a paixão pela comunicação. Como neta dos renomados atores Nicette Bruno e Paulo Goulart, e filha da atriz e diretora Bárbara Bruno, ela sempre esteve imersa no mundo das artes e, desde muito cedo, descobriu sua vocação para a atuação.

Além de sua carreira no teatro, com destaque para peças como "Namoro", "Sábado, Domingo e Segunda", "Aurora da Minha Vida", "Avesso" e "Feliz Dia das Mães", Vanessa Goulartt também brilhou nas telonas com os filmes "Dois Córregos" e "Garotas do ABC", ambos dirigidos por Carlos Reichenbach. Sua presença nas novelas "Cidadão Brasileiro", "Maria Esperança" e "Ti Ti Ti" conquistou o público com seu talento e carisma.

"Frases Curtas Para Dias Longos" é resultado do encontro de Vanessa com as palavras. Desde a adolescência, ela tem escrito frases que trazem reflexões e inspirações para lidar com os desafios do cotidiano. A parceria com a CEO Andréia Roma da Editora Leader, foi um divisor de águas para esta obra nascer, conta Vanessa, que destaca o trabalho e carinho que Andréia, em uma mentoria editorial, passou para ela, trazendo dicas importantes para valorizar a obra.

Vanessa compartilha essas mensagens poderosas, convidando os leitores a criarem suas próprias frases e transformarem os dias mais longos em momentos mais leves, como ideia passada por sua Editora, Andréia Roma. O livro recebeu o selo editorial Série Mulheres por seu conteúdo transformador. O selo está presente em mais de 170 países e tem a missão de publicar obras de mulheres notáveis em diversas áreas, desde livros autorais até coletivos, transformando histórias reais em autobiografias inspiradoras, cases de sucesso e metodologias de profissionais que se destacam em suas respectivas áreas de atuação. A Editora Leader é pioneira nesse propósito, sendo a única editora no Brasil e no mundo a oferecer um selo exclusivo para mulheres. Todos os livros publicados pelo selo Editorial Série Mulheres se tornam best-sellers. Lembrando que a Editora Leader atua no mercado com todos os gêneros literários.

"Frases Curtas Para Dias Longos" é um livro que irá tocar o coração dos leitores, estimula reflexões e oferece um refúgio em meio às adversidades. Vanessa Goulartt expressa sua gratidão por poder compartilhar suas frases de uma forma tão significativa e convida todos a se juntarem a ela nessa jornada de inspiração e superação. O livro "Frases Curtas Para Dias Longos" está disponível na pré-venda no site da Editora Leader e nas principais livrarias do país. O lançamento acontece dia 21 de junho, às 19h, na Livraria da Vila do Jardim Pamplona Shopping.

Serviço:

O que? Lançamento do Livro / "Frases Curtas Para Dias Longos"

Autora: Vanessa Goulartt

Editora: Leader

Onde? Livraria da Vila - Jardim Pamplona Shopping

Endereço: Rua Pamplona, 1704

Horário: 19h (Noite de autógrafos e coquetel)

Entrada: Gratuita 

Sobre o Jardim Pamplona Shopping: 

Inaugurado em 2017, o Jardim Pamplona é o primeiro centro de compras dos Jardins, bairro da zona oeste de São Paulo (SP). O empreendimento do Carrefour Property conta com um mix de lojas e serviços que valorizam a sofisticação, comodidade e estilo de vida urbano, sendo uma experiência única na região.

São mais de 18 mil m2 de área bruta locável (ABL), distribuídos em cinco pavimentos, incluindo um Rooftop com restaurantes e vista panorâmica para a região.

O empreendimento é Pet Friendly, possui cerca de 80 lojas incluindo alimentação, moda, beleza, bem-estar, casa e decoração. Além de academia, serviços, lotérica, livraria, cinema vip e coworking.

Já no piso térreo o cliente encontra local para recarga de veículos elétricos. Além disso, é reconhecido na região por realizar eventos que levam entretenimento e diversão para toda família.

Siga o Jardim Pamplona Shopping nas redes sociais e fique por dentro das novidades. 

Instagram: @jardimpamplonashopping

TikTok: @jardimpamplonashopping

Facebook: Jardim Pamplona Shopping

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quinta-feira, 15 de junho de 2023

Dicas Para Leitura: 05 Melhores Livros de Português e Gramática

 


01 - A língua de Eulália, de Marcos Bagno

Nossa tradição educacional sempre negou a existência de uma pluralidade de normas linguísticas dentro do universo da língua portuguesa, a própria escola não reconhece que a norma padrão culta é apenas uma das muitas variedades possíveis no uso do português e rejeita de forma intolerante qualquer manifestação linguística diferente, tratando muitas vezes os alunos como "deficientes linguísticos". Marcos Bagno argumenta que falar diferente não é falar errado e o que pode parecer erro no português não-padrão tem uma explicação lógica, científica (linguística, histórica, sociológica, psicológica). Para explicar essa problemática, o autor reúne então n' A LÍNGUA DE EULÁLIA as universitárias Vera, Sílvia e a esperta Emília, que vão passar as férias na chácara da professora Irene. Sempre muito dedicada, Irene se reúne todos os dias com as três professoras do curso primário, transformando suas férias numa espécie de atualização pedagógica, em que as "alunas" reciclam seus conhecimentos linguísticos. Mais do que isso, Irene acaba criando um apoio para que as "meninas" passem a encarar de uma nova maneira as variedades não-padrão da língua portuguesa. A novela flui em diálogos deliciosamente informativos. A LÍNGUA DE EULÁLIA trata a sociolinguística como ela deve ser tratada: com seriedade, mas sem sisudez.


02 - Nóis Sabe Português. A Língua Portuguesa no Dia a Dia, de Cida Simka e Sérgio Simka

O livro se divide em duas partes. A primeira traz 15 histórias superengraçadas, com ilustrações hilariantes, que dizem respeito a situações usuais de comunicação em que o nosso idioma, tanto em sua modalidade oral quanto escrita, é usado de forma a deixar de cabelo em pé o mais careca dos professores. Se algumas das histórias descambam para o “surpreendentemente ridículo” da situação, não é menos verdade que os deslizes mostrados são aqueles cometidos por uma representativa parcela da população, mesmo aquela com acesso ao Ensino Superior, mas que, infelizmente, encontra dificuldade em sua própria língua. A segunda parte apresenta outros 15 textos bem-humorados com dicas superlegais a respeito do Português, que se prestam também a uma espécie de capacitação linguística por parte de quem deseja se aprimorar constantemente. Nóis sabe português, apesar do tom explicitamente divertido, possui um quê de seriedade. Se o título vem propositadamente em desacordo com o que chamam de norma culta, português culto, variedade padrão, é para chamar a atenção para este fato: as pessoas não sabem usar o idioma em sua modalidade padrão, ou seja, aquela que é solicitada nos vestibulares, nas entrevistas de emprego, nas provas de concurso. Em situações ditas formais, o uso da expressão “nóis sabe português” poderá comprometer o candidato, por exemplo, à tão almejada vaga de emprego. Por isso, este livro vai na contramão dos que apregoam que a pessoa pode usar o idioma da forma que quiser, pois ela deve, primeiramente, apropriar-se da variedade padrão, em suas especificidades oral e escrita, e cuja apropriação a leve a conhecer as implicações político-ideológicas intrínsecas ao uso dessa variedade, para poder, consequentemente, saber romper quando necessário fazê-lo. Aí, sim, poderá dizer, em alto e bom som, ”nóis sabe português”. Currículo dos autores: Cida Simka Licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro “Ética como substantivo concreto” (Wak Editora, 2014) e autora do livro “O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática” (Wak Editora, 2016). Sérgio Simka Mestre e doutor em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professor universitário desde 1999. Autor de mais de quatro dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Otávio Zaia Eu amo ilustrar e faço isso desde muito novo. A paixão por desenhos começou aos dois anos de idade com a minha mãe pegando na minha mão e desenhando simples figuras para me distrair. O interesse foi tanto que tudo o que sei fazer hoje quando o assunto é ilustrar aprendi sozinho. Sempre recebi muito apoio de minha avó, Amélia Sanches Correia, e de minha mãe, Márcia Regina Bissoli, e dedico as ilustrações a elas.


03 - 1000 erros de português da atualidade, de Luiz Antonio Sacconi

Este livro foi escrito para você aprender a norma padrão de um jeito simples. Seu autor é especialista em simplificar o que é complexo, ou o que todo o mundo considera complexo. Esteja certo de que, ao terminar a leitura deste livro, você será mais feliz consigo mesmo(a). Porque estará falando e escrevendo melhor. Porque poderá perceber, até com certa indignação, os absurdos que alguns jornalistas cometem todos os dias na sua cara, faltando-lhe ao respeito. Absurdos que antes você não percebia. E será mais feliz consigo mesmo(a) – ainda – porque será mais bem aceito(a) no seu trabalho e no meio em que vive. 1000 erros de português da atualidade: o livro que vai torná-lo(a) mais feliz.





04 - Crase Não é um Bicho-de-Sete-Cabeças, de Sérgio Simka

Crase não é um bicho-de-sete-cabeças explora o uso desse importante recurso da escrita sem, no entanto, trazer a linguagem desnecessariamente enfadonha dos manuais de gramática, que tanto afastam quem quer começar a aprender e quem deseja compreender melhor a Língua Portuguesa. Neste livro, Simka mostra que é possível aprender crase de um jeito bem-humorado. A obra segue a linha de trabalho que o professor Simka vem adotando para o ensino de nossa língua.




05 - Análise e história da língua portuguesa, de Evanildo Bechara

ANÁLISE E HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA, segundo livro da série de três volumes intitulada UMA VIDA ENTRE PALAVRAS, do consagrado professor Evanildo Bechara, mostra todo o empenho do autor, ao longo de seus quase 75 anos dedicados aos estudos da língua portuguesa, em prol do saber idiomático ao alcance de todos. A obra percorre temas pontuais e instigantes da his-tória da língua portuguesa e estuda as nuances mais sutis e plurais do idioma com um viés informativo, haja vista a contumaz postura linguística exemplar do autor no que tange aos interesses do leitor.




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quarta-feira, 14 de junho de 2023

Confira a lista dos autores selecionados da antologia HISTÓRIAS E POEMAS DE TERROR - VOL. II


Confira a lista dos autores selecionados da antologia HISTÓRIAS E POEMAS DE TERROR - VOL. II:

01 - Daniela Bloc de Castro e Silva - A Casa
02 - Mirian Menezes de Oliveira - UTI
03 - Carolina Schmitt da Silva - Minha vez
04 - Roberto Schima - Um Resquício de Humanidade (Parte I e Parte II)
05 - Claudia Vecchi-Annunciato - Medo
06 - Miguel Lincar - Parasita
07 - Gracita Fraga - A defunta do baile
08 - Mauro M. Massuda - A Herança
09 - Sellma Luanny - "Adiando"; "Em Impureza Imersos" e "A Arara E O Papagaio"
10 - Gilson Médici - O Fantasma de Cristal
11 - Zaccaz - Instinto e Obsessão...

PARABÉNS aos autores selecionados.

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terça-feira, 13 de junho de 2023

Horrores da escuridão, de Cida e Sérgio Simka, em pré-venda


Os escritores e colunistas da revista Conexão Literatura Cida e Sérgio Simka estão com novo livro intitulado “Horrores da escuridão”. Publicado pela Opera editorial, a obra, com lançamento previsto para julho, encontra-se em pré-venda no site da editora.

Mais informações abaixo. 

Sinopse: 

Marcada propositadamente por uma sequência cronológica linear, a história captura um instante da vida do casal Douglas e Adriana, em que o primeiro aproveita o seu descanso merecido para se deliciar com o que adora fazer: a leitura de livros de terror.

No entanto, à medida que lê um estranho livro, comprado em um não menos esquisito sebo, acontecimentos bizarros começam a ocorrer. A princípio, Douglas tenta compreender o que está acontecendo, ao mesmo tempo em que procura esconder de sua esposa as sinistras ocorrências. Tentativa inútil, pois o Mal consegue se mostrar em toda a sua perversidade.

Em uma espécie de revelação, oriunda de uma insólita presença, ele toma a decisão de se desfazer do livro, entregando-o a um parente de sua esposa, por quem nutria frequentes e inamistosas rusgas pessoais e profissionais.

Vendo-se finalmente liberto do maldito livro, Douglas mal sabia que a consequência de seu ato teria um preço alto demais. 

Minicurrículos dos autores: 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021) e Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro se denomina Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). 

 

Link para o livro:

https://operaeditorial.com.br/produto/horrores-da-escuridao/

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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Participe da Antologia Nacional (e-book) TÃO DISTANTE - CONTOS E POEMAS - Leia o edital


PARTICIPE DA ANTOLOGIA (E-BOOK): 
TÃO DISTANTE - CONTOS E POEMAS

POR FAVOR, LEIA TODO O EDITAL

REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO NA ANTOLOGIA DIGITAL 
TÃO DISTANTE - CONTOS E POEMAS

1 - Escreva um conto ou poema sobre a distância entre amigos, parentes, amores, etc.: saudades, lembranças, etc. (livre). Aceitaremos até 4 contos ou poemas por autor. Caso sejam aprovados, os 4  textos serão publicados.

2 - SOBRE O CONTO OU POEMA: até 4 páginas cada conto ou poema, fonte Times ou Arial, tamanho 12, incluindo título. Espaçamento 1,5.
     
3 - Tipo de arquivo aceito: documento do Word (arquivos em PDF serão deletados).

4 - O conto ou poema não precisa ser inédito, desde que os direitos autorais sejam do autor e não da editora ou qualquer outra plataforma de publicação.

5 - Idade mínima do autor para participação na antologia: 18 anos completos.

6 - Envie o seu conto ou poema pré-revisado. Leia e releia antes de enviá-lo.

7 - Só envie o seu texto e inscrição se realmente estiver interessado(a) em participar. Leia todo o edital.

8 - Data para envio do conto ou poema: do dia 12/06/23 até 19/07/23.

9 - Veja ficha de inscrição no final desse texto. Leia, copie as informações e preencha. Envie as informações da ficha + o poema para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: TÃO DISTANTE - CONTOS E POEMAS

CUSTO PARA O AUTOR:

R$ 60,00 para 01 texto aprovado. Caso o autor envie 2 contos ou poemas e tenha os dois (02) selecionados, o valor será R$ 100,00 (terá R$ 20,00 de desconto). Caso o autor envie 3 contos ou poemas e tenha os três (03) selecionados, o valor será R$ 150,00 (terá R$ 30,00 de desconto). Caso o autor envie 4 contos ou poemas e tenha os quatro (04) selecionados, o valor será R$ 200,00 (terá R$ 40,00 de desconto). As informações para depósito serão informadas ao autor no e-mail que enviaremos caso o conto ou poema seja aprovado.
O valor servirá para cobrir os custos de leitura crítica, diagramação e divulgação da obra.

A antologia será digital (e-book) e gratuita para os leitores baixarem através de download, ela não será vendida. A antologia será amplamente divulgada nas redes sociais da Revista Conexão Literatura: Fanpage, Instagram e Grupos do Facebook, que somam mais de 500 mil seguidores.

O resultado será divulgado no site www.revistaconexaoliteratura.com.br e na fanpage www.facebook.com/conexaoliteratura, até o dia 20/07/23.

OBS: Enviaremos certificado digital de participação para os autores selecionados.


NOSSOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:

A) - Criatividade;

B) - Textos preconceituosos, homofóbicos, pornográficos, racistas ou que usem palavras de baixo calão, serão desconsiderados;

C) - Seguir todas as regras para participação.

OBS.: Ademir Pascale, idealizador do concurso, disponibilizou para download uma apostila intitulada "Oficina Jovem Escritor", com dicas para quem está iniciando no mundo da escrita. Baixe gratuitamente, leia e pratique: CLIQUE AQUI.

IMPORTANTE: Envie todas as informações da ficha de inscrição abaixo para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: TÃO DISTANTE - CONTOS E POEMAS

________________________________________

FICHA DE INSCRIÇÃO DO AUTOR(A)

Nome completo do autor(a). Não escreva tudo em letra maiúscula:

Seu Pseudônimo (caso use), para publicação na antologia:

Idade:

Nacionalidade:

Nº do CPF:

Título do poema (Não escreva em letra maiúscula):

E-mail 1:
E-mail 2 (caso tenha):

Biografia em terceira pessoa (escreva sobre você num máximo de 7 linhas. Não escreva todo o texto em letra maiúscula):

_______________________________________

IMPORTANTE: Envie todas essas informações da ficha de inscrição para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: TÃO DISTANTE - CONTOS E POEMAS

O envio da ficha de inscrição + conto (s) ou poema(s) para o e-mail indicado significa que o autor(a) leu todas as informações e regras dessa página para participação na antologia.

Não fique fora dessa. O concurso cultural será amplamente divulgado nas redes sociais.

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OBS.: para conhecer e participar de outras de nossas antologias: clique aqui.

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O MERCADOR DE LIVROS - Novo romance de Roberto R. Martins


Na próxima sexta-feira, 16 de junho, acontecerá na Livraria da Travessa de Botafogo, Rio de Janeiro, o lançamento, pela Arquimedes Edições do livro "O mercador de livros", novo romance de Roberto R. Martins, escritor, ativista de causas sociais desde os anos 60, notabilizado pela pesquisa realizada na década de 1970, quando ainda preso político em São Paulo, que estabeleceu as bases para o livro "Liberdade para os brasileiros – Anistia ontem e hoje", publicado em 1978 pela Editora Civilização Brasileira. Obra de grande impacto político, naquele período do início da abertura política no Brasil, e que alcançou as primeiras colocações entre os mais vendidos no País naquele ano.

Nesta nova obra de ficção, Roberto, atualmente radicado na costa do descobrimento, sul da Bahia, nos brinda com uma grande homenagem a história desta região, à cultura árabe, ao livro, à literatura e seus amantes.

Em "O mercador de livros" George, se preparou para ser um bom vendedor de livros. Aprendeu técnicas, abordagens, psicologia, etc., mas não poderia prever, que ao optar por trabalhar no sul da Bahia, seria apresentado em Eunápolis, por um dentista, ao maior amante de livros do mundo, o descendente sírio-libanês, Sr. Almasor.

– Muito interessante – disse o vendedor. Claro que gostarei muito de conhecer tal personagem. Deve ser um homem muito culto...

– Quanto a isso, não sei, disse o dentista. Mas que gosta de livros, tenho certeza.

A partir dessa auspiciosa apresentação George viria a conhecer Livrônio, Leiturino, Livraria e aos gêmeos Livronildo e Livronilda, filhos de Almasor. Escutaria as histórias de seu pai desde as arábias, a imigração, e de como Almasor enriqueceu no último polo madeireiro da Mata Atlântica, fins do ciclo do jacarandá, e ajudaria a construir a misteriosa promessa que fez ao pai no leito da morte: 5 mil metros de livros...

O motivo desta estranha promessa é um mistério que o leitor só vai conseguir desvendar lendo com prazer o livro até o final.

Leia também a resenha "O mercador de livros: impressões de uma leitora em encantamento", da escritora Ariádini Santos no link https://arquimedesedicoes.com.br/o-mercador-de-livros .

Lançamento

Arquimedes Edições e Livraria da Travessa, convidam para o lançamento do livro

O MERCADOR DE LIVROS de Roberto R. Martins

Dia 16/06/23 (sexta-feira) às 19:00 horas

Livraria da Travessa Botafogo

Rua Voluntários da Pátria, 97, Rio de Janeiro, RJ

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sábado, 10 de junho de 2023

Entrevista com José Nelson Freitas Farias, autor do livro "O Segredo do Caminho - O Chamado”


Filho de pai estivador na Rede Ferroviária Federal, em Parnaíba, Piauí e mãe, dona de casa. Originário de uma família grande, com mais de 20 pessoas. Casa pequena, onde todos dormiam em rede, uns por cima dos outros e a comida era pouca.
Estudou as primeiras letras na Escola São Francisco dos Capachinhos.

No começo da década de 60, seus pais se transferiram para Fortaleza. Em Fortaleza estudou no Liceu do Ceará onde fundou o jornal “O Estrago”, foi assistente de revisor no jornal “O Povo” e participou ativamente do Clube dos Portas Cearenses. Se casou cedo e a literatura ficou guardada por mais de 50 anos. 

ENTREVISTA: 

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário? 

José Nelson Freitas Farias: Quando criança gostava de ouvir os cantadores de cordel e repentistas, no Mercado Municipal, em Parnaíba. Gostava também de livros de história. Como éramos muito pobres, minha madrinha, Criselite, que era professora, sempre me levava livros.  Sempre fui um leitor voraz. Adorava ler história geral. Lia e ficava penando naqueles povos antigos, em suas guerras e em como viviam as famílias. 

Desde muito cedo fui um devorador da literatura. Jose de Alencar, Castro Alves e Machado de Assis eram os meus autores preferidos.

Quando li o Guarani, foi como se entrasse em um sonho. E ao ler o Navio Negreiro de Castro Alves, foi uma imersão na história. O livro de Machado de Assis que mais gostava era “O Alienista”. Quando o li, fiquei durante muitos dias impressionado, encafifado, imaginando como seriam as pessoas daquela cidade. Depois de adulto meu livro de cabeceira passou a ser “O Velho e o Mar”. 

Em Fortaleza, todo ano o Clube dos Poetas Cearenses publicava uma Antologia. Participei de duas e escrevi contos e poemas que foram publicados nos jornais. Naquela época a poesia e a literatura era vista como um pano de fundo para a subversão. Muitos de nós foram censurados e eu tive um poema que o jornal recursou. Esse poema e muitos outros acabei perdendo. Aqueles tempos eram muito difíceis. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro "O Segredo do Caminho - O Chamado”. Poderia comentar? 

José Nelson Freitas Farias: Trata-se de uma Trilogia e esse é o primeiro livro da saga. Essa história sempre esteve comigo, desde quando ouvi pela primeira vez “O Pavão Misterioso”, lá nos idos de 1957. Durante mais de 50 anos, sonhei, vivi e muitas vezes, mesmo acordado ouvi e presenciei algumas das cenas que se passa no livro. 

Tentei fazer uma narrativa que lembrasse a cultura de cordel, substituindo o verso pela prosa. Como toda literatura de cordel, trata-se de uma história épica. 

Essa é a sinopse da obra: um dia as galáxias se alinharão, e esse alinhamento poderá causar o desequilíbrio das forças universais e a destruição do universo. Para impedir o alinhamento, os Magos ungiram com seus poderes 33 pedras e as lançaram no espaço. Essas pedras circum-navegaram a imensidão do universo, absorvendo sua energia para permitir a montagem do “Colar Universal”. As pedras vagaram por muitas eras e finalmente caíram, aleatoriamente, na Terra, para os Magos, um planeta insignificante.

 

Para recolher as pedras, os Magos percorreram todas as galáxias em busca de um herói especial e descobriram que Yakecan e Anahi, dois índios Tupi-Guarani, seriam os escolhidos.

 

Os dois terão que comandar um exército, enfrentar os Guardiões do Caminho, cruzar os sete portais, recolher as pedras, montar o colar e entregá-lo ao Rei de Iria Flavia, antes que as galáxias se alinhem.

 

É isso o que oferece a obra “O Segredo do Caminho”: admirar e conhecer esses heróis que saíram da Floresta Amazônica para salvar o universo. 

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro? 

José Nelson Freitas Farias: O roteiro, não nesse formato, já estava esboçado há muito tempo. Na realidade a história ficou amadurecendo por mais de 50 anos. Ela se apresentou por inteira quando fiz, em 2019, o Caminho de Santiago de Compostela, fazendo o Caminho Frances. 

Iniciamos, eu e minha esposa, por Sanit Jean Pierd Port, uma cidadezinha medial, nos Pirineus Franceses e seguimos o caminho por quase 1.000 km, cruzando todo norte da Espanha, até Santiago de Compostela. Foram 31dias caminhando, dormindo em albergues públicos, com 20 ou 30 pessoas no mesmo quarto, convivendo com gente de mais de 30 nacionalidades, mesmo não falando nenhuma outra língua, além do português. 

Foi nessa peregrinação que conheci os que depois viriam a ser meus personagens. Ou seja, grande parte dos personagens estiveram conosco nessa peregrinação de vida. 

Entre as pesquisas sobre o “Big Bang” e outros temas que envolvem a criação do universo, passando pela Bíblia, teoria quântica, a lei da relatividade e muitos, foram dois anos. Li muito sobre Amazônia e os indígenas, antes e depois de Cabral. 

Não foi por acaso que escolhi um casal de índios Tupi-Guarani para serem os heróis dessa história. Foi minha forma de fazer uma homenagem e um tributo a eles. Os heróis poderiam ser quaisquer pessoas, mas a escolha de Yakecan e Anahi, não foi por acaso. Vendo o que estamos fazendo com nossos ancestrais, foi minha forma de amplificar a importância que eles tiveram, tem e terão em nossa história. Não se pode, em função do dito progresso dizimar uma cultura e um povo.  

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

José Nelson Freitas Farias: Uma cena que acho antológica é a da despedida final de Anahi e Yakecan, antes de deixarem a aldeia, nos confins da Floresta Amazonica: 

”Sapaim, juntamente com todos os habitantes da aldeia haviam elaborado um colar de contas multicoloridas e a anciã mais velha, Amana, entregou para eles, dizendo: 

- Esse colar representa cada árvore da floresta, cada semente brotada aqui. E com esse colar vocês estarão ligados, estejam aonde estiverem, com tudo o que a floresta representa. Vocês nunca estarão longe de nós porque esse colar foi banhado com a água do rio que nos dá vida. Vocês são filhos da floresta e como filhos, ela nunca vai abandona-los. Qualquer dificuldade que vocês tiverem, pensem em como estaremos e peçam a essas arvores que os protejam como nos tem protegidos há tantos e tantos anos. Cada conta desta, representa mil arvores que estão aqui desde sempre, então, vocês levam um poder infinito – e colocou o colar, no pescoço de cada um. 

Depois deste ritual eles partiram sem olhar para trás, seguindo sempre no sentido do grande rio”. 

E tem uma outra, que descrevo o Kuarup: 

Os últimos raios de sol cortavam o horizonte com sua luz vermelho e azul, intensos. A lua já começava a se sobrepor e eles se sentaram, exaustos e cantaram cantigas de cada uma das suas terras. 

Yakecan aproveitou e convidou alguns guerreiros e guerreiras para aprenderem a dançar o kuarup. 

“O Kuarup é um ritual de homenagem aos mortos, celebrado pelo seu povo. O rito é centrado na figura de Mawutzinin, o demiuro e primeiro homem do mundo da sua mitologia. Em sua origem, o Kuarup teria sido um rito que objetivava trazer os mortos de novo à vida. 

Yakecan explicou que o Kuarup é uma festa alegre, onde cada um coloca a sua melhor vestimenta na pele. Na visão de seu povo, os mortos não querem ver os vivos agindo de forma triste ou feia. Para representar os mortos eles organizam toras de madeiras que são alinhadas no centro do terreiro em frente às malocas”. 

Conexão Literatura: Como analisa a questão da leitura no país? 

José Nelson Freitas Farias: O Brasil sempre foi um pais de uma cultura diversificada. Muitos dizem que no Brasil se ler pouco, mas, acho que há um engano neste comentário. O brasileiro gosta de ler, o que precisamos fazer é colocar o livro e os autores mais próximo do público. 

Estive visitando a Biblioteca Pública perto de casa e achei maravilhoso o trabalho que eles fazem. Toda semana, nas quartas feiras, tem o Clube de Leitura, quando selecionam um autor e uma obra e as pessoas da comunidade leem e discutem o que leram. Essa é uma ação que precisa ser multiplicada. 

Assim como todos os produtos nacionais, o que precisa ser feito é baratear mais o livro, o acesso a cultura. Os altos impostos que pagamos é um entrave para que o livro chegue mais perto do leitor. 

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deve proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

José Nelson Freitas Farias: Quem tiver interesse, pode me acompanhar no meu Instagram: @freitasfariasescritor, no Facebook https://www.facebook.com/josenelson.freitas e no Linkedin www.linkedin.com/in/freitas-jose-nelson 

A obra, em mais alguns dias estará disponível em todos os sites de venda de livros, mas, por enquanto, está disponível no site da Editora CRV:

https://www.editoracrv.com.br/produtos/detalhes/37765-o-segredo-do-caminho-bro-chamadobrcolecao-os-guardioes-do-caminho-o-colar-universalbr-volume-1 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

José Nelson Freitas Farias: Atualmente estou com dois projetos em curso: concluir o segundo (Os Guardiões do Caminho) e o terceiro (O Colar Universal) livros da Trilogia e terminar a edição do meu primeiro livro infantil: O Diário da Lótus. 

Esse é o diário que fiz para minha filha mais nova, a minha cadelinha, Lótus Farias que, inclusive tem Instagram: @lotusfarias. Um livro mais ilustrado do que narrativa. 

Neste diário a Lótus coloca suas angustias, seus medos, seus pesadelos e seus momentos de felicidades. Não é porque escrevi, mas está um livro muito humano, no olhar da minha cadelinha. 

Perguntas rápidas: 

Um livro: O Velho e o mar 

Um (a) autor (a):  Erico Verissimo

Um ator ou atriz: Marlon Brando

Um filme: O Senhor dos Anéis

Um dia especial: O dia do nascimento da minha primeira filha. 

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

José Nelson Freitas Farias: Mesmo sendo um autor iniciante, minha obra estará na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em setembro e, na FLIP – Feira da Literatura Internacional de Paraty, em novembro. 

No dia 05 de julho, faremos um pré-lançamento na Livraria Martins Fontes, na Av. Paulista, 509 das 18:00 as 21 horas. Estou muito ansioso e espero que seus leitores possam nos prestigiar. 

Agora, por último, agradecer pela oportunidade de contar um pouco sobre minha obra e minha vida.

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